quarta-feira, 1 de abril de 2015

A mídia e o complexo de vira-lata

A desconcentração da publicidade oficial

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Alguma coisa é melhor que nada.

É sob essa lógica que se deve analisar a decisão do governo Dilma de desconcentrar as verbas de publicidade oficial.

É menos do que o que deveria ser feito: uma regulamentação que modernize a legislação da mídia e rompa o olipopólio há tanto tempo dominante.

Maioridade penal: Um grande passo atrás

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais destacam, nas edições de quarta-feira (1/4), a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, da proposta de emenda constitucional que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. As reportagens registram que a iniciativa foi apoiada majoritariamente pelos principais partidos da oposição – PSDB, DEM e Solidariedade – com adesão da maior parte da bancada do PMDB, que oficialmente ainda integra a aliança governista.

Desafios contra a ofensiva golpista

Editorial do site Vermelho:

Os partidos de esquerda e os movimentos sociais organizados iniciaram nos últimos dias o que se pode considerar uma contraofensiva ao brutal ataque das forças de direita. Nesta terça-feira (31), ocorreram plenárias em diversas capitais, num gesto de resistência e luta, mobilização e unidade. O mais significativo de todos esses atos foi a Plenária Nacional dos Movimentos Populares por Mais Democracia, Mais Direitos e Combate à Corrupção, em São Paulo, que contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Sonegação é 7 vezes maior que corrupção

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

Nenhum assunto rivaliza com as notícias sobre corrupção na cobertura e no destaque dados pela mídia, um sinal da importância devidamente atribuída ao problema pelos cidadãos. Males de proporções maiores, porém, continuam na sombra. A sonegação de impostos, por exemplo, tem sete vezes o tamanho da corrupção, mas recebe atenção mínima da sociedade e do noticiário.

O atentado fascista à sede do PT

A mídia e o golpe militar de 1964

Por Altamiro Borges

Este 1º de abril marca os 51 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.

Ato em defesa da legalidade democrática

Por Mariana Serafini, no site da UJS:

Uma grande festa de bandeiras vermelhas tomou conta da capital paulista nesta terça-feira (31) durante uma plenária dos movimentos sociais com o ex-presidente Lula. O dirigente dos trabalhadores afirmou repetidas vezes que defender a legalidade do mandato da presidenta Dilma Rousseff significa defender a soberania da escolha do povo brasileiro celebrada nas urnas durante as eleições presidenciais em outubro passado.

"Não haverá golpe sem resistência"

Por Maura Silva, no site do MST:

Lideranças dos movimentos populares, centrais sindicais e partidos políticos realizaram na noite desta terça-feira (31), na Quadra dos Bancários, em São Paulo, uma plenária estadual com mais de 2 mil pessoas para defender a democracia, a reforma política, a Petrobras e os direitos trabalhistas.

“Estamos aqui em defesa de um legado dos últimos 12 anos que elevou a capacidade e melhoria da qualidade de vida da classe trabalhadora. Precisamos defender esse projeto político que nós construímos”, disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.

Lula e a plenária do movimento social

Por Renato Bazan, no site da CTB:

Aconteceu na noite desta terça-feira (31) o conjunto de plenárias que, em todo o Brasil, pretendem dar o impulso para a unificação das pautas dos movimentos progressistas. Em São Paulo, o Sindicato dos Bancários sediou o “Grande Ato em Defesa da Democracia, da Petrobras, dos Direitos Sociais e Trabalhistas e por uma Reforma Política Democrática”, cuja apoteose foi um discurso de mais de 45 minutos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além de Lula, se manifestaram outras importantíssimas lideranças da esquerda, como Adilson Araújo (presidente da CTB), Renato Rabelo (o presidente do PCdoB), Vagner Freitas (presidente da CUT), Ruy Falcão (presidente do PT), Vic Barros (presidenta da UNE) e Maria Izabel Azevedo Noronha (presidenta da APEOESP).


Plenária reafirma unidade por democracia

Foto: Roberto Parizotti
Por Isaías Dalle, no site da CUT:

A Plenária Plenária Nacional dos Movimentos Populares por Mais Democracia, Mais Direitos e Combate à Corrupção realizada na noite desta terça (31) em São Paulo começou com música ao vivo. Música brasileira de tons políticos, claro, afinal foi um ato e uma festa em defesa do Brasil democrático que busca a superação das injustiças sociais e luta, contra diferentes e poderosos interesses, por sua soberania e desenvolvimento.

terça-feira, 31 de março de 2015

Ibope derrotado na Justiça. Globo treme!

Por Altamiro Borges

A Rede Globo acaba de sofrer mais um baque. Após 14 anos de disputa judicial, o SBT conseguiu finalmente vencer a ação movida contra o Ibope. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça recusou recurso do instituto de pesquisa e manteve, em decisão final, a sentença de 2003 que o obriga a revelar os dados confidenciais de sua metodologia de aferição de audiência – a sinistra "caixa-preta" que sempre foi acusada de beneficiar a TV Globo. "O processo acaba de ser declarado 'transitado em julgado', ou seja, não cabem mais recursos. O SBT aguarda apenas o cumprimento da sentença", informa o jornalista Paulo Pacheco, do site especializado "Notícias da TV".

OAB e CNBB exigem: #DevolveGilmar

Por Altamiro Borges

Há um ano o ministro Gilmar Mendes está "sentado" no projeto que proíbe as doações das empresas para as campanhas eleitorais – uma das principais fontes de corrupção do sistema político brasileiro. Em abril do ano passado, ele fez pedido de vista no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), quando o placar já era de seis votos favoráveis ao fim das doações privadas para candidatos e partidos – o que garantia a aprovação do recurso na corte formada por onze ministros. De lá para cá, o sinistro Gilmar Mendes – indicado pelo ex-presidente FHC e autor de nebulosas sentenças – simplesmente inviabilizou a aplicação desta medida que arejaria a democracia nativa. Agora, porém, ele é alvo de intensa pressão da sociedade, que exige – nas redes e nas ruas – o fim do financiamento privado.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Interesse por trás do ataque à Petrobras

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Por José Sergio Gabrielli de Azevedo, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


A Petrobras foi posta em uma encruzilhada histórica, e os desdobramentos da investigação da Justiça e de futuras decisões administrativas podem colocar em xeque não só o legado dos últimos anos, mas também a sobrevivência da companhia como big player do mercado e a política de Estado que projeta um futuro promissor garantido pelo pré-sal. Não se trata de uma previsão catastrofista, e sim de um alerta da real necessidade de depurar toda a onda de ataques à imagem e à reputação da estatal e defender seu papel estratégico para o desenvolvimento econômico do país, o legado construído nos últimos doze anos e a sobrevivência de toda sua cadeia produtiva.

Ombudsman e a arrogância da Folha

Do blog de Zé Dirceu:

No reinado absoluto que comandam sem nenhuma regulação na área – já se faz tarde essa regulação e ninguém tem coragem de elaborá-la… –, os grandes veículos de comunicação cometem tantos absurdos e desinformam tanto seus leitores nas manobras de manipulação que promovem que, as vezes, surpreendem até seus próprios quadros jornalísticos.

O pesado legado de Joaquim Barbosa

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

Na briga política com “P” maiúsculo, quando se traça estratégias de disputa com grupos oponentes, define-se um limite além do qual não se deve ultrapassar, por razões éticas ou para não abrir precedentes que, no futuro, possam se voltar contra o próprio grupo que não observou esse limite. Em ambos casos, a preservação dos instrumentos de luta democrática é a preocupação central.

"Vem pra Rua" e o efeito Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Lembram das “tuitadas” do Pastor Silas Malafaia que fizeram Marina Silva sair correndo para mudar seu programa e dar o dito pelo não dito?

Pois o astrólogo Olavo de Carvalho é o novo Malafaia esotérico, agora em relação ao líder do movimento “Vem pra Rua”, o senhor Rogério Chequer, um ex-operador de mercado financeiro nos Estados Unidos que voltou ao Brasil (aqui, aqui e aqui) depois de anos fazendo fortuna nos Estados Unidos. Supõe-se, é claro, que tenham sido as saudades e não problemas financeiros que determinaram a volta de Chequer ao Brasil.

Deserção do PMDB paralisa o governo

Por Breno Altman, em seu blog:

Há poucas dúvidas sobre qual a marca da atual situação política: está em curso impetuosa ofensiva conservadora, destinada a recuperar o governo nacional e a reverter políticas públicas implementadas desde 2003.

Não se trata apenas da direita extrainstitucional e dos partidos de oposição, que se lançam contra o mandato conquistado nas urnas pela presidente Dilma Rousseff e ameaçam a ordem constitucional.

Folha e o 'suposto' primo de Beto Richa

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

São dias divertidos para as redes sociais.

Outro dia Reuters e Globo deixaram escapar uma matéria não revisada, onde se lê uma engraçadíssima observação do redator, entre colchetes: “pode tirar, se achar melhor”.

No caso, o trecho que poderia ser “tirado” era uma observação sobre a corrupção no governo FHC.

E agora, Sérgio Moro?

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A descoberta de que o conjunto das empreiteiras investigadas na Lava Jato responde por 40% das doações eleitorais aos principais partidos políticos do país - PT, PMDB, PSDB - entre 2007 e 2013 é uma dessas novidades imensas à espera de providências a altura.

Permite uma nova visão sobre as denúncias envolvendo a Petrobrás, confirma uma distorção absurda nas investigações e exige uma reorientação no trabalho da Justiça e do Ministério Público.