sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Apagões, viroses e o futebol na TV Globo

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Copa do Mundo: Alemanha 7 x 1 Brasil. Diagnóstico do Scolari: “Apagão”. Copa América: Brasil desclassificado pelo Paraguai. Diagnóstico do Dunga: “Virose”. Em outras profissões, diagnósticos desse tipo poderiam ser submetidos a conselhos de ética e seus autores, a punições. Diagnósticos sérios, se fossem feitos, iriam buscar as razões dessas derrotas em problemas bem mais profundos. Práticas capazes de transformar, em duas ou três décadas, o “melhor futebol do mundo” num coadjuvante menor das grandes disputas internacionais.

Volta da CPMF merece aplauso

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quem acompanha este espaço sabe que em janeiro de 2011, quando Dilma Rousseff recebeu a faixa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, escrevi que sua prioridade absoluta deveria ser restaurar a CPMF, o imposto do cheque capaz de assegurar um remédio duradouro para o financiamento da saúde pública.

A notícia de que, em 2015, Dilma Rousseff planeja recuperar uma nova versão do imposto do cheque merece aplauso. Estamos falando de uma garantia prevista no artigo 196 da Constituição, que diz:

UOL vira piada nas redes por blindar Aécio

Da revista Fórum:



Desde março deste ano que a hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor não ganha a repercussão que conseguiu na manhã desta quarta-feira (26), quando chegou aos Trending Topics do Twitter no Brasil. Ela foi resgatada por internautas para satirizar o portal UOL que, em um aparente ato de blindagem, tirou o nome do senador Aécio Neves (PSDB) em uma manchete sobre a revelação de que ele teria recebido dinheiro desviado de Furnas.

A CPMF e a batalha da comunicação

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Quando eu falo que o maior problema do governo é a comunicação, imagino as pessoas torcendo o nariz. Uma logo pensa em rebater: não, não é! É a política! Outro se indigna: claro que não, o principal problema é a corrupção!

O próprio governo parece não saber o que é comunicação, o que significa que também esqueceu como fazer política.

Comunicação não pode ser confundida com a sua prima ordinária, a propaganda, nem com sua tia esnobe, as relações públicas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Feliciano tenta calar o Sensacionalista

Por Altamiro Borges

O deputado-pastor Marco Feliciano, famoso por suas posições preconceituosas e direitistas, não tem senso de humor. Vaidoso e rancoroso, ele moveu uma ação judicial contra o site "Sensacionalista", hospedado no UOL, exigindo nunca mais ser alvo das piadas desta página satírica. Ele ficou irritado com o hilário texto intitulado "Marco Feliciano cancela remessa de Xampu comprado de Miami", postado quando o Congresso dos EUA aprovou o casamento gay. Segundo o parlamentar, que adora posar de valentão, a brincadeira o deixou "abalado moralmente e torturado conscientemente, não podendo suportar a ideia de que qualquer pessoa possa acessar esse tipo de site virtual".

Janot e o pau que não bate em tucanos

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A sabatina épica de Rodrigo Janot, com mais de dez horas de duração, produziu momentos cômicos - a maioria deles -, tensos e francamente entediantes.

O velho Collor, cada vez mais descontrolado, fez questão de chegar mais cedo e sentou-se com uma montanha de papeis à sua frente. Atacou o procurador com um arsenal que incluía a acusação de que ele havia homiziado (escondido) bandidos em sua casa em Angra dos Reis.

BH sedia Conferência Nacional Popular


Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Em reação à agenda conservadora em curso no país, representantes de movimentos sociais, sindicais, da juventude, negros e negras, mulheres, LGBT, pastorais, partidos políticos, igrejas e artistas estão convocando a Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica. O evento será realizado no dia 5 de setembro (sábado), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais-BH.

Jornais escondem Aécio de seus leitores

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Julio Cortazar, em um de seus contos clássicos, conta a história da família em que morreu um membro. A avó não podia saber. Esconde-se sua morte. É verdade que ele é velado na sala da casa, enquanto alguém entretém a velhinha em outro cômodo. Mas dali por diante, ele teria que ser incluído nas conversas, como se estivesse vivo. Depois, morre mais um, e morre mais um. E todos recusam continuar vivos nas conversas.

Da crise à Frente Brasil Popular

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

A defesa do mandato legal e legítimo da presidente Dilma Rousseff é prioridade que se impõe à luta dos liberais e progressistas de um modo geral, e, de forma muito particular, à ação das forças de esquerda e suas organizações. Defender a Constituição, afinal, é o dever de todos os democratas.

Mas essa defesa não encerra a história toda, nem os desafios todos, pois a tentativa de depor a presidente Dilma, viaimpeachment ou isso ou aquilo não é o objetivo final da onda conservadora, mas, tão-só o meio de que se vale a direita brasileira em seu projeto de reconquista do poder, a qualquer custo, para nele, desta feita, instalar uma república conservadora, ainda mais intolerante do que aquela que foi a base e a obra do golpe militar de 1964.

Quem é quem na política brasileira?

Por Aldo Arantes, no blog de Renato Rabelo:

O posicionamento sobre o financiamento de campanha por empresas é uma importante questão para esclarecer quem é quem na política. E indica que na política brasileira os sinais estão trocados.

Dados do TSE indicam que os gastos de campanha em 2010 atingiram mais de 800 milhões de reais. E que em 2014, alcançaram 5.1 bilhões, crescimento vertiginoso. Sendo que 95% destes recursos provêm de poucas grandes empresas.

Cantanhêde "esquece" a propina de Aécio

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Alberto Villas não é daqueles sujeitos que possam ser definidos como “jornalista de TV”. Nem tampouco é um “homem de imprensa escrita”, ou um “ativista da informação nas redes sociais”.

O Alberto Villas é tudo isso. Mas não é nada disso. É apenas jornalista. E ponto.

Aliás, dos melhores e mais experientes no Brasil.

Foi diretor do Fantástico em São Paulo. Mas, ao contrário de tantos colegas que se misturam ao veículo em que trabalham, jamais foi “o Villas da Globo’.

Sindicalismo, democracia e mídia

Judicialização da política e a mídia

Livro de PHA desnuda "O quarto poder"


PT saberá responder à mensagem das ruas?

Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:

Em artigo no site Carta Maior (agosto de 2015), Emir Sader, analista atento e com muitos anos de janela, faz uma pergunta: “Por que a direita saiu do armário?” Emir afirma que “o que há de novo é a consolidação de um setor de extrema direita na classe média”. E em parte concorda que pelo menos um setor da classe média assume teses fascistas, aberta e agressivamente.

Sua explicação é que “os governos do PT não amaciaram a luta de classes, mas a acirraram”. O “sair do armário” seria resultado dessa “perda de espaço”. Mais precisamente,“o PT é responsável pela saída da direita – e da ultradireita – do armário, porque afetou profundamente os seus interesses”.

A lógica do capitalismo de vigilância

Por Rafael Evangelista, no site Outras Palavras:

Em julho, fui convidado para uma mesa sobre direitos humanos e internet no Fórum da Internet, realizado pelo Comitê Gestor (CGI). Na ocasião defendi, entre outros pontos, que os grandes negócios da internet de hoje se baseiam em vigilância e, no limite, em uma violação cotidiana da privacidade dos usuários das diversas plataformas. Na mesa estava também um representante do Google, que rechaçou a afirmação, apontando que, tecnicamente, juridicamente, não se tratava de violação de privacidade, pois todos aceitamos termos de uso que autorizam as empresas a coletar dados.

Crise mundial e consequências no Brasil

Editorial do site Vermelho:

Alguns analistas de economia, sempre propensos a confundir desejo e realidade, andaram alardeando a tese de que a crise econômica havia se afastado definitivamente. Mercadejavam suas ilusões baseados em pequenas taxas de crescimento verificadas em alguns países do capitalismo central. Essa recuperação seria o primeiro indício de que, tomado o remédio amargo, os benefícios dos ajustes já se faziam sentir.

Como se urde um golpe, versão 2.1

Por Nilson Lage, no blog Tijolaço:

Na minha interpretação pessoal, com base no que sei e do que vi, o que se passa no Brasil é uma versão do golpe de estado de 1964 adaptada a novas circunstâncias.

O golpe é dado por um segmento de uma corporação, Corporações agem em conjunto embora contradições internas porque é de sua natureza não se fragmentar.

Em 1964, era uma fração do Exército acrescida de alguns comandos pagos em dinheiro – São Paulo, Pernambuco – após a desativação da provável resistência da Marinha por via da infiltração de agentes para uma ação subversiva de falsa bandeira. A articulação foi feita por um grupo de multinacionais americanas, acompanhadas por grupos locais, representados todos pelo Ipes, de Golbery do Couto e Silva, e por uma organização financiada pela CIA, o Ibad, de Ivan Hasslocker.

Dallari e a "fantasia política" do TSE

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Dalmo de Abreu Dallari (Serra Negra, 31 de dezembro de 1931) é um jurista brasileiro, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

É Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Entre suas principais obras destaca-se Elementos de Teoria Geral do Estado.

Em 2001, publicou obra pioneira acerca de perspectivas do Estado para o futuro – intitulando-a de O Futuro do Estado – trata do conceito de Estado mundial, do mundo sem Estados, dos chamados Super-Estados e dos múltiplos Estados do Bem-Estar.

Crash chinês dá alento ao ajuste de Levy

Por José Carlos Peliano, no site Carta Maior:

A semana que começou ontem dia 24 de agosto trouxe uma segunda-feira derrubada nas bolsas de todo o mundo. A drástica queda da bolsa de Shanghai em 8,49% liberou um pânico generalizado pelas demais bolsas.

Já havia um certo clima de expectativa quanto aos rumos do desenvolvimento chinês uma vez que vinha sendo esticado há tempos, já mostrando níveis menores nos últimos anos. O segundo trimestre deste ano sinalizou um crescimento de 7% na economia, menor patamar desde 2009.