quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Falta de água afeta 1/3 dos paulistanos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A expressão proibida no alto tucanato e na mídia amiga desde a última campanha eleitoral finalmente apareceu na imprensa: racionamento de água. Discretamente como convém quando se trata de governo do PSDB, a notícia saiu escondidinha no pé da primeira página, embora devesse estar na manchete: segundo o Datafolha, este drama já afeta 35% dos paulistanos, que ficaram cinco ou mais dias sem água no mês passado.

Cunha e a desumanização dos direitos

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O atentado que vem sendo armado contra a democracia pode ser o pior dos pesadelos para a sociedade brasileira neste momento, mas não é o único. É até compreensível que se mobilizem todas as forças responsáveis para impedir a aventura golpista, que se avoluma contra a vontade popular expressa nas urnas e as instituições republicanas.

Repatriação é compromisso do Brasil

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A Câmara tentará novamente votar hoje o projeto do governo que permite a regularização de ativos mantidos no exterior, adiado na semana passada por pressão da oposição que o chama de imoral e de facilitador da vida dos corruptos que têm contas secretas lá fora. É verdade que alguns deputados apresentaram emendas marotas ao projeto mas, no essencial, ele tem duas virtudes que pouco aparecem no debate.

Russomanno e Datena: assim é se lhe parece


Por Wagner Iglecias, na revista Fórum:

O Instituto Datafolha divulgou nesta 2a feira pesquisa sobre a intenção de voto para a prefeitura de São Paulo. Em primeiro lugar, disparado na frente dos demais concorrentes, aparece o deputado federal Celso Russomanno (PRB). Se as eleições fossem hoje estariam embolados na disputa pelo direito de ir com ele ao 2o. turno Marta Suplicy (PMDB), que tem 13% das intenções de voto, José Luiz Datena (PP), também com 13%, e o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), que contabiliza 12%. Na sequência surgiria o candidato do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilaria entre 3% e 4%. Somados, Marta e Haddad, alternativas identificadas com uma plataforma mais progressista, chegam a apenas ¼ das intenções de voto, enquanto os candidatos do campo conservador alcançariam metade dos eleitores. Não chega a ser uma surpresa.

'Classe média' e o macartismo tupiniquim

Por Luiz Manfredini, no site Vermelho:

O ataque de um grupelho fascista ao ex-senador Eduardo Suplicy e ao prefeito Fernando Haddad, em São Paulo, trouxe-me de volta a dramática questão da classe média e, sobre esta classe, a já notória frase de Marilena Chauí de que ela “é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante”.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Alvaro Dias depena Aécio Neves

Por Altamiro Borges

A mídia golpista, que não desiste do seu plano de "sangrar" Dilma e "matar" Lula, faz de tudo para apresentar o PSDB como um partido coeso e pronto para voltar ao poder. Mas esta manipulação não se sustenta. Nesta semana, mais um tucano de alta plumagem evidenciou que as bicadas no ninho são sangrentas. Em entrevista nesta terça-feira (3) ao jornal Gazeta do Povo, do Paraná, o senador Alvaro Dias bateu para matar no cambaleante Aécio Neves. Ele culpou o presidente nacional da legenda pela aproximação oportunista com o correntista suíço Eduardo Cunha. Vale conferir trechos da matéria:


Uma greve em defesa da Petrobras

Por Altamiro Borges

Deflagrada neste domingo (1), a greve dos trabalhadores da Petrobras, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), segue obtendo novas adesões. Seu principal intento é barrar a privatização da estatal, rejeitando projetos de entreguistas velhacos, como o do senador tucano José Serra, e também os retrocessos promovidos por setores do governo Dilma. Ao contrário do que alardeia a mídia privada, a paralisação não é por razões econômicas. "Nossa greve não é por salários. O que move a categoria é a defesa da Petrobras como uma empresa essencialmente pública, comprometida com a soberania nacional e com a vida dos trabalhadores", ressalta José Maria Rangel, coordenador-geral da FUP.

TVs bombardeiam a classificação indicativa

Por Altamiro Borges

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar nesta quinta-feira (5) o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 2404 -, que objetiva revogar o artigo 254 do Estatuto da Criança e do Adolescente. A ação foi movida pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), a pedido das emissoras de televisão, que sempre tentaram anular as regras de proteção da chamada "classificação indicativa". O discurso usado pelos barões da mídia é sempre o mesmo: o da defesa da tal "liberdade de expressão", pouco se importando com o impacto da programação televisiva junto aos menores. O julgamento da ADI foi suspenso em novembro de 2011, após pedido de vistas do então ministro Joaquim Barbosa.

O alvo é o pescoço do povo brasileiro

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Quem ainda acha que o cerco de fogo em torno de Lula abrirá uma clareira propícia ao florescimento da ‘esquerda consequente’ no país, flerta com a tragédia da própria extinção.

O pescoço de Lula, a goela de Lula, a voz que ela ecoa, as coisas que diz e, sobretudo, o que esse conjunto simboliza representam um obstáculo ao que almeja, de fato, o maquinismo conservador no Brasil.

O que se cobiça é a restauração plena do neoliberalismo na economia e na sociedade.

A situação de Haddad não é tão ruim assim

Por Renato Rovai, em seu blog:

O mais recente Datafolha aponta que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, quebrou novo recorde de rejeição na avaliação de seu governo, 49% de ruim e péssimo. E que só 15% dos paulistanos consideram sua gestão ótima ou boa.

Em qualquer situação essa é uma péssima notícia. Não há como tratar números como esses apenas relativizando-os. É preciso enxergar o óbvio, Haddad está em maus lençóis para disputar sua reeleição.

Lula assombra a oposição tucana

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Há mais de 12 anos a oposição tucana, após ser expulsa de um ciclo de poder de oito, procura com o apoio solidário da mídia um remédio para voltar a ocupar o Palácio do Planalto e os demais vetustos conservadores.

Para isso é preciso vencer Lula. A qualquer preço. Como não pode fazer o ex-presidente beber cicuta e, ainda mais, sem um programa alternativo de governo convincente, a dita oposição sentou-se ao piano para tocar o samba de uma nota só: corrupção.

As coisas vão de mal a pior na Alemanha

Por Flavio Aguiar, de Berlim, na Rede Brasil Atual:

“A Alemanha está em um estado de emergência.” Esta é uma das frases com que a reportagem do semanário Der Spiegel International, em inglês, caracterizava a situação do país em artigo desta segunda-feria (2) – “The Lonely Chancellor: Merkel under Fire as Refugee Crisis Worsens”. Ou seja, a primeira-ministra Angela Merkelm, já isolada, fica ainda mais acuada à medida em que a crise dos refugiados se agrava.

Taís Araújo é vítima do ódio racista

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

Em pleno Mês da Consciência Negra, há 15 dias da Marcha das Mulheres Negras e perto do início dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, internautas destilam ódio contra a atriz Taís Araújo.

“Cabelo de esfregão”, “já volta pra senzala?”, “Entrou na Globo pelas cotas” e “negra escrota”, foram alguns dos adjetivos publicados. A atriz diz que encaminhou todos os endereços dos agressores para a polícia.

Lava Jato e a nova classe dos intocáveis

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

No Judiciário há três linhas de conduta em relação aos crimes do colarinho branco.

Existe a linha dos garantistas, que privilegia os direitos individuais em relação à mão pesada do Estado. Existe a linha-dura, para quem o Estado - através dos códigos de processos - criou barreiras para impedir a aplicação das penas. E existe a corrupção, que se vale do suborno para obter sentenças favoráveis. Acima deles, uma legislação que permite postergar o máximo possível a punição.

A segunda abolição da escravatura

Por Juliane Furno, no site Brasil Debate:

Recentemente, a presidente Dilma sancionou sete dos novos direitos das trabalhadoras domésticas. São eles: adicional noturno; obrigatoriedade do recolhimento do FGTS por parte do empregador; seguro-desemprego; salário-família; auxílio-creche e pré-escola; seguro contra acidentes de trabalho; e indenização em caso de despedida sem justa causa.

A falsa ideia do fim do bloqueio a Cuba

Por Matheus Diniz, no site da UJS:

Em dezembro de 2014, um processo simbólico, mas de importância histórica, se iniciou sob atenção mundial. Cuba e Estados Unidos retomaram relações diplomáticas, que desde 3 de janeiro de 1961, estavam “congeladas” ao que seria uma resposta “A la americana” à derrubada do ditador Fulgêncio Batista pela movimento 26 de julho.

O congelamento desde então, é uma medida simbólica consequente da ofensiva da direita aos regimes socialistas de todo o mundo pós segunda guerra mundial.

Livro de Kamel que nega racismo vira mico

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



Em Julho, o episódio da “moça do tempo” do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, a Majú, atacada pelo Facebook por uma horda de racistas; no primeiro dia de novembro, caso idêntico ocorre, na mesma rede social, com a atriz global Taís Araújo.



Obsessão da mídia elegerá Lula em 2018

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A denúncia da Época contra três ou quatro petistas, incluindo Lula, é inovadora em vários sentidos.

Em primeiro lugar, mostra a hipocrisia da imprensa.

Quando um dado bancário de tucano, ou de qualquer um ligado ao PSDB, é vazado, a imprensa invoca o sagrado direito ao sigilo, que estaria sendo conspurcado por algum bolchevique do PT.

Independente da denúncia, a imprensa vai atrás do vazador.

Gentili chama internauta de ‘arrombada’

Por Leonardo Mendes, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma ex-fã de Danilo Gentili protestou no facebook do “humorista” contra comentários misóginos feitos por ele sobre a violência contra a mulher, tema da redação do Enem esse ano. A resposta de Gentili ultrapassou todos os limites.

Debochou da mulher, a chamou de arrombada (o que seria “arrombada” na mente torta de Gentili? Uma mulher que transa? Isso é ruim?), disse que não quer fãs assim, sendo que a crítica foi feita apenas em tom de lamento, com toda a educação que falta ao apresentador do SBT.

Uma eleição sem alternativas nos EUA

Por Noam Chomski, entrevistado por Abby Martin, no site Outras Palavras:

Durante o longo ano que nos separa de 8 de novembro de 2016, as eleições dos Estados Unidos serão, em todo o mundo, um foco central nos noticiários. Há dois motivos. Desde o fim da II Guerra, Washington procurou apresentar-se como a nação democrática essencial, aquela onde a ideia célebre de Abraham Lincoln – um governo “do povo, pelo povo, para o povo” jamais cederia, podendo, espalhar-se pelo mundo… A segunda razão é negativa. Os EUA sentem-se, desde os fracassos nas guerras contra o Afeganistão e o Iraque, acossados. Há semanas, a Rússia voltou a ter presença geopolítica destacada no Oriente Médio. Do ponto de vista financeiro, a China, principal credor do Tesouro norte-americano, parece disposta a ameaçar a hegemonia global do dólar. Como reagirá a nação que é, ainda, a mais poderosa do planeta?