terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Docente da USP responde ao jornalista Conti

Por Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, no blog Escrevinhador:

Em texto publicado em sua coluna na Folha de São Paulo, Mario Sérgio Conti (“Diante da Lei”, 19.01.16) tenta desqualificar a nota publicada por uma centena de advogados e professores de Direito sobre a chamada Operação Lava Jato. A nota (clique aqui para ler o texto na íntegra) não imputa irregularidades a um ou a outro juiz, delegado, procurador, embora isso fosse plenamente possível. São muitas.

Ataques a Lula entram no 'guinness book'

Por Osvaldo Bertolino, em seu blog:

Se alguém fizer um rigoroso exame na mídia hoje, 31 de janeiro de 2016, talvez levante o recorde de ilações em toda a história do país. Certamente, tamanha desfaçatez para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não encontra semelhança nem na onda de sujeira acumulada de 1945 - quando a direita iniciou sua marcha golpista para barrar o progresso do povo brasileiro representado pelo então presidente da República Getúlio Vargas (ele foi deposto por um golpe militar em outubro daquele ano) - a 1964 - quando o golpe se consumou, deixando no caminho o cadáver do líder da Revolução de 1930.

Lava Jato pode ter virado o fio

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Se havia alguma dúvida sobre o caráter politico da Lava Jato, a Operação Triple X desfaz qualquer dúvida, especialmente após as explicações dadas pelo Instituto Lula. É possível que, com os últimos exageros, a Lava Jato esteja virando o fio.

Lá, se mostra que as tais informações novas, que justificaram a autorização do juiz Sérgio Moro para deflagrar a operação, constam pelo menos desde agosto do ano passado na ação do Ministério Público Estadual (MPE) paulista sobre a Bancoop. Não havia novidade. Foram reavivadas pelos procuradores e pelo juiz Sérgio Moro apenas para criar um fato político na véspera da abertura dos trabalhos legislativos.

A bomba é solução para tudo em SP

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A Polícia Militar utilizou bombas para dispersar foliões, neste final de semana, em São Paulo, em um grande deja vu do ano passado.

Não é novidade para ninguém que há uma relação de profundo amor de nossas forças públicas por artefatos explosivos, que produzem luz, som e lágrimas.

Por aqui, a bomba se tornou uma panaceia utilizada para curar todos os males. Diálogo? Inteligência Policial? Técnicas não violentas? Esqueça tudo isso. Para garantir que o espaço público volte para seus donos, ou seja, os carros, o que liga é a bomba.

Israel é a premissa do ódio

Por Breno Altman, em seu blog:

A Folha de S.Paulo publicou, no último dia 24 de janeiro, no caderno Ilustríssima, elegante defesa do sionismo, assinada pelo jornalista Alon Feuerwerker e intitulada “Quatro premissas erradas sobre Israel”.

A síntese do postulado apresentado pelo autor está em frase clara, pela qual busca explicar obstáculos para a fundação do Estado palestino: “a ampla maioria dos líderes árabes e muçulmanos tem recusado qualquer solução de compromisso que inclua um Estado judeu”.

O (bem vindo) retorno do "Conselhão"

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Luhmann, ao estudar o funcionamento da democracia nas sociedades complexas, opta pela recusa de novas formas de participação democrática na gestão pública, porque, sendo característico destas sociedades certo distanciamento entre o “poder social” e o “poder político”, a introdução de mais interessados na “produção de decisões” –sustenta– acaba por bloquear o funcionamento do Estado e assim esvaziar a legitimidade do sistema político. Vejam a ironia: hoje, o esvaziamento das funções públicas do Estado vem precisamente da ausência de “poder social” sobre o Estado e da fraqueza, deste, perante a força normativa do capital financeiro, que subjuga a legalidade do Estado e subordina-o aos seus ajustes universais.

Cunha tem mais cinco contas no exterior

Da Rede Brasil Atual:

A Folha de S.Paulo teve acesso à tabela de transferências bancárias no exterior entregue pelos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, no acordo de delação premiada firmado entre eles e a Procuradoria-Geral da República na Operação Lava Jato. A documentação está sob sigilo, mas hoje (31) o jornal revelou que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado de ter recebido propina em pelo menos mais cinco contas no exterior, até então desconhecidas pelo governo brasileiro. Se confirmadas, já serão nove contas ligadas ao peemedebista no exterior, considerando as quatro descobertas em outubro na Suíça envolvendo ele e sua família.

Não seria melhor interrogar o promotor?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Acho que se poderia pensar numa inversão de papéis, diante desta barbaridade feita pelo promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo de chamar o ex-presidente Lula a depor na condição de “investigado” nesta história já enfadonha do apartamento no Guarujá.

Seria esclarecedor se o interrogado fosse não Lula, mas o promotor. Ajudaria se o moço – cujo auxílio-moradia de quase 5 mil reais, pago pelos cofres públicos, dá para alugar um triplex bem pertinho do que acusa Lula de ter (duvida? olhe o anúncio aqui) e ainda pagar o condomínio – explicasse, afinal, sobre que o ex-presidente.

As pedaladas fiscais de Geraldo Alckmin

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Às vésperas da primavera, Geraldo Alckmin chamou oito empresários para jantar no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. Queria conversar sobre os rumos do País. À mesa naquela quinta-feira, Pedro Faria, presidente da BRF Foods, Marcelo Noronha, vice do Bradesco, e Flavio Rocha, dono da Riachuelo, entre outros.

O governador era só pessimismo. A economia e a política iam de mal a pior, Dilma Rousseff estava sem saída. Durante o dia, chegara às mãos de Eduardo Cunha o principal pedido de impeachment hoje em curso na Câmara dos Deputados.

Quem ganha com a destruição de Lula

Por Renato Rovai, em seu blog:

Não é incomum políticos viverem dramas pessoais nas suas trajetórias mesmo quando optam pelo caminho do meio. Ulisses Guimarães, por exemplo, foi o principal nome do PMDB no período da ditadura. E era nome certo para disputar e ganhar a eleição presidencial se a emenda Dante de Oliveira fosse aprovada no Congresso.

Nas eleições indiretas, porém, Tancredo se impôs por seu perfil mais conservador e Ulisses teve de esperar até 1989 para ser candidato. Fez 4,75% dos votos válidos.

Esse homem não pode ser candidato

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Não vai ter golpe. A receita do impeachment secou no forno tucano. A crise mundial escancarou a fraude que atribuía ao PT o desmanche do Brasil. Dilma afrouxou a camisa de força do arrocho com dano inferior ao imaginado. Pode e deve ir além, na frente econômica e política. A reativação do CDES mostrou que é possível arrastar uma parte expressiva do PIB para fora do golpe. Não é o único broto da frente política necessária à superação da encruzilhada do desenvolvimento, mas é um passo na retomada da iniciativa para além da defensiva e da prostração.

Um país que protege Cunha e persegue Lula

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Lava Jato perdeu o pudor.

O nome Triplo X, referência sibilina ao mítico ‘Triplex do Lula’ é um acinte. Está claro que se trata de erradicar não a corrupção – mas de caçar Lula.

Fosse outro o propósito você não teria um ataque tão sistemático a Lula enquanto um homem como Eduardo Cunha borboleteia, livre para armar as delinquências em que é mestre.

CQC morreu, mas a baixaria continua!

Por Altamiro Borges

A famiglia Saad não teve dó nem piedade dos "humoristas" reaças do CQC. Com a vertiginosa queda da audiência do programa exibido na Band, que teve impacto no faturamento publicitário, ela decidiu extinguir o quadro e jogou fora o bagaço. Para disfarçar, a direção da emissora alegou que optara por uma "quarentena" e que os "homens de preto" seriam novamente contratados. Ninguém acreditou na bravata! Para piorar, o fim trágico do programa revelou a feira de vaidades dos seus componentes, conforme revelou a jornalista Keila Jimenez em artigo postado neste domingo (31) no portal R7:    

domingo, 31 de janeiro de 2016

Os bancos lucram em plena crise

Por Altamiro Borges

Os poderosos banqueiros devem adorar a cavalgada golpista da oposição midiática-partidária para “sangrar” o governo Dilma e “matar” o ex-presidente Lula. Enquanto o circo pega fogo, eles seguem abocanhando altos lucros e ficam distantes dos holofotes da imprensa e das atenções da sociedade. E isto em plena crise econômica, reflexo da bancarrota do capitalismo mundial e dos erros do próprio governo. Milhares de trabalhadores são demitidos, os salários perdem valor, a União arrecada menos tributos... e os agiotas financeiros continuam enriquecendo. Nesta semana, o noticiário econômico divulgou, sem maior alarde, que o Bradesco, segundo maior banco privado do país, obteve um lucro líquido de R$ 17,2 bilhões no ano passado.

Alckmin: “sem ética” e sem transparência

Por Altamiro Borges

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) tem aquela cara de sonso, de “picolé de chuchu”, mas é bastante ardiloso. Não é para menos que comanda o Estado mais rico da federação há quase 15 anos – lógico, com a ajuda da mídia chapa-branca, do Judiciário aparelhado, do Legislativo subserviente e com os votos da “classe média” alienada e masoquista. O início do seu quinto mandato no Palácio dos Bandeirantes, porém, tem sido desastroso: crise da água, violência da polícia, ocupação das escolas “reorganizadas” e várias denúncias de corrupção – a última delas sobre a da fraude nas merendas escolares. Sua situação só não é mais dramática graças à blindagem da imprensa amiga, que sediada em São Paulo evita fazer qualquer alarde com os graves problemas do Estado.

Locutor da RBS merece uma cusparada?

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o locutor Alexandre Fetter convocou os ouvintes do seu programa na Rádio Atlântida, pertencente à sonegadora RBS (Rede Brasil Sul) – que também é dona do jornal Zero Hora, de emissoras de tevê afiadas da TV Globo e de outros empreendimentos empresariais –, a agredirem o ex-presidente Lula. “Ninguém cospe no Lula, velho? Que troço desesperador. Ninguém dá uma cuspida no Lula, um sujeito desses é digno de uma cusparada”, rosnou o puxa-saco dos patrões. Ameaçado de sofrer um processo, o valentão logo se acovardou – a exemplo dos playboys fascistas que agrediram Chico Buarque e do “terrorista chic” João Pedrosa – e divulgou uma nota marota se desculpando.

O Globo investe contra o presidente da CUT

Por Altamiro Borges

A famiglia Marinho, que ergueu o império midiático da Globo graças às benesses da ditadura militar, partiu para o tudo ou nada. Além da caçada implacável para “matar” Lula, ela parece decidida a destruir os movimentos sociais que elegeram o ex-líder operário e permitiram o início de um novo ciclo político no Brasil. Pelo seu ódio de classe, ela sempre satanizou o sindicalismo, as entidades estudantis, os sem-terra, os sem-teto e todos os movimentos que lutam pela ampliação da democracia e dos direitos sociais. Mas agora, no clima de radicalização política que toma conta do país, a famiglia Marinho explicita que quer dizimá-los. Na edição deste domingo (31), o jornal O Globo coloca como alvo dos ataques a Central Única dos Trabalhadores (CUT), fundada por Lula.

Documentos do Guarujá desmontam a farsa

Do site do Instituto Lula:

Como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices. Entenda, passo a passo, mais uma armação contra o ex-presidente.

Abril de 2005

Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.

A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.

O que isso significa?

Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.

Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, o apartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.





O "Conselhão" e as soluções para o Brasil

Editorial do site Vermelho:

A primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES, mais conhecido como Conselhão) do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, ocorrida na última quinta-feira (28), teve pelo menos dois traços marcantes.

O primeiro sinaliza ao país a forte disposição do governo para reencontrar os caminhos do desenvolvimento. O outro é a amplitude do diálogo com a sociedade brasileira.