Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Nos Estados Unidos, os negros têm quase quatro vezes mais chances de serem presos por causa de maconha do que os brancos, embora fumem tantos baseados quanto os primeiros. No Brasil, a maioria dos presos por pequenas quantidades de droga são jovens negros. O preconceito com o consumo de maconha embute, ao longo da história, um componente racista e classista. Era fumo de pobre, para começo de conversa, um “vício nada elegante” contra os finos vícios sociais da elite, como revela a excelente tese “Fumo de Negro”: a Criminalização da Maconha no Brasil, de Luísa Gonçalves Saad, da pós em História da UFBA.
Nos Estados Unidos, os negros têm quase quatro vezes mais chances de serem presos por causa de maconha do que os brancos, embora fumem tantos baseados quanto os primeiros. No Brasil, a maioria dos presos por pequenas quantidades de droga são jovens negros. O preconceito com o consumo de maconha embute, ao longo da história, um componente racista e classista. Era fumo de pobre, para começo de conversa, um “vício nada elegante” contra os finos vícios sociais da elite, como revela a excelente tese “Fumo de Negro”: a Criminalização da Maconha no Brasil, de Luísa Gonçalves Saad, da pós em História da UFBA.