sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PT nega acordo com Eduardo Cunha

Por Breno Altman, em seu blog:

“Não há nem haverá qualquer acordo com o parlamentar Eduardo Cunha para barrar o processo em trânsito na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados”, afirmou ao blog o presidente nacional do PT, Rui Falcão, na manhã dessa quinta-feira. “Quem tem acerto com ele é a oposição de direita, como é público e notório.”

“Notícias a este respeito são deslavadas mentiras ou plantações de quem eventualmente deseja semear confusão”, continuou. “Denúncias contra Cunha seguirão seu rito normal e os representantes petistas votarão conforme as provas e sua consciência, enquanto continuaremos a lutar contra o golpismo nas ruas e nas instituições, em defesa da legalidade constitucional e do mandato da presidente Dilma Rousseff.”

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

TVs brasileiras e o estímulo à violência

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Exatamente 1.936 violações de direitos são cometidas em um mês no rádio e na TV, por apenas 30 programas. Os autores dessa façanha não são os personagens, geralmente negros e pobres, apresentados com estardalhaço diariamente pelos programas policialescos. São os próprios apresentadores, em conluio com repórteres e produtores – a autoridades –, sob o comando dos dirigentes das emissoras que abrem espaços para essas aberrações. 

O tempo encurtou para a oposição

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Ainda zonzos com a forte intervenção do Supremo no processo relacionado aos pedidos de impeachment, os líderes da oposição pensaram primeiramente em contestar as decisões dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber. Eles poderiam fazer isso através de um agravo regimental, pedindo que o plenário do STF avocasse a si as decisões tomadas pelos dois ministros. Foram aconselhados a não se desgastarem com tal recurso pois perderiam, dada a força dos fundamentos jurídicos nos quais se basearam os dois ministros.

Dilma demorou para atacar os golpistas

Foto: Lidyane Ponciano
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Queria entender o seguinte.

Por que Dilma demorou tanto tempo para chamar os golpistas de golpistas?

Um dos preços que um golpista tem que pagar pelo seu assalto à democracia é ser chamado de golpista, e assim entrar para a história em suprema abjeção.

Carlos Lacerda, o maior golpista que o Brasil já conheceu, se atormentou até o final de sua vida com o fato de ser classificado como golpista.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Queda de Cunha não significa fim do golpe

Por Ismael Cardoso, no site da UJS:

Com a ampla e prolongada crise política no país uma pergunta precisa ser feita: qual força política tem lastro suficiente para manter uma campanha golpista que envolve praticamente todos os setores do judiciário, da polícia federal e da imprensa brasileira?

Nem o PSDB nem Eduardo Cunha tem tanto poder.

Por isso, a chegada da embaixadora Liliana Ayalde não é fato menor na sinistra trama do golpe contra a presidenta Dilma. A ex-agente do USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), desde 2012 passou por três países em nosso continente: Paraguai, Bolívia e Brasil.

Dilma discursa para camponeses

Foto: Simone Freire
Por Simone Freire, no jornal Brasil de Fato:


A presidenta Dilma Rousseff participou do I Congresso Nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), nesta quarta-feira (14). Aos camponeses e camponesas, ela afirmou que o Brasil “nos últimos 13 anos, deu prioridade aos homens e às mulheres que fazem brotar da terra, com seu suor, os alimentos que garantem a nossa segurança e a nossa soberania alimentar. Essa prioridade explica a razão de eu estar aqui hoje com vocês”. Ela também se comprometeu a analisar e discutir as propostas encaminhadas pelo MPA ao governo federal.

STF deu um curto-circuito no golpe

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao intervir no debate sobre regras criadas pelo deputado Eduardo Cunha para o encaminhando do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, dois ministros do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki e Rosa Weber, produziram dois resultados com um único gesto. De imediato, a decisão gerou um curto-circuito nas articulações destinadas a pedir o afastamento da presidente, que agora seguem um novo curso, que terá de oferecer respostas às decisões dos dois ministros.

A clava forte do STF derrota Cunha

Por Jandira Feghali

A política não é este jogo de interesses nada republicanos que assistimos, onde manifestações fora da ética se sobrepõem. O rito do impeachment anunciado pelo presidente da Câmara não pode seguir adiante. Não pode, pois ao passar o regimento à frente da Lei 1.079/1950, violou a legislação e a Constituição brasileira. É assim, numa política menor, que a Oposição tenta enfiar goela abaixo do país um “golpe à paraguaia”.

Sem mídia democrática não há democracia!

Do site do FNDC:

Em 2015, comemoramos 30 anos do início da redemocratização do Brasil e 27 anos da promulgação da Constituição Cidadã. Nestes anos, temos buscado os caminhos para a construção de uma sociedade democrática, consolidando e aprimorando a democracia representativa, através das eleições, e lutando para avançar e ampliar os espaços de participação social.

Feira Nacional da Reforma Agrária

Leitores confirmam: Folha é de direita!

Por Altamiro Borges

A Folha tucana divulgou nesta quarta-feira (14) mais uma daquelas pesquisas feitas sob encomenda ao instituto da própria famiglia Frias - o Datafolha, que alguns já apelidaram de "Datafalha" ou de "DataSerra". O objetivo da enquete, bastante óbvio, é desgastar o governo Dilma num momento de dificuldades em várias terrenos. Segundo a pesquisa, destacada pelo jornal, "61% dos leitores querem renúncia de Dilma". O levantamento, porém, traz outro dado interessante que ficou meio ofuscado; a maioria dos leitores considera que a Folha é um jornal de "centro-direita" e de "direita" - o que indica que até os "midiotas" tem os seus momentos de lucidez e sinceridade.

Cunha virou um cadáver político

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Noticia a Folha que Eduardo Cunha vai rejeitar o principal pedido de impeachment apresentado contra Dilma, o de Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr, que é tutelado pelo PSDB.

E que ficará com a nova versão, que seria apresentada na sexta-feira, em “stand by”, para ver quem lhe dá mais garantias contra o inevitável: a sua queda da presidência da Câmara.

Cunha, assim, pendura o país na sua própria necessidade de escapar impune de algo que, a esta altura, já não pode ser contido: a sua responsabilização política – a penal demorará – pelos crimes de evasão de divisas e de obtenção de vantagens ilícitas.

A operação de guerra da Lava-Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O vazamento torrencial de depoimentos, a marcação cerrada sobre Lula, o pacto incondicional com os grupos de mídia, a prisão de suspeitos até que aceitem a delação premiada, essas e demais práticas adotadas pela Operação Lava Jato estavam previstas em artigo de 2004 do juiz Sérgio Moro, analisando o sucesso da Operação Mãos Limpas (ou mani pulite) na Itália.

Mujica prega integração latino-americana

Do site Opera Mundi:

Destaque da abertura do congresso da CUT, na noite de terça-feira (13/10), em São Paulo, o ex-presidente do Uruguai José Mujica, atual senador, fez referência ao momento difícil vivido pelo Brasil, receitando persistência e unidade.

"Eu sei que vocês, brasileiros, estão passando por um momento difícil. Mas durante a minha vida aprendi uma coisa fundamental: a única luta que se perde é a que se abandona."

Quem são os moralistas sem moral?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:


Essa foto aí de cima, publicada na Sentinela da Moral Hipócrita, o Globo, essa empresa que não gosta de pagar Imposto de Renda, mostra a linha de frente do Golpe que o Supremo decidiu que não vai haver.

Eles saíam de uma reunião com Eduardo Tour d'Argent Cunha.

STF dá novo fôlego ao #ForaCunha

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Najla Passos, no site Carta Maior:

As decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenderam, nesta terça (13), o rito golpista traçado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para conduzir o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, deram novo fôlego ao movimento #ForaCunha. E, consequentemente, garantiram mais tempo para que o governo Dilma recomponha a base aliada e afaste de vez o fantasma do golpe.

Desconstruindo as “pedaladas fiscais”

Por Julio Adelaide, no site Brasil Debate:

O que significa mesmo o termo “pedaladas fiscais”? Até então vinha sendo utilizado “contabilidade criativa” pela mídia, com o intuito de criticar a política fiscal do governo federal. De “contabilidade criativa” evoluiu-se para “pedaladas fiscais”, configurando um rótulo mais contundente para designar uma manipulação da contabilidade fiscal.

O próprio termo manipulação é subjetivo, já que pode simplesmente indicar uma tentativa de induzir ou modificar a aparência de dados e informações até o extremo de sugerir fraude ou falsificação dos dados.

Dilma detona os falsos moralistas

O discurso incisivo de Dilma

 Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Em seu mais agressivo discurso contra a oposição até agora, a presidenta Dilma Rousseff disse, diante do décimo segundo Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Anhembi, em São Paulo, que o que antes era apenas “inconformismo eleitoral” da oposição, diante da derrota de 2014, se transformou agora em “golpismo escancarado”.

Dilma denuncia “golpismo escancarado”

Foto: Roberto Parizotti/Congresso da CUT
Da revista Fórum:

“O artificialismo dos argumentos é absoluto. A vontade de produzir um golpe contra o funcionamento regular das leis e das instituições é explícita. Jogam no quanto pior, melhor, o tempo todo. Pior para a população e melhor para eles”. A declaração é de Dilma Rousseff durante a abertura do 12º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CONCUT), na noite da última terça-feira (13). Diante de um auditório lotado por cerca de 2,5 mil pessoas, no Anhembi, em São Paulo, a presidenta fez um de seus discursos mais agressivos contra a oposição e denunciou o que chamou de “golpismo escancarado”.