segunda-feira, 25 de maio de 2015

A farsa da "Marcha da Liberdade"

Por Leandro Fortes, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Marcha da Liberdade saiu de São Paulo no dia 24 de abril para percorrer os 1.015 quilômetros que separam a capital paulista de Brasília.

Quando eu estive na Força Aérea, participei de marchas forçadas nas estradas de Minas Gerais e, na época, o cálculo de distância percorrida pela tropa era de 4km/hora.

As táticas da mídia para abafar a Zelotes

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Folha se tornou um jornal muito esquisito.

Fui dar uma olhada na capa do portal. Sem surpresa: só dá Lava Jato, Dirceu, o de sempre.

A manchete é sobre a prisão de um empresário que tinha feito pagamentos a Dirceu, pelos serviços de consultoria que o ex-ministro prestava, sem esconder isso de ninguém.

A parcialidade da 'Folha' contra Haddad

Por João Feres Júnior e Luna de Oliveira Sassara, no site Manchetômetro:

Infelizmente, a campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo já começou, pelo menos nas páginas da Folha de S. Paulo. O tratamento intensamente desfavorável do governo, de Dilma Rousseff e do PT continuam depois da eleição, como revelam as análises do período pós-eleitoral recentemente publicadas pelo Manchetômetro (http://www.manchetometro.com.br/cobertura-2015/). Mas o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, provável candidato à reeleição pelo PT, vai se tornando alvo preferencial de práticas jornalísticas para lá de questionáveis por parte da Folha.

O ajuste fiscal no triste reinado de FHC

pataxocartoons.blogspot.com.br
Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Na medida em que o governo federal vai apresentando o conjunto de propostas de ajustes da economia brasileira elevam-se as críticas da oposição, que chegam a identificar, inclusive, como “traição” ao discurso da então candidata Dilma em 2014. A despeito disso, cabe lembrar a situação ocorrida em 1999, primeiro ano do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (1999-2002).

Sonegação: HSBC faz as malas

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

Na quarta-feira, 13, o burburinho em torno da provável venda do HSBC no Brasil indicava a possibilidade de realização do negócio ainda neste semestre. Com ativos totais de 150 bilhões de reais, trata-se do quarto banco privado no Brasil, antecedido por Itaú, Bradesco e Santander, e o sétimo na classificação geral. Bradesco, BTG Pactual e Santander compõem a relação de possíveis compradores, seguidos pelo canadense Scotiabank, por chineses como o Industrial & Commercial Bank of China e o espanhol Bilbao Vizcaya. O montante do negócio, especula-se no País e no exterior, oscila em torno de 5 bilhões de dólares, equivalente a 1,6 vez o valor patrimonial do quarto trimestre do ano passado.

Por dentro do mercado eleitoral

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O fim de semana mostra uma imprensa com os sinais invertidos: os jornais chamados de genéricos politizam a economia, produzindo certa confusão em torno do ajuste em tramitação no Congresso, e o principal diário de economia e negócios apresenta a melhor análise do projeto de reforma política que causa grande desentendimento no Parlamento.

Se o referendo da Irlanda fosse no Brasil


Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A católica Irlanda tornou-se, neste sábado (23), o primeiro país do mundo a garantir, através de referendo popular, que o casamento de duas pessoas do mesmo sexo seja previsto na Constituição.

A união civil estável já era permitida desde 2010. Agora, todos e todas terão acesso à adoção conjunta, guarda compartilhada e concessão de benefícios sociais, entre outros. Circulam na rede histórias de irlandeses que, morando fora do país, retornaram apenas para votar pelo “sim'' e ajudar a escrever a história do seu tempo.

A aliança estratégica Brasil e China

Editorial do site Vermelho:

Os 35 acordos bilaterais entre Brasil e China, assinados nesta terça-feira (19) pela presidenta Dilma Rousseff e pelo primeiro-ministro Li Keqiang, têm um significado que vai muito além de uma parceria comercial e econômica, embora este seja, sem dúvida, um aspecto fundamental.

Apenas o acordo firmado entre os bancos de Desenvolvimento e de Comércio da China com a Petrobras vai garantir um aporte de US$ 10 bilhões.

domingo, 24 de maio de 2015

Golpista mirim é socorrido pelo Samu

Por Altamiro Borges

Este mundo é cheio de ironias. Kim Kataguiri, o jovem líder do grupelho fascista Movimento Brasil Livre (MBL), que prega a derrubada de Dilma e a redução do papel do Estado – com o fim dos programas sociais, das cotas nas faculdades e até das blitz policiais contra os motoristas bêbados – foi vítima de um acidente de trânsito na noite deste sábado (23). Ele participava da patética marcha pelo impeachment, que saiu de São Paulo em abril e pretende chegar ao Palácio do Planalto em 27 de maio. No acostamento da estrada entre as cidades de Abadiânia e Alexânia, em Goiás, o pequeno cortejo foi atropelado por um motorista bêbado. Ironias das ironias, os dois feridos foram atendidos pelo Samu – uma criação estatista dos “petralhas”.

“Veja” demite 49 jornalistas. É a crise!

Por Altamiro Borges

Se dependesse da revista “Veja”, com seu famoso complexo de vira-lata, o Brasil já teria sido extinto do mapa mundial. Nas suas “reporcagens” e capas assustadoras, é só desgraça. Nada presta. É caos econômico, corrupção desenfreada, incompetência hereditária e tudo de mau. De tanto esbravejar sobre a desgraceira do país, porém, parece que o Grupo Abril, que edita o panfleto terrorista, é quem está falindo. Já extinguiu inúmeros títulos, vendeu o filão da editora de livros e demitiu centenas de funcionários. Nesta semana, para agravar ainda mais o cenário, a empresa da famiglia Civita anunciou o facão sumário de 45 profissionais da intocável revista “Veja”, algo inédito na história recente.

Globo perde 35% do ibope aos domingos

Por Altamiro Borges

Fantástico e Domingão do Faustão, entre outros programas enfadonhos exibidos pela TV Globo aos domingos, que se cuidem. Seus índices de audiência neste dia tão nobre para os anunciantes seguem em franco declínio. Segundo reportagem do site UOL desta sexta-feira (22), nos últimos dez anos, na medição das 24 horas dominicais, a emissora perdeu 35% em pontos do ibope na Grande São Paulo. O cenário exposto na matéria é dramático e deve ter assustado as empresas – inclusive do governo federal – que bancam os bilionários anúncios publicitários na TV Globo.

A nudez brega da “musa do impeachment”


Por Altamiro Borges

Motivadas pela cobertura generosa e festiva da TV Globo – que inclusive alterou a sua grade de programação –, muitas pessoas participaram ingenuamente das marchas golpistas de março e abril, que exigiram o impeachment da presidenta Dilma e o retorno dos militares ao poder. Agora, algumas delas já devem estar arrependidas e com a sensação de que fizeram papel de otárias. A cada dia surgem novos fatos envolvendo as figurinhas que protagonizaram estes protestos. Nesta semana, o site de celebridades EGO, do mesmo Grupo Globo, publicou uma nota sobre a empresária Juliana Isen, que ficou famosa por desfilar pelada nas marchas das tradicionais famílias paulistanas e foi eleita a “musa do impeachment”. Vale conferir a breguice da ricaça exibicionista e oportunista.

O líder "fantasma" dos golpistas



Por Altamiro Borges

Na quarta-feira passada (20), o portal G1 – da famiglia Marinho – postou uma curiosa notícia. Um dos líderes do movimento "Vem pra rua", que organiza marchas fascistas e panelaços pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é um notório picareta. Armando Fontoura, o jovem golpista, inclusive foi demitido do cargo que ocupava na Câmara Municipal de Vitória (ES) por "burlar o ponto" – ou seja, o moleque que bravateia contra a corrupção era um funcionário "fantasma". A denúncia só veio à tona agora porque o rapaz – que também se diz apartidário para enganar os ingênuos – foi eleito secretário-geral do diretório municipal do PSDB. Desmascarado, ele já renunciou ao cargo.

Beto Richa sofrerá impeachment?

Por Altamiro Borges

Os tucanos falaram tanto no impeachment, inclusive incentivando os fanáticos golpistas, que podem virar as primeiras vítimas desta proposta em 2015. No Paraná, o governador Beto Richa se atola a cada dia que passa. Após o massacre dos professores em 29 de abril, que gerou uma onda de revolta na sociedade e até repercutiu internacionalmente, agora são as denúncias de corrupção que não param de surgir. Nesta sábado (23), reportagem da Folha confirmou que o grão-tucano recebeu generosas doações de auditores envolvidos em falcatruas na Receita estadual. Diante do caos instalado, juristas paranaenses já elaboraram um pedido de impeachment contra o governador do PSDB.

A mídia de joelhos na Grécia

Por Valia Kaimaki, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Os Estados Unidos, leilões lançados em novembro de 2014 e destinados a atribuir cerca de 1,5 mil frequências do espectro hertziano atingiram US$ 45 bilhões [1]. Nada comparável à Grécia. Ali as redes de televisão e de rádio privadas dispõem de licenças ditas “provisórias” desde 1989. E não pagaram um único centavo ao Estado.

Racismo afeta crianças negras nos EUA

Por Terrell Jermaine Starr, no site Opera Mundi:

Freddie Gray tinha 25 anos de idade quando foi morto pela polícia de Baltimore, nos Estados Unidos. Com essa idade, uma pessoa é ainda muito jovem para morrer, mas as estatísticas do país já estavam contra Gray desde muito antes.

Nos EUA, crianças negras são um alvo frequente do sistema judiciário, inclusive por meio de encaminhamentos feitos pelas escolas, que as enviam para os cuidados de autoridades judiciais com muito mais frequência do que o fazem com crianças brancas.

Os "burros de Tróia" na Folha

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Mordida pelo despeito e movida pela ignorância, a Folha segue, diariamente, sua campanha contra os acordos de investimentos feitos pela China com o Brasil.

Nem é preciso dizer que os faríamos com norte-americanos, suecos, alemães, finlandeses ou o que fossem, se as condições forem boas para o Brasil: áreas estruturantes da economia, longo prazo, pagamento não-escorchante, controle nacional, etc.

Rolezinho no shopping de Eduardo Cunha

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Parte do pacote de ajuste fiscal do governo, a Medida Provisória 668/15, aprovada nesta semana pelos deputados não apenas aumenta a tributação dos produtos estrangeiros, mas permite que o legislativo, tal como já o faz o executivo, passe a celebrar parcerias público-privadas, as polêmicas PPPs que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, quer usar para transformar a chamada “casa do povo” em um megaempreendimento empresarial: uma espécie de shopping center explorado pelo setor privado, com lojas, restaurantes e estacionamento pago.

Concentração sabota pluralidade na mídia

Por Daniel Fonsêca, no site do FNDC:

A concentração de mercado é o sintoma maior do diagnóstico dos sistemas de comunicações no Brasil, gerada por dois fatores principais: a falta de limites claros no licenciamento de outorgas de rádio e televisão e a chamada “propriedade cruzada”, que ocorre quando empresas de radiodifusão, que já dominam a infraestrutura (transmissão) e o conteúdo (produção) dos canais, também detêm o controle de meios em outros segmentos de mercado, como jornais e revistas. Esse cenário viola o Art. 220 da Constituição Federal, que proíbe a formação de monopólio ou de oligopólio no setor. E a consequência principal de tamanha concentração é a ausência da pluralidade e da diversidade na programação midiática.

sábado, 23 de maio de 2015

Chico Buarque e a maioridade penal

Por Altamiro Borges

A mobilização contra o projeto que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos ganha força na sociedade. Nesta quinta-feira (21), o compositor e cantor Chico Buarque aderiu à campanha. Uma foto foi postada na página “Amanhecer contra a redução”, no Facebook, com o artista vestindo uma camiseta com a estampa: “Redução não é a solução”. Graças a uma manobra do lobista Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal, o projeto de lei sobre o tema será votado nos próximos meses. A bancada da bala e setores da mídia estão em plena ofensiva pela sua aprovação.