quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ofensa não é liberdade de imprensa

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Ainda não inventaram nada melhor que a imprensa para garantir a circulação da pluralidade de informações. Não se sabe de melhor insumo para a vida social autônoma que a capacidade de agir de forma consciente e bem informada. O direito à informação livre é uma conquista e expressão das sociedades democráticas.

Protesto estudantil vira caso de polícia



Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Por esta reação o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), provavelmente não esperava ao “reorganizar” na marra a rede pública de ensino do Estado.

Desde a manhã dessa terça terça-feira 10, estudantes da Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros, Zona Oeste da capital, ocupam-na para protestar contra o fechamento de 94 escolas e a desestruturação de outras 782 unidades. À Rua Pedroso de Moraes, ela fica bem próxima de áreas classe A, como Jardins, Avenida Faria Lima, Alto de Pinheiros. Há uma quadra dali, na esquina de Teodoro Sampaio com Simão Álvares, uma cobertura custa R$ 14 milhões.

O Globo e o jornalismo 'roleta russa'

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Najla Passos, no site Carta Maior:

A Operação Lava Jato inaugurou no Brasil não apenas uma nova forma de se conduzir investigações criminais, com prejuízos para o amplo direito de defesa e o devido processo legal, como denunciam os juristas. Cunhou também uma nova forma de se fazer jornalismo, no qual o compromisso ético com a veracidade das informações prestadas fica condicionado ao acaso das probabilidades matemáticas.

Trata-se de um ‘fazer jornalístico’ que funciona como uma espécie de ‘roleta russa’, aquele jogo de vida ou morte em que se coloca apenas uma bala no revólver, gira o tambor e dispara contra a têmpora, com resultados imprevisíveis.

Ajuste tucano afeta milhares na educação

Por Cida de Oliveira, na Revista do Brasil:

A pretexto de pre­parar es­co­las para atender a “demandas específicas” conforme as faixas etárias, e em tese melhorar o ensino na rede pública, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), resolveu fechar 94 escolas em 36 municípios distribuídos pela Região Metropolitana, litoral e interior, e extinguir o ensino noturno, inclusive dedicado à suplência, no conjunto da rede. Isso sem consultar quaisquer setores da sociedade, apenas algumas diretorias de ensino. A salvação dessas unidades está agora nas mãos de prefeitos. A decisão de Alckmin prevê que parte da lista já está liberada para ser assumida por prefeituras – se isso não acontecer, a escola será fechada.

"Musa da direita" foi parar no cabaré

Por Marcus Vinicius, em seu blog:

Conhecida como “Musa da Direita”, após mostrar os seios nas manifestações “coxinhas” de março deste ano na Avenida Paulista (SP), a empresária do ramo de fitness, Juliana Isen, vai se apresentar nesta quinta-feira, 12/11/2015, em Goiânia, na Estância MM, uma das mais antigas casa de shows e streep-tease da capital. A proprietária, Maria Machadão (MM) dá nome ao local, que é famoso pela circulação de scort-girls (garotas de programa). A consumação (ou couvert) para assistir ao show de Ju Isen é de R$ 55,00, com entrada a partir das 14h.

Tragédia em Mariana e a cobertura da mídia


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Alckmin esconde até os cadáveres

Por Altamiro Borges

O governador Geraldo Alckmin, que realizou cultos da seita fascista Opus Dei em pleno Palácio dos Bandeirantes, não gosta da transparência pública. Recentemente, descobriu-se que ele havia tornado "ultrassecretos" os documentos sobre as obras do metrô - talvez temendo as apurações do escândalo do "trensalão tucano", que a mídia chapa-branca batizou de "cartel dos trens". Na sequência, soube-se que ele também tornou "sigilosos" os relatórios sobre a falta de água em São Paulo - que a imprensa amiga chama de "crise hídrica". Agora, para espanto até do mais abestalhado midiota, descobre-se que ele oculta inclusive os cadáveres das chacinas executadas pela Polícia Militar.


A mídia e o denuncismo sem provas

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Jandira Feghali

Lembro de uma entrevista do repórter Caco Barcellos ao iniciar esse artigo. O jornalista era um dos entrevistados na Globo News, quando rebateu ao vivo a prática do chamado “jornalismo declaratório” para o denuncismo sem provas, o suprassumo da imprensa brasileira. Caco desagradou diversos colegas com a declaração, principalmente aqueles que dividem o trabalho no mesmo canal. A prática de acusar ou expor figuras públicas ao bel prazer da indústria de manchetes, muitas vezes a serviço da oposição política, causa estragos irremediáveis.

Lula que o diga.

PSDB ainda finge romper com Cunha?

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O PSDB perdeu duas vezes ao aliar-se a Eduardo Cunha para alcançar o impeachment da presidente Dilma: o derretimento moral de Cunha inviabilizou o impeachment e a aliança desgastou os tucanos junto à sua base social e política. Hoje o partido anunciou o desembarque e foi chamado de desleal pelo presidente da Câmara. Mas para redimir-se e remover as desconfianças, terá de provar que o desembarque é para valer.

Lama de Mariana engole o jornalismo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Dez breves considerações para uma autocrítica necessária sobre a cobertura do rompimento das barragens de rejeitos de mineração, em Mariana (MG), ocorrido na última quinta (5). Ressalto que há coberturas muito justas sendo realizadas pelas imprensas tradicional e alternativa. Ou seja, o objetivo não é generalizar, mas convidar à reflexão:

1) Onde você escreve apenas “Samarco'', como responsável pela catástrofe da barragem de Mariana, acrescente “Vale'' e “BHP''. Diga ao seu chefe para esquecer que a Vale é grande anunciante do seu veículo pelo menos desta vez.

A pedofilia e o consumismo infantil

Por Lais Fontenelle, no site Outras Palavras:

No ultimo mês, um triste episódio sobre abuso sexual infantil invadiu as mídias e nos fez parar para refletir sobre o olhar que a sociedade atual, adoecida e machista, tem para mulheres e meninas. Demorei a decidir se escreveria ou não sobre o ocorrido. A demora se deu, talvez, por um desejo de preservar um pouco mais a menina, ou simplesmente porque o tempo demorou a passar para a digestão do fato. Contudo, como mulher, mãe de menina e ativista pelos direitos da infância, não poderia me omitir. Poderia parecer uma aceitação tácita dos fatos, e eu não aceito os fatos. Não podemos mais fechar os olhos para a falta de valores e de limites da sociedade de consumo contemporânea – em que tudo, até as meninas, transformam-se em mercadoria.

As políticas sociais em uma encruzilhada

Banco do Brics pode se contrapor ao FMI

Por Joana Rozowykwiat, no site Vermelho:

Na noite desta segunda (9), o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães ressaltou a importância do Banco do Brics como contraponto ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional, “que são instrumento das grandes potências para impor políticas econômicas”, defendeu. O economista Luiz Gonzaga Belluzzo não só destacou o papel do banco, como propôs que ele seja utilizado para capitalizar a Petrobras.

Estudantes ocupam escola em São Paulo

Por Anna Beatriz Anjos, na revista Fórum:

Nesta quarta-feira (11), a ocupação da Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, entra em seu segundo dia. O prédio está tomado por alunos que protestam contra a reorganização da rede estadual de ensino definida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Marcos Calegari, de 16 anos, um dos estudantes que acampa na escola, relatou àFórum que a noite foi relativamente tranquila. “Fizemos uma assembleia para decidir como ficariam os turnos, porque o pessoal estava bem cansado, estava na escola desde às 6h [de terça-feira]. Decidimos quem ficaria responsável pela comida e pela ronda”, contou. De acordo com ele, há alguns colchonetes que estão sendo compartilhados entre os jovens. Ontem (10), o fornecimento de água chegou a ser cortado, mas já foi normalizado. Há também energia elétrica e comida.

Sartori: cortes, mais impostos e arrocho

Por Willians Barros, na revista CartaCapital:

Eleito governador do Rio Grande do Sul com 61% dos votos, ao final de seu primeiro ano de mandato, o peemedebista José Ivo Sartori não conta sequer com a unanimidade de sua base na Assembleia Legislativa, composta por 33 dos 55 deputados - a votação sobre o aumento do ICMS, por exemplo, passou com apenas um voto de vantagem.

Locaute dos caminhoneiros é criminoso

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) multe (em cerca de 2 mil reais) e, se necessário, use força para desobstruir rodovias bloqueadas por eles.

Por conta de sua postura criminosa, esse movimento tem tido baixa adesão por parte dos caminhoneiros, mesmo estando pulverizado; principais entidades sindicais do País se posicionaram contra a paralisação.

Merval Pereira também quebrou a cara

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

No seu comentário, hoje, na rádio CBN, ainda comemorando a miniaturização de Lauro Jardim depois do “quebrei a cara na estreia” de “O Globo errou” sobre Lulinha, Merval Pereira voltou a assumir, com toda a autoridade, o ar de grande estrátego da oposição brasileira.


Jornalismo 'mãe Dinah' ataca filho do Lula

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:




A chamada (imagem acima) está na capa do portal da Folha, sob o chapéu "Petrolão". Vem com destaque também nas redes sociais da Folha.



O caminhoneiro que quer derrubar Dilma

Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:

Existe um ditado popular que nos alerta de que pior do que cuspir no prato em que você comeu é ter que voltar a comer no prato em que você cuspiu.

É uma metáfora que se aplica perfeitamente a uma parcela dos brasileiros que ascenderam socialmente na última década. Ignorantes aos fatores políticos e econômicos que lhes permitiram subir na vida, agora atentam bestialmente contra àqueles que permitiram a sua libertação.

Um dos casos mais cristalinos desse fenômeno atende pelo nome de Ivar Luiz Schmidt, um catarinense de 44 anos que reside atualmente em Mossoró-RN.

Os dilemas do ajuste fiscal de Levy

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O dilema em torno do ajuste fiscal terá que ser resolvido nos próximos dias, sob pena do país entrar em um beco sem saída.

O ajuste obedece a um conjunto de restrições.

1. A recuperação da economia depende dos investimentos privados.

2. Os investimentos dependem da demanda e da confiança nas contas públicas.

3. O ajuste implementado pela Fazenda aprofunda a recessão. Com isso perde-se, via redução da receita fiscal, qualquer ganho proveniente de cortes nas despesas.

4. Além disso, recessão é redução de demanda, o segundo pilar para a volta dos investimentos privados.