terça-feira, 18 de agosto de 2015

A cavalgada de FHC contra a democracia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

FHC não cansa de dizer, e com alguma razão, que trouxe a estabilidade econômica ao Brasil.

Isso, em si, seria uma razão para a posteridade dar a ele o valor de um grande presidente.

Mas ele, nos últimos tempos, está anulando sua, como os ingleses gostam de dizer, finest hour, o seu melhor momento.

Movimentos sociais: "saída pela esquerda"

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

Movimentos sociais e centrais sindicais esperam levar milhares de pessoas às ruas em todo o país nesta quinta-feira (20) com a proposta de construção de uma agenda popular em contraposição à Agenda Brasil e ao ajuste fiscal. As organizações defendem que os trabalhadores não podem pagar pela crise e cobram reformas estruturais. As informações foram dadas em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje (17), em São Paulo.

FHC ainda está solto? A culpa é do PT!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O PiG se lambe com o inconsequente pedido do Príncipe da Privataria: Dilma, renuncie ou reconheça sua subalternidade intelectual.

Ele não tem autoridade moral para recriminar um batedor de carteira.

Comprou a reeleição, saiu do governo para uma fazenda em Minas, tem outra fazenda dentro da metrópole de Osasco e vendeu a telefonia a Daniel Dantas e assemelhados numa Privataria que é a maior roubalheira da história do Brasil.

Marcha fascista foi mais do mesmo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Chega a ser tedioso analisar as manifestações fascistas que, desidratadas, voltaram a dar o seu showzinho de estupidez e bizarrice no último domingo (16/8). Que novidade trouxeram? Acompanharam o aumento da rejeição ao governo ou perderam força apesar de a popularidade de Dilma ter despencado desde a manifestação dessa gente em 15 de março?

O gráfico abaixo mostra, com dados do Datafolha, o que aconteceu na mais dinâmica manifestação fascista do país, a de São Paulo, pois as outras, em termos de público, perderam ainda mais força – e o que aconteceu foi que, apesar do aumento da rejeição a Dilma, o número de manifestantes despencou. Confira:

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os protestos e a estratégia da Globo

Por Gustavo Gindre, na revista CartaCapital:

Muita gente estranhou o recente comportamento da Globo, depois de uma conversa de dirigentes da empresa com senadores petistas. O grupo passou a moderar sua cobertura do governo Dilma e, em editorial do jornal impresso O Globo, chegou a pedir que as forças políticas atuem em prol da governabilidade. Da surpresa surgiram diversas explicações estapafúrdias. De um lado, petistas achando que a Globo teria se rendido à força dos governos do PT. De outro lado, nas passeatas deste domingo 16, houve quem dissesse que a Globo era comunista.

O show de horrores em Copacabana

Um festival de ignorância e estupidez

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                  

Embora o número de manifestantes tenha ficado bem aquém do que esperavam seus organizadores do submundo da política, sinceramente pouco importa se o ato de São Paulo teve mais ou menos de 100 mil pessoas ou se em todos os estados tenham acontecido protestos, mesmo que em alguns uma quantidade pífia de pessoas tenha dado o ar da graça.

A micareta deprimida do impeachment

Por Cláudio Gonzalez

Seria normal, em uma democracia, que a presença de centenas de milhares de pessoas nas ruas pedindo o impeachment de um presidente da República gerasse, no dia seguinte, rumores sobre a iminente queda do governo e comemorações efusivas dos líderes das jornadas de protesto sobre o “sucesso” da mobilização. Mas não é isso que estamos vendo neste 17 de agosto de 2015. Pelo contrário: nas entrelinhas dos editoriais da grande imprensa e na média da opinião dos comentaristas de política existe uma clara percepção de que o movimento pelo impeachment, apesar de ainda ser grande e barulhento, perdeu o viço, desmilinguiu-se, gerando uma situação aparentemente contraditória: o alvo dos protestos parece estar menos incomodado com o resultado das manifestações do que aqueles que convocaram as pessoas às ruas.

A seguir, arrisco alguns palpites sobre as razões para este suposto contrassenso:


Elite branca foi maioria na Paulista

Por Antônio David, no site Carta Maior:

Às vezes dizer o óbvio tem a sua importância. As pessoas que participaram das manifestações no último dia 16 de agosto não são idênticas. Nas ruas, havia de tudo. Pobres e ricos, brancos e negros, trabalhadores e patrões. É fato que a insatisfação desceu. Cabe à esquerda compreendê-la e oferecer saídas. Mas daí a concluir que o "povo" tomou as ruas é um grande equívoco.

O que predominou no domingo?

Sobrou até para Cristiana Lôbo. Ingratos!

Por Altamiro Borges

A jornalista Cristiana Lôbo, comentarista de política da TV Globo e da GloboNews, é uma das mais estridentes opositoras do chamado "lulopetismo" e das forças de esquerda. Durante os últimos treze anos, os seus comentários nada imparciais e sempre venenosos ajudaram a alimentar a intolerância e o ódio de milhares de "midiotas", manipulados diariamente pelo império global. Mas bastou a famiglia Marinho questionar a "marcha dos insensatos" - temendo os efeitos econômicos nos seus negócios e os riscos de convulsão social no país -, para a sempre paparicada Cristiana Lôbo virar alvo da fúria dos fanáticos que ocuparam a Avenida Paulista neste domingo (16). 

"Ku Klux Klan bate panela na Paulista"

Direto de NY: "Mete bala em todo mundo"

Líder faz balanço do "carnacoxinha"

Ataques a Lula atingem a democracia

Editorial do site Vermelho:

Sob a manchete “Muitos Lulas” o jornal Movimento descreveu, em 14 de maio de 1979, a pronta reação dos trabalhadores em greve, em São Bernardo do Campo, à prisão do então sindicalista Luíz Inácio da Silva.

Isso ocorreu há 36 anos e os trabalhadores, que exigiam melhores salários, lutavam contra da ditadura militar e o arbítrio policial.

E agora, para onde caminhar?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A duras penas e com imenso risco para a continuidade do regime democrático, o governo Dilma parece ter retomado – convenhamos, meio à força – a ideia de que o poder político precisa, para se manter, da política, embora a política seja hoje a mixórdia que a mídia e o poder econômico dela fazem.

O monstro golpista, embora já visíveis os contornos de sua face larval, não mostrou – talvez, ainda – capacidade de romper a frágil casca da legalidade e assumir sua forma horrenda sem disfarces “institucionais”.

"Por que não mataram todos em 1964?"

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um aluno me perguntou, tempos atrás, se eu não achava exagero tanta gente falar sobre o golpe de 1964.

Em sua opinião (“Já deu, né?''), o assunto é chato e ele e seus amigos não aguentam mais. Além disso, era muita história triste e isso cansava.

(Ainda bem que era só um futuro jornalista. Nada com o qual devemos nos preocupar.)

Protestos: o que muda no dia seguinte?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Está acabando mais um dia de protestos. Pouco mais de seis da tarde deste domingo, 16 de agosto, as bandeiras, os balões, cartazes e bonecos já foram recolhidos, e o pessoal volta para suas casas. Alguns carros passam buzinando e ouvem-se vuvuzelas ao longe, como após o encerramento dos jogos de futebol.

Tiraram a chupeta do Merval Pereira

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Merval voltou a chorar.

O principal colunista da Globo tem um blog, hospedado no portal do grupo.

Não entendo muito bem, visto que os sites da Globo recebem bilhões de todas as esferas de governo (municipal, estadual e federal), porque o seu blog fica às moscas. Olhei os últimos posts e nenhum possui um mísero comentário.

Dilma ganha fôlego após os protestos

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os protestos de hoje foram menores do que os de 15 de março e os 12 de abril. Isso já era esperado por conta das movimentações nas redes sociais terem sido menos intensas do que das outras vezes. Ao mesmo tempo eles não foram insignificantes e mostraram que, com algum fato novo ou com a piora do cenário econômico, podem ressurgir mais fortes. Ou podem ficar maiores se a Globo decidir entrar em campo com tudo de novo para cobrar alguma fatura. Hoje, a postura da TV dos Marinhos foi mais discreta do que das vezes anteriores, mas na GloboNews o samba do impeachment doido se manteve. Deixando claro que para o governo que eles até desencostaram a faca do pescoço, mas que ela continua ali.

Lula vira alvo das marchas golpistas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

As primeiras cenas, ainda de manhã, provocam desânimo entre âncoras e repórteres da Globo. No intervalo do programa esportivo, perto de 10 horas da manhã, entra o link de Brasília: “são 500 pessoas na Esplanada dos Ministérios…”, diz o repórter. A imagem mostra um imenso vazio. Claro que logo começa um incrível atropelo de números: 2 mil, 5 mil, logo 25 mil pessoas. E segue a imagem do vazio.