quarta-feira, 27 de abril de 2016

Mujica fala para as mídias progressistas

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

O ex-presidente do Uruguai e atual senador, José Mujica, concedeu entrevista para blogueiros e mídias alternativas na manhã de hoje (27) no Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé, em São Paulo. O popular e carismático, “Pepe” Mujica, como é chamado, iniciou sua fala falando sobre o homem e a necessidade de fazermos política, que segundo ele, “não serve para fazer dinheiro. Política é a expressão da maioria”.

As pedaladas do relator do impeachment

Por Rogério Correia, no blog Viomundo:

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi posto em um dilema ao ser escolhido relator da comissão de impeachment no Senado.

Encarregado de analisar as acusações que pesam contra a presidenta Dilma Rousseff sobre as chamadas “pedaladas fiscais”, o tucano corre o risco de admitir que cometeu crime durante o período em que foi governador de Minas Gerais.

Pois, nesse período, praticou atos idênticos aos que constam na peça acusatória da presidenta.

Entre 2011 e 2014, foram editados 972 decretos de suplementação orçamentária.

Mujica: Mídia expressa poder das elites

Foto: Felipe Bianchi
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O ex-presidente uruguaio José "Pepe" Mujica concedeu entrevista a blogueiros e mídias alternativas na manhã desta quarta-feira (27), em São Paulo. Atento ao cenário de golpe em curso no Brasil, Mujica alertou para o papel jogado pelos meios de comunicação: "A mídia expressa o poder das classes dominantes. O que percebo, no Brasil, é que os meios criam uma subconsciência nos cidadãos, colocando defeitos da sociedade brasileira e do sistema político como defeitos da esquerda".

O simulacro da normalidade golpista

Por Jeferson Miola

A farsa do impeachment começou o segundo estágio. Ontem, 26 de abril, o Senado instalou a Comissão Especial que será presidida pelo peemedebista Raimundo Lira, da Paraíba, e terá como relator o tucano Antonio Anastásia, conterrâneo e aliado de Aécio Neves.

O Senado fará um esforço monumental para desfazer a imagem dantesca da “assembléia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha” do 17 de abril, que desmanchou a farsa do golpe perante o mundo inteiro.

Malafaia abençoa Temer e cobra fatura

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O pastor Silas Malafaia esteve hoje com o vice-presidente Michel Temer, orou por seu governo e o abençoou. A visita é um indicador do “excelente diálogo que a bancada BBB – boi, bala e bíblia – pretende ter com Temer num eventual governo para fazer avançar a agenda conservadora e regressiva que abriu caminho na Câmara a partir da posse de Eduardo Cunha na presidência da Casa. O bloco, composto por cerca de 190 deputados ruralistas, evangélicos, policiais, militares e defensores de uma política de segurança mais repressiva, votou em peso pela admissibilidade do impeachment na Câmara depois de terem tido um encontro com Temer onde pleitearam que seu eventual governo adote algumas das medidas da agenda BBB. Agora, antes mesmo de ele tomar posse, a fatura começou a ser cobrada.

Por que eles querem tomar o poder

Por César Locatelli, no site dos Jornalistas Livres:

Para tentar dissipar a névoa que sempre envolve a taxa de juros, gostaria de iniciar compartilhando um importante fundamento: a taxa de juros é um dos maiores, senão o maior, concentradores de rendas do nosso país. Isso quer dizer que a taxa de juros tira dos pobres para dar aos ricos. O Estado brasileiro tem uma dívida pública plenamente compatível com o tamanho da dívida de outras nações. A anomalia não está no tamanho da dívida. A enorme irregularidade está no tamanho da taxa de juros que o governo paga, pela dívida pública, para as pessoas, bancos e empresas que emprestam recursos para o Estado.


A entrevista de José Pepe Mujica

Após impeachment, Lava-Jato sumiu!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A evidência mais gritante de que o Brasil passa por um golpe talvez nem seja a ausência de crime de responsabilidade de Dilma, requisito primordial para processo de impeachment de um presidente ser instalado. Na última terça-feira, surgiu evidência muito mais forte.

A saborosa matéria do amigo Kiko Nogueira publicada no Diário do Centro do Mundo sob o título O estranho caso do desaparecimento de Moro e do casal que xingou José de Abreu trata de dois assuntos distintos, mas que encerram o mesmo fenômeno: o sumiço de pessoas que estavam em evidência.

Mídia, democracia e subjetividade


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A mídia e a subjetividade dos brasileiros será o tema da 6ª edição do Ciclo de Debates Que Brasil é Este?, marcada para o dia 9 de maio, a partir das 19h. A atividade, que ocorre na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Rua General Jardim, 522, 7º andar), contará com as presença dos seguintes convidados:

terça-feira, 26 de abril de 2016

Blogueiros entrevistam Pepe Mujica

Do site da Fundação Perseu Abramo:

O ex-presidente uruguaio José "Pepe" Mujica concede entrevista coletiva a blogueiros e mídias alternativas do Brasil nesta quarta-feira (27), às 9h30, em São Paulo. Agora senador, a ilustre liderança falará sobre o cenário político no Brasil e na América Latina. A atividade terá transmissão ao vivo da Fundação Perseu Abramo, com retransmissão por diversos blogs e páginas, incluindo a do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

As esperanças frágeis do golpista FHC

Por José Carlos Ruy, no site Vermelho:

O repórter Murilo Ramos escreveu no site da revista Época, neste domingo (24), que o PSDB parece não querer associar-se às medidas impopulares que um eventual governo Temer venha a tomar.

Temer, desde que o impeachment tomou impulso na Câmara dos Deputados, sob o comando de um réu no STF, o deputado Eduardo Cunha, tenta montar seu ministério golpista. Fala em “governo de conciliação nacional", que queria formado por "notáveis" da área financeira, claro. E aceitáveis para ela. Mas seu êxito tem sido escasso, como é revelado primeiro pelas divisões no campo golpista, em torno da divisão do botim.

O golpe e a resistência popular

Foto: Jornalistas Livres
Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Na sua inexcedível capacidade de superar a fantasia, a política rasteira nos transportou, no domingo 17, para o imaginário de Macondo, promovendo o encontro do realismo fantástico com o espírito de Macunaíma, no que ele tem de moralmente grotesco e de lassidão. A sociedade, preocupada com os destinos de seu país, postou-se diante da tevê para saber como votavam seus representantes chamados a decidir o destino do mandato da presidenta da República.

O casal que desmascarou o golpe e a Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Se você é esperto, tem habilidades e possui os meios, você deve foder os poderosos.

A frase acima como que resume o jornalista americano Glenn Greenwald, 49 anos. Ele a pronunciou no curso de uma entrevista que concedeu à revista americana The Advocate, dedicada à comunidade gay.

Greenwald foi capa da revista, mas não foi apenas ele o objeto do texto. Também seu parceiro, o ativista brasileiro David Miranda, mereceu um amplo espaço da Advocate.

Bolsonaro é uma tragédia, não uma comédia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Mário Magalhães, em seu blog, faz uma interessante reflexão sobre o potencial eleitoral de Jair Bolsonaro, comparando-o ao que teve Plínio Salgado, o líder integralista, nas eleições de 1955.

Ambos se situam na faixa dos 8%. Vale a pena a leitura do texto, mas eu tenho certas divergências.

Acho que, dado o processo de estupidificação do país, Bolsonaro está ainda longe do teto eleitoral que pode atingir.

A omissão do STF no golpe em curso

Por Antonio Lassance, em seu blog:

Se o Supremo Tribunal Federal fala que não há golpe em curso, quem somos nós para discordar? Na verdade, nós somos aqueles que conhecem minimamente a História do Brasil e a História do Supremo para saber que o STF nunca viu golpe no país. Mais uma vez, não será diferente.

Nunca houve no Brasil uma única decisão do STF que contrariasse um ato golpista frontalmente ou sequer o denunciasse à opinião pública nacional ou à comunidade internacional. Ao contrário, o STF sempre cumpriu o papel de dizer que os golpes são absolutamente... "constitucionais".

O pau vai comer contra os golpistas

Dia de luta contra o golpismo midiático

Do site do FNDC:

O monopólio privado das comunicações está comprometido com a tentativa de tomar de assalto o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Coberturas parciais e partidárias, factoides, omissão e divulgação sem grande ênfase de informações que não interessam à formação de opiniões pró-impeachment têm sido flagrantes na atuação da mídia comercial. Por isso, a Frente Brasil Popular e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) estão convocando suas entidades associadas a construírem o Dia Nacional de Luta contra o Golpismo Midiático, em todo o país, no dia 5 de maio.

Ética empresarial e a traição das elites

Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:

Na sociedade atual, a ética orientada pela consciência, independente de vícios e vontade alheia, conforme definida por clássicos como Aristóteles­, terminou sendo associada ao cumprimento das leis estabelecidas. Nesse sentido, a busca pelo capital enquanto objetivo exclusivo dos indivíduos submetidos ao capitalismo estaria mediado pela ação da política e leis.

Em grande medida, a realidade brasileira da corrupção desvendada por várias operações dos órgãos de vigilância, repressão e justiça explicita como o “amor pelo dinheiro”, conforme apontado por J. Keynes, subverteu as leis exigentes de convivência ética, sobretudo empresarial. Mas isso somente se tornou possível com a liberdade de atuação e as condições decentes de trabalho concedidas aos órgãos responsáveis pelo governo liderado pelo PT desde 2003.

STF é cúmplice de Eduardo Cunha

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                            

Não agora, pois se beneficiará dos efeitos de um país doente, com instituições e mídia monopolista manchadas pelo golpismo mais infame. Mas o Supremo Tribunal Federal não escapará do veredicto da história. Ao permitir que um bandido como Cunha ficasse de mãos livres para agir, a mais alta corte do país escreveu mais uma página triste de sua história.

Só o apoio à tese da ruptura da ordem democrática a qualquer preço, embora velado e escamoteado, pode explicar a omissão da Corte diante das manobras de um criminoso. Em dezembro do ano passado, ou seja, há longos cinco meses, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo pedido de afastamento de Cunha da presidência da Câmara dos Deputados.

Por que a Marcha da Família está de volta

Por Berenice Bento, no site Outras Palavras:

Aconteceu outra vez. A Marcha da Família com Deus pela Liberdade aconteceu outra vez. Não nas ruas, como na sua primeira edição em 1964. Não foi farsa. Não foi tragédia. Assistimos, em grande estilo, a consolidação de uma agenda política da elite moral deste país. Grande estilo porque tudo se deu nos marcos do Estado de Direito, na Casa do povo, ungidos pelo voto popular. Em 1964 se pedia o Golpe para livrar as famílias da ameaça comunista. Em 2016, o golpe foi dado sem o disparo de um tiro.