terça-feira, 28 de abril de 2015

1º de Maio e a luta contra terceirização

Editorial do site Vermelho:

Nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos, no final do século 18 e início do século 19, a jornada de trabalho chegava a alcançar 17 horas diárias.

Férias, descanso semanal remunerado e aposentadoria inexistiam. Homens, mulheres, adolescentes e inclusive crianças trabalhavam, literalmente, até morrer de exaustão, fome e doenças.

Famintos e oprimidos, os operários começaram a criar “caixas de auxílio mútuo”. Estes organismos de solidariedade classista, que depois deram origem aos sindicatos, foram também os embriões de diversos movimentos reivindicatórios.

Globo é subsidiada pelo Tio Sam

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Mais uma contribuição do Cafezinho para os 50 anos da TV Globo.

Estudando as edições do Globo nos primeiros meses de 1964, quando o jornal aos poucos vai assumindo o protagonismo do golpe civil-militar contra João Goulart, encontro, no dia 19 de março daquele ano, um editorial na primeira página que me pareceu positivamente engraçado.

A "Folha" tira zero em história

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Deixei para comentar hoje porque é irrelevante a olhos vistos a matéria da Folha de ontem que diz que a anunciada fusão entre o PTB e o DEM seria uma “união que juntaria herdeiros de Getúlio e Lacerda“.

Pura tolice.

Nem os de um, nem os de outro.

Um Estado de mal-estar na Europa

Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

Em 12 de abril, 400 migrantes africanos e árabes morreram entre a Líbia e a Itália em um naufrágio de um barco superlotado. Por si só, uma tragédia chocante, mas relegada a cantos de páginas e alguns segundos do noticiário da tevê, em contraste com a cobertura exaustiva da morte de 150 europeus em um desastre aéreo, para não falar dos 12 de um atentado.

Os prejuízos causados pela terceirização

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Globo: Uma história pela metade

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os 50 anos da TV Globo foram lembrados ao longo da semana que passou e celebrados no domingo (26/4), com uma festa para centenas de funcionários no Rio de Janeiro. As inserções de um quadro especial no Jornal Nacional, comandado pelo apresentador e editor William Bonner, serviram para apresentar em doses diárias um resumo da história da emissora, com destaque para alguns episódios controversos em que foi protagonista.

União para barrar a terceirização

Por Vito Gianotti, no jornal Brasil de Fato:

Milhares de trabalhadores saíram às ruas no dia 16 de abril contra o PL 4.330, que dá às empresas a possibilidade de terceirizar todas as suas atividades. Um exemplo bem simples de como as coisas podem passar a funcionar: uma padaria pode contratar uma empresa para fazer o pão. Quantos foram para as ruas? Muitos, poucos? Um pinguinho, um pingão? É inútil comparar com outras manifestações. Fomos muitos para as ruas. Porém, a imensa maioria dos trabalhadores do Brasil não tomou conhecimento desses atos. Não porque não esteja interessada, mas porque se comunicar com a gente de um país tão grande é difícil. Tem-se que ter uma máquina muito lubrificada funcionando.

Contra o silêncio de Dilma no 1º de Maio

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A notícia de que Dilma Rousseff decidiu recolher-se a um silêncio obsequioso no 1º de Maio é preocupante.

Mais do que nunca, em 2015 ela deve uma palavra em defesa dos trabalhadores brasileiros.

A maioria da população, que precisa do salário e outras garantias para pagar as contas do fim do mês, encontra-se, desde o início do ano, sob uma ameaça angustiante sobre suas vidas e seu futuro.

Moro será denunciado por abuso de poder

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Os mais de 3 mil comentários de apoio que os leitores desta página deixaram no post anterior fizeram do texto o que pretendia ser: um abaixo-assinado contra o juiz Sergio Moro.

Como expliquei naquele texto, esses comentários servirão para que o Conselho Nacional de Justiça perceba que a reclamação que irá receber contra esse magistrado não saiu da minha cabeça, mas de sentimento de um setor da sociedade.

Petrobras e o "domínio do boato"

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Os jornais foram para as ruas, na última semana, dando como favas contadas um prejuízo de 6 bilhões de reais na Petrobras, devido a casos de corrupção em investigação na Operação Lava a Jato. Seis bilhões de reais que não existem. E que foram colocados no “balanço”, como os bancos recorrem, nos seus, a provisões, por exemplo, para perdas com inadimplência, que, quando não se confirmam, são incorporadas a seus ativos mais tarde.

Hoje a festa não é da Globo

Marta desembarca do PT direto para 'Veja'

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Marta descobriu que o PT traiu os brasileiros. Com uma “avalanche de corrupção”. Mas ela só fez a descoberta entre o mensalão e o petrolão. “Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia”, afirma a ex-prefeita na entrevista que deu às páginas amarelas da revista Veja.

Mas, quando foi mesmo que ela descobriu a verdade? Ah, sim, depois de não ter o seu nome nem cogitado para a corrida ao governo de São Paulo em 2014, “embora eu tivesse 30% das intenções de voto”. Foi aí que ela viu a luz.

Adeus, Inês Etienne Romeu

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

A ex-presa política Inês Etienne Romeu morreu hoje de manhã (segunda-feira, dia 27 de abril de 2015), dormindo. Foi a melhor maneira que a morte encontrou para compensá-la da dor que foi sua vida. Inês viveu 72 anos de idade porque teimou em viver. Foi a única sobrevivente da Casa da Morte, em Petrópolis, um aparelho clandestino de tortura da ditadura que seviciou e executou adversários do regime militar. Saiu de lá graças a denúncias de sua prisão ilegal, que repercutiram internacionalmente.

domingo, 26 de abril de 2015

Imagens da "descomemoração" da Globo

Da revista Fórum (Fotos: Mídia Ninja/Jornalistas Livres):

Neste domingo (26), dia em que a Rede Globo completa 50 anos, movimentos sociais realizaram atos em pelo menos três grandes cidades brasileiras. O objetivo era claro: “descomemorar” a data. De tentativa de fraudar eleições a sonegação fiscal, as razões para tal são inúmeras.

Se na última semana o Jornal Nacional exibiu uma retrospectiva sobre o jornalismo da emissora, que a exaltou de todas as formas e tentou colocá-la como vítima - e não fiel apoiadora - da ditadura militar, os movimentos se articularam para denunciar todos os “podres” cometidos pela Globo em seu meio século de vida (para lembrar alguns, clique aqui).

Confira imagens de algumas dos protestos:


São Paulo

Ato caminhou para a sede da Rede Globo, na zona sul de São Paulo.



(Sergio Silva)

Ato da “descomemoração” da Globo em SP

Foto: Marcia Minillo/RBA

Por Igor Carvalho, na Rede Brasil Atual:

Na era em que o combate à corrupção e o discurso da moral estão na ponta da língua, a Rede Globo e sua história de desvios e manipulações parecem passar incólumes pelo crivo crítico daqueles que vestem verde e amarelo. A turma da CBF moradora em São Paulo preferiu neste domingo (26) ficar em casa – presumivelmente vendo a final do campeonato paulista e o Faustão –, enquanto centenas de pessoas de diversos movimentos sociais se manifestavam contra a emissora da família Marinho e seus 50 anos de histórias de contribuições à ditadura, às elites e ao conservadorismo do país.

Os professores e os jagunços da mídia

Por Altamiro Borges

Diante das lutas dos trabalhadores, a mídia patronal sempre adotou um comportamento padrão. Num primeiro momento, ela invisibiliza as mobilizações. Assembleias, passeatas e greves não são notícias – e, como não aparecem no “Jornal Nacional” da TV Globo, elas não existem. Já num segundo momento, se a mobilização ganha força, a mídia simplesmente criminaliza a categoria. Os grevistas passam a ser culpados pelo congestionamento do trânsito – que são bem raros nos centros urbanos. Este padrão de manipulação é explícito na cobertura “jornalística” da greve dos professores de São Paulo, que já dura mais de 40 dias e enfrenta com coragem a intransigência do governador Geraldo Alckmin.

A careta de Rachel Sheherazade

Por Altamiro Borges

Talvez frustrada com o refluxo das marchas golpistas – que ajudou militantemente a convocar –, a apresentadora Rachel Sheherazade anda meio irritadiça. Na semana passada, ela protagonizou mais uma cena de descontrole emocional. Na quinta-feira (23), ela fez cara feia ao vivo durante a exibição do telejornal “SBT Brasil”. No dia seguinte, após levar uma bronca da direção do jornalismo da emissora, ela saiu esbravejando contra seus colegas de redação. O jornalista Flávio Ricco, do site UOL, relatou mais este momento de fúria da âncora direitista e egocêntrica. Vale conferir:

Lobão, o BB e a pátria educadora

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Lobão não faz nada que preste em música há décadas, se é que algum dia fez.

Mas nas horas vagas do ativismo político de direita obtusa ele continua tentando.

A música na qual ele aposta agora - divulgada com estrondo pela Veja  chama-se A Posse dos Impostores.

Não consegui ouvi-la inteira, mas li a letra.

O embate entre o trabalho e o capital

Editorial do site Vermelho:

A classe trabalhadora brasileira sofreu na última quarta-feira (22), nova derrota na Câmara Federal, com a aprovação da chamada emenda aglutinativa ao Projeto de Lei 4330, que permite a terceirização ampla e ilimitada da força de trabalho, incluindo a atividade fim nas empresas privadas.

Em relação ao projeto anterior aprovado na semana passada, os destaques votados na sessão desta quarta-feira só beneficiam os empresários e prejudicam fortemente o trabalhador. Abre-se uma nova era nas relações trabalhistas no Brasil, de salários ínfimos, precarização máxima e enorme insegurança para os trabalhadores.

Governo começará a semana mais forte

Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

O governo iniciará a semana bem mais forte do que tem estado nas últimas semanas. Dilma avançou ainda mais um pouco para fora do cabo das tormentas que caracterizou os primeiros meses de sua nova gestão.

A decisão do PSDB, de insistir no impeachment, revelou-se um tiro no pé.