segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O Globo e o axioma nazista

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Hitler, quando jovem, sonhava em ser pintor. Prestou concurso para a Academia de Belas Artes de Viena, mas foi reprovado. Imaginemos, no entanto, que tivesse sido aceito. Vamos imaginar ainda que este lunático revelasse algum talento genuíno. Será que o ambiente artístico, naturalmente mais tolerante, seria capaz de apaziguar um pouco o seu fanatismo reacionário, levando-o, no final, a ser apenas um conservador renitente, mas com algumas luzes e, portanto, incapaz de maiores atrocidades?

Emprego e renda como metas

Por Helder Lima, na Revista do Brasil:

Causou furor na imprensa conservadora o documento Por um Brasil Justo e Democrático, lançado no final de setembro com a assinatura de 200 personalidades – entre economistas, sociólogos, advogados, urbanistas e outros profissionais de pensamento progressista e considerados formadores de opinião. Por ter a Fundação Perseu Abramo (FPA), ligada ao PT, como uma de suas organizadoras, colunistas e editores pareciam divertir-se com uma suposta “notícia” de que o partido da presidenta, ao se “insurgir” contra a política econômica, poderia apimentar a crise política que arde diariamente nos jornais, revezando com o catastrofismo econômico.

Eduardo Cunha acredita em Deus?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Num romance de John Updike, um pastor se dá conta no meio de um sermão, em frente à plateia de crentes, que perdera a fé em Deus.

Que fazer não apenas naquele momento, mas pelo resto da vida?

Não sei por que pensei neste pastor de Updike. Ou talvez saiba.

É que eu tenho uma pergunta a respeito da fé.

Alguém acredita que Eduardo Cunha acredita em Deus?

A desmoralização da notícia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O jovem repórter de economia me escreve desanimado. É uma das grandes revelações do jovem jornalismo responsável. Meticuloso na apuração, cuidadoso nas deduções, tem o compromisso da informação correta em primeiro lugar.

Ontem, com os mercados ainda abertos, a seção Radar, de Veja, solta a nota irresponsável: "Levi redigiu cartão de demissão e se reunirá com Dilma". O mercado explode, as redações enlouquecem, saem todos à cata da confirmação da notícia.

Oposição manipula contra o BNDES

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A acusação de que durante o primeiro mandato do governo Dilma Rousseff o BNDES cometeu faltas em sua contabilidade que os jornalistas e políticos da oposição chamam de "pedaladas fiscais", e manteve a prática em 2015, é um argumento de natureza política - no sentido de interesseiro e enviesado.

Quando se constatou que seria complicado tentar afastar uma presidente eleita sem apontar fatos ocorridos em 2015 - como exige o artigo 86 da Constituição brasileira - tornou-se necessário arrumar um motivo que coubesse no calendário.

O que revela o escândalo da Volkswagen

Por Ricardo Coelho, na revista Fórum:

Em 18 de setembro, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA acusou a Volkswagen de manipular os motores de vários automóveis a diesel para reduzir artificialmente as emissões de poluentes atmosféricos durante os testes de emissões. O escândalo conhecido como dieselgate expôs as fragilidades da regulação ambiental da indústria automóvel, dado que sabemos agora que uma marca foi capaz de enganar os reguladores durante anos. Mas será suficiente para alterar práticas que se mostraram inadequadas?

Ombudsman detona mentiras da 'Folha'

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Globo e Folha deram manchetes garrafais, na primeira página, para suposta delação de Fernando Baiano contra filho de Lula.

Para variar, era mentira.

A "bomba" foi a estreia do colunista Lauro Jardim no Globo.

domingo, 18 de outubro de 2015

PHA escancara bastidores da mídia

Por Raphael Coraccini, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Paulo Henrique Amorim esteve no Barão de Itararé nesta quarta-feira (14) para encabeçar o debate “A Mídia e o Quarto Poder no Brasil”, que teve as presenças de Mino Carta, diretor de redação da CartaCapital, e Laura Capriglione, jornalista e uma das fundadoras do movimento Jornalistas Livres. No centro da discussão esteve o livro lançado recentemente por Amorim, O Quarto Poder – Uma Outra História.

O fiasco dos "taradinhos do impeachment"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:


Bem que a Globo mobilizou equipes em todo o país para dar ampla cobertura aos manifestantes do “Vem Pra Rua” que prepararam uma série de atos pelo Brasil pelo impeachment e, como bons “moralizadores” que são sem uma palavra, um cartazinho que fosse sobre as contas de Eduardo Cunha, sua grande esperança.

Carniceiro Ustra morreu feliz

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Quando o ex-ditador argentino Jorge Videla morreu aos 87 anos de “causas naturais'', ele cumpria pena de prisão perpétua no Centro Penitenciário Marcos Paz por cometer crimes de lesa humanidade.

O carniceiro comandou o golpe de março de 1976, que derrubou o regime democrático, e coordenou a repressão entre 1976 e 1983 – quando mais de 30 mil pessoas foram assassinadas por questões políticas, e centenas de bebês de ativistas foram sequestrados ou desapareceram. Em 2010, foi condenado à prisão perpétua, depois de ter sido condenado e anistiado anteriormente. Videla chegou a confessar que as mortes foram necessárias.

A terceirização e a fábrica de amputados

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Privatizadas pelo PSDB na década de 1990, as empresas de energia elétrica brasileiras passaram a contratar trabalhadores terceirizados para executar seus serviços e os deixaram literalmente à mercê da intempérie. Sem plano de saúde e praticamente nenhum treinamento, estes trabalhadores fazem de tudo: cavam buracos, sobem em postes de luz, carregam cabos… Todos os anos centenas de terceirizados são vítimas de choques de alta voltagem; a maioria morre ou tem membros amputados –não há números precisos porque a fiscalização é falha.

As armações da imprensa contra Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


A grandiloquência da manchete principal de primeira página da edição da Folha de São Paulo de 16 de outubro de 2015 sugeriu ao leitor uma grande revelação sobre o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, a matéria era mentirosa. A manchete, falsa. Uma “bala de festim”. E não, não é um “petralha” quem diz isso.

Os argumentos dos moralistas sem moral

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                      

Os que estão em campo para destruir a democracia no Brasil se apegam às razões mais cínicas, calhordas e infames. O resultado é uma babel de argumentos que não só afronta a Constituição como agride a inteligência alheia.

O casamento entre uma oposição parlamentar sem rumo e sem projeto, e em boa medida corrupta, com descerebrados e boçais concentrados em movimentos como Brasil Livre e Revoltados Online só podia mesmo parir um monstrengo como a campanha pelo impeachment de uma presidenta contra quem não pesa nenhuma acusação de ilícito.

Intelectuais denunciam aventura golpista

Do blog Viomundo:

O manifesto A sociedade brasileira precisa reinventar a esperança é um dos resultados do ato anti-impeachment realizado nessa sexta-feira 16, no Centro Universitário Maria Antônia USP, que reuniu cerca de 150 intelectuais e acadêmicos. O documento começou a circular ontem mesmo e a lista de adesões é preliminar.

Contra o golpe fiscal de José Serra

Do site Carta Maior:
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Um projeto de resolução do Senado Federal (PRS nº 84/2007), da maior gravidade para a democracia brasileira, pode ser aprovado brevemente, sem qualquer debate público. O senador José Serra é o responsável por emenda a esse projeto que pretende definir limites draconianos para a dívida pública da União, de modo a forçar a obtenção de superávit fiscais primários em torno de 3% do PIB por vários anos.

Se a classe média acordasse

Por Frei Betto, no site da Adital:

A partir de 2016, 1% da população mundial, que soma, hoje, 7 bilhões e 200 milhões de pessoas, terá uma fortuna superior à renda de 99% da mesma população.

A riqueza mundial atingiu, em 2013, US$ 241 trilhões. Isso significa que 72 milhões de pessoas terão, em mãos, 46% dessa fortuna, avaliada em US$ 110 trilhões. E a grande maioria da população mundial, 7 bilhões e 128 milhões de terráqueos, terá que sobreviver com os US$ 131 trilhões restantes.

TPP e o fetiche tucano

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Como se sabe, os tucanos - à frente, FHC, o semedor de impítim e seus bachas - querem que o Brasil entre no TPP, esse acordo do Obama, que, como se verá a seguir, o professor Luiz Felipe de Alencastro começa a dissecar.

Começa que o Brasil não é país do Pacífico.

E se for, será por obra e graça da grana chinesa, na Ferrovia Bi-Oceânica, que a Urubóloga considera uma quimera.

O Supremo vira o jogo

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Uma canetada de Teori Zavascki, seguida de outra de Rosa Weber, ambos juízes do Supremo Tribunal Federal, mudou em apenas um dia o cenário político brasileiro guiado até então, ao longo de nove meses, pelas manobras golpistas da oposição contra a presidenta Dilma Rousseff.

Embora ainda sujeito a chuvas e trovoadas, o governo recuperou força e fôlego.

500 empresas devem R$ 392 bilhões à União

Por Márcio Zonta e José Coutinho Júnior, no site do MST:

O Ministério da Fazenda divulgou uma lista com as 500 empresas que mais devem à União. Juntas, as dívidas somadas chegam a mais de R$ 392 bilhões. Caso 17% desse valor voltasse aos cofres públicos de uma vez, já alcançaria os R$ 66 bilhões da meta do ajuste fiscal deste ano, que vem cortando investimentos de diversas áreas sociais, como saúde e educação. Além disso, o rombo nas contas públicas de 2014, que é de R$ 32,5 bilhões, também poderia ser compensado com parte do montante das dívidas.

A lei que mete medo nos barões da mídia

Por Renata Mielli, no site Vermelho:

A aprovação da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual da Argentina causou um alvoroço nos proprietários dos meios de comunicação da América Latina. Motivo: o receio de que a iniciativa argentina fosse copiada por outros países vem se concretizando. Uruguai, Equador, Bolívia, Chile e até o México estão aprovando legislações para regulamentar o setor, ou parte dele. O Brasil... Bem, o Brasil continua sendo a vanguarda do atraso neste campo.