Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Na semana passada morreu o coronel Brilhante Ustra, tido e havido como um dos mais importantes chefes do aparelho de repressão e tortura da ditadura. Em vida, parentes de mortos e desaparecidos até picharam certa vez o asfalto na porta de sua casa. Eu morava na mesma rua, no Lago Norte de Brasília. Morto, porém, ninguém desrespeitou a dor da família perturbando seu funeral, como fizeram os militantes de direita que foram ao velório de José Eduardo Dutra com cartazes dizendo "petista bom é petista morto".
Na semana passada morreu o coronel Brilhante Ustra, tido e havido como um dos mais importantes chefes do aparelho de repressão e tortura da ditadura. Em vida, parentes de mortos e desaparecidos até picharam certa vez o asfalto na porta de sua casa. Eu morava na mesma rua, no Lago Norte de Brasília. Morto, porém, ninguém desrespeitou a dor da família perturbando seu funeral, como fizeram os militantes de direita que foram ao velório de José Eduardo Dutra com cartazes dizendo "petista bom é petista morto".