domingo, 5 de julho de 2015

Em defesa da internet e da democracia

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Caros amigos do Balaio,

faz tempo que não temos uma conversa, digamos mais pessoal, sobre os rumos do nosso blog, que completa sete anos em setembro.

Neste trabalho diário de comentar o que está acontecendo no nosso país e no mundo, tanto eu como vocês já passamos por diferentes fases, vivemos muitos altos e baixos, aos trancos, barrancos e solavancos. De vez em quando, é bom dar uma freada de arrumação no burrico para ajeitar as melancias.

Maju Coutinho e o racismo de Gentili

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Sabe por que fanáticos se atreveram a publicar insultos à luz do dia contra a jornalista Maju Coutinho?

Porque eles viram o que aconteceu com Danilo Gentili – herói deles – quando, numa discussão numa rede social, ele mandou um homem negro comer bananas.

A ilusão de Dilma diante da mídia

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Dilma Rousseff tem uma corajosa história de vida que vai muito além da valentia de machões guarnecidos pela imunidade no sinuoso ambiente da política. Muitos deles a discriminam por ser mulher. O que fazer? A presidenta parece capaz de se submeter a sacrifícios pessoais e políticos para atingir os objetivos dela ou para cumprir acordos assumidos.

Assim dissolve-se a democracia no Brasil

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

O declínio da democracia brasileira teve uma noite promissora. Trucidando o regimento, cortando microfones e deixando de lado os ritos mais elementares do Parlamento, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reverteu em menos de 24 horas a votação sobre a redução da maioridade penal.

Não foi a primeira vez. No fim de maio, havia aplicado a mesma manobra para reverter a derrota da PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que enxerta o financiamento empresarial de campanha na Constituição. Isso em meio ao escândalo das “doações” das empreiteiras na Lava Jato. Não houve grande alarde. Por que então não tentar de novo?

O silêncio cúmplice diante do fascismo

Por Jorge Furtado, em seu blog:

Fiquei muitos meses sem escrever por aqui, por excesso de trabalho e por achar que o debate político estava tão alterado que a atitude mais sábia era o silêncio. Esperava que os derrotados das eleições fizessem o mesmo, deixassem passar os primeiros meses do novo governo para cobrar resultados. Meu volume de trabalho não diminuiu, na verdade cresceu, e os derrotados não esperaram nem um dia para subir ainda mais o volume e a grosseria das críticas, muitos pregam em voz alta, sem qualquer pudor, a volta da ditadura militar ou qualquer outro golpe que lhes devolva o poder que perderam nas urnas.

Um salve aos "Jornalistas Livres"

Do site da UJS:

A UJS realizou, na noite dessa quinta-feira (3), uma festa em apoio a campanha que os Jornalistas Livres realizam no “Catarse” para viabilizar a estrutura mínima que necessitam para o funcionamento da rede. Recebemos no espaço cultural “Cortiço” o deputado federal Orlando Silva, dirigentes da UNE, da UBES, da ANPG e da UEE-SP, Fora do Eixo, Liga do Funk, Levante Popular da Juventude, jornalistas do Portal Vermelho e da própria rede “Jornalistas Livres”.

sábado, 4 de julho de 2015

Governo Dilma e os golpes da mídia

Do site da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul:

"A América Latina foi o laboratório do neoliberalismo no mundo, com base no tripé: desmonte do Estado, desmonte da nação e desmonte do trabalho”. Com esta afirmação, o blogueiro e jornalista Altamiro Borges iniciou suas explanações sobre o tema Conjuntura e Mídia, na 17ª Conferência Estadual. Ao longo de duas horas, o palestrante manteve atentos os participantes do evento e fomentou questionamentos importantes sobre a atual situação econômica e política do País, salientando o papel crucial da mídia tradicional na articulação de golpes contra o atual Governo e a democracia brasileira.

Moro pede 'vaquinha' à imprensa

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Na Folha, que cobriu a sessão de bajulação que a imprensa golpista fez para o juiz Sergio Moro em evento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos, que é controlada pela Globo).

Indagado sobre se tem pretensões políticas após a Lava Jato, disse que após o caso quer apenas tirar longas férias. Não falou para onde pretende ir no período de descanso, mas aproveitou para pedir "uma vaquinha dos jornalistas investigativos" para bancar a viagem.

Lula desmente mais uma calúnia da 'Veja'

Do site Vermelho:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciou neste sábado, 4, mais uma mentira operada contra ele pela revista Veja, do grupo Abril. Em sua conta no Facebook, Lula relata nota do colunista Lauro Jardim que afirma que ele teria ido em 19 de setembro de 2012 para o México em um avião pago pela Odebrecht. Leia abaixo, o comentário do ex-presidente em seu perfil na rede social:

'Folha' inventa notícia pró-PSDB

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Está difícil ler o jornal Folha de S.Paulo pelo tanto que tem deturpado a realidade para fazer campanha política em vez de jornalismo. A manchete de ontem (3) “PT quis trazer R$ 20 mi para eleição de Dilma, diz doleiro" parece ter sido escrita pela assessoria do senador Aécio Neves (PSDB). Para entender a matéria que tenta induzir o leitor a tirar conclusões diferentes do que dizem os fatos, temos que fazer "engenharia reversa" em cima das frases.

A "pedalada regimental" de Cunha

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Foi mesmo uma noite tenebrosa, como a definiu Chico Alencar (PSOL-RJ). Uma noite em que a onda conservadora venceu as forças civilizatórias. Não foi um confronto entre governo e oposição, mas entre visões sociais antagônicas. Há tempos não acontecia na Câmara uma sessão tão marcada pelo confronto, a tensão, as agressões verbais e a guerrilha regimental. Nunca depois de sua posse e de sua emergência o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi tão atacado. Mas ele conseguiu, com o que foi chamado de “pedalada regimental”, reverter a derrota da véspera e numa segunda e contestada votação, aprovar, depois da meia noite, a redução da idade penal de 18 para 16 anos. Foram 323 votos a favor e 155 contrários.

Serpentes da segunda noite estão na rua

Por Léa Maria Aarão Reis, no site Carta Maior:

Vimos o filme Retorno a Ítaca, no último fim de semana. Filme decepcionante, de um diretor belga que até então admirávamos, Laurent Cantet, e coautor do roteiro de Leonardo Padura, festejado escritor cubano de O homem que amava cachorros, um amargo crítico do governo do seu país. Preparada para comentá-lo, antes nós assistimos ao vídeo amador da mais recente abordagem dos imbecis fanáticos de direita ao ministro Guido Mantega que almoçava com a mulher num restaurante de São Paulo - cidade cujo bairro dos Jardins e adjacências vão se tornando tristemente conhecidos como um vasto ofidário.

Eduardo Cunha e a miséria civilizatória

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Nem nos mais sombrios períodos da ditadura militar, ou mesmo no Estado Novo varguista, a Câmara dos Deputados foi presidida por um deputado tão flagrantemente desqualificado para o cargo como Eduardo Cunha. Desprovido do mínimo de consciência democrática e convicção republicana, sua presença no comando da Câmara só contribui para degenerar e desmoralizar ainda mais um poder já mal visto pela população.

Mídia criou onda de ódio e fascismo

Do site do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre:


O jornalista Altamiro Borges está preocupado. E não é paranoia de blogueiro esquerdista. Faz muito sentido essa preocupação. Tem fundamento e provas na prática. Pensemos que, desde 1998, na Venezuela, uma vanguarda se estabeleceu na América Latina. Foram eleitos governos progressistas, preocupados com o combate à desigualdade social, com a democratização do acesso a direitos. Mas esse modelo vive uma crise, uma encruzilhada, uma incerteza, como repetiu o painelista da 17ª Conferência Estadual de Bancários(as), em seu painel, do sábado, 4/7, no Hotel Embaixador em Porto Alegre.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A miséria do jornalismo investigativo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Fernando Rodrigues sempre foi um repórter sem discernimento. No longo período em que integrei o Conselho Editorial da Folha, nunca foi tratado a sério pelos conselheiros. Destacava-se pela disponibilidade em aceitar missões obscuras e em fazer o jogo de algumas das piores fontes da República, como o ex-senador Gilberto Miranda e Paulo Maluf.

Hasta la vista, Constituição

Por Jandira Feghali, em seu site:

Rufem os tambores, o Brasil deu um salto tecnológico gigantesco e o mundo inteiro precisa saber. Num piscar de olhos, inventou-se a famigerada máquina do tempo. É com ela que a Câmara dos Deputados vota quantas vezes quiser o mesmo assunto. Basta as pautas conservadoras serem rejeitadas regimentalmente que “volta-se no tempo” e vota de novo. E de novo. Até ganhar. Um perfeito e certeiro tiro na democracia.

Os bastidores do golpe de Eduardo Cunha

Por Maria do Rosário, na revista Fórum:

“Vivenciamos tempos muito estranhos, tempos em que há perda de parâmetros, há abandono de princípios, em que o certo passa por errado, e vice-versa. Não se avança culturalmente assim, quando se torna prevalecente o critério de plantão, abandonando-se a Constituição Federal que a todos, indistintamente, submete”. (Ministro Marcos Aurélio Melo, 02/07/2015)

Na madrugada de quarta-feira, 30 de junho, a Câmara dos Deputados rejeitou proposta de emenda constitucional que previa a imputabilidade de adolescentes a partir de dezesseis anos. A juventude que se mobilizou em todo país e tomou o gramado da Esplanada com seu acampamento, e a frente suprapartidária que lutou incansavelmente e disputou cada voto, tendo como principal arma o diálogo, conquistaram uma importante vitória cuja comemoração durou menos de 24 horas. Um golpe, nos moldes do que ocorreu na votação do financiamento empresarial de campanha, foi dado, transformando a Casa que deveria ser uma das guardiãs da democracia em sua principal inimiga.

Internet.org não é acesso à web

Por Elizângela Araújo, no site do FNDC:

Embora metade dos brasileiros ainda não tenha acesso à internet (IBGE 2015), iniciativas como o Internet.org, liderado pelo Facebook, estão longe de ser uma solução adequada para garantir a entrada dessa parcela da população na rede mundial de computadores. O alerta foi dado por representantes de entidades da sociedade civil durante audiência pública realizada esta semana (30/6), na Câmara dos Deputados, para discutir o possível acordo entre o governo brasileiro e a corporação. Para os ativistas, o desafio da conexão à internet no Brasil deve ser enfrentado a partir da presença e da responsabilidade do poder público, com a complementaridade do setor privado, mas observando as legislações em vigor e a garantia de neutralidade da rede e da livre circulação de ideias e informações, o que o Internet.org não possibilita.

Globo e a resposta de Obama

pataxocartoons.blogspot.com.b
Por Mauro Santayana, em seu blog:

Se há uma cena emblemática, que passará à história, marcando a visita da Presidente Dilma Roussef aos Estados Unidos, neste ano, esta será a resposta dada pelo Presidente Barrack Obama, na coletiva de imprensa dos dois líderes, na Casa Branca, à pergunta de uma jornalista “brasileira”, dirigida à Presidente da República.

Os adesivos criminosos contra Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Que a histeria antipetista criou um mercado do ódio para espertalhões explorarem, não é novidade. E que sempre há trouxas para alimentarem picaretas, também. Um dos aproveitadores mais notórios que acharam um jeito de ganhar dinheiro com a estupidez alheia é o “empresário Marcello Reis, do grupo fascista “revoltados on line”.