terça-feira, 28 de junho de 2016

Lindbergh despacha Janaina Paschoal

O Funk e a cultura do preconceito

Por Theo Rodrigues, no blog O Cafezinho:

“Diversão hoje em dia não podemos nem pensar
Pois até lá nos bailes, eles vêm nos humilhar”


“Uma ameaça devastadora”. Com essas palavras o deputado estadual Milton Rangel definiu a cultura do Funk em assustador artigo publicado no jornal O Globo.

Intitulado “Cultura da futilidade” o artigo do líder do DEM na ALERJ argumenta - se é que podemos chamar de argumento – que “seria o cúmulo da vergonha considerar um tipo de música tão vulgar e ridícula como forma de manifestação cultural”.

Perícia do Senado expõe o golpe

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Os brasileiros de boa-fé que só se dispõem a aceitar o impeachment de Dilma Rousseff em caso de ser possível provar cabalmente que ela cometeu um crime de responsabilidade como o que é exigido pela a Constituição e pela chamada “lei do impeachment”, de 1950, para um presidente regularmente eleito perder o mandato, por certo já se deram conta de que a denúncia alegada para tirar a presidente do poder é absolutamente inepta.

Um dos princípios universais do Direito nas sociedades civilizadas requer ao menos três premissas para alguém ser condenado por algum crime, mesmo sendo um crime político:

PF investiga fraudes na Lei Rouanet

Da revista Fórum:

Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (28), a Operação Boca Livre, que investiga fraudes na Lei Rouanet. A ação cumpre 14 mandados de prisão temporária e 37 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal em São Paulo.

Os encontros suspeitos de Temer

Por Jeferson Miola

O presidente usurpador Michel Temer tem a estranha prática de reunir nas noites de sábados e domingos com os personagens mais controvertidos – para não dizer de outra forma – da política nacional.

No 28 de maio de 2016, um sábado, Temer antecipou o regresso a Brasília para se reunir às pressas com o ex-Advogado-Geral da União do FHC e atual presidente do TSE, o tucano Gilmar Mendes.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Globo e Temer querem “privatizar tudo”

Por Altamiro Borges

A bilionária famiglia Marinho, que até hoje não esclareceu as várias denúncias sobre sonegação fiscal e outros crimes praticados pelo Grupo Globo, está excitada com o covil do Judas Michel Temer. Após protagonizar o "golpe dos corruptos", ela agora aposta as fichas em um radical programa de desmonte do Estado e de privatizações imposto pelo governo interino de bandidos. Em editorial publicado neste domingo (26), intitulado "Existência de estatais é causa básica da corrupção", O Globo escancara sua visão privatista e explicita os reais motivos da sua cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma.

Os golpes vêm para ficar

Por Flavio Aguiar, de Berlim, no site Carta Maior:

“Perde-se a vida, ganha-se a batalha!” ou “Ganha-se a vida, perde-se a batalha!”. Do Capítulo LV, de “D. Casmurro”, de Machado de Assis.

No referido capítulo do romance de Machado, o protagonista e narrador Bentinho hestia entre os dois finais di soneto que pretende escrever. E que, no final, não o faz. Em suma, o soneto, quando menos, perdeu ambos, a vida e a batalha.

Mutatis mutandis, é uma situação hoje enfrentada pelas esquerdas brasileiras, sobretudo, as extremas. Que não gostam do PT. Que nunca gostaram do PT. Que se desiludiram com o PT. Enfim, tudo.

Pesquisa confirma a alta rejeição de Temer

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Temer é um fenômeno. Essa é a boa notícia para ele. A má é que ele é um fenômeno de impopularidade.

Uma pesquisa Ipsos revelada nesta segunda pelo Estadão mostra que em menos de dois meses a desaprovação de Temer já bate em 70%.

Seria, em qualquer circunstância, um número devastador, dado que começos de governo contam com uma clássica tolerância da sociedade. Mas é ainda mais trágico para Temer quando se considera o maciço apoio que a mídia vem lhe dando. Um editorial do Estadão sobre ele, nesta segunda, leva o seguinte título: “Competência e habilidade”.

EBC e o pensamento único do 'Estadão'

Por Renata Mielli, no site do FNDC:

O jornal O Estado de São Paulo tem uma obsessão contra a democracia. Está no seu DNA. É um veículo de comunicação que historicamente defendeu os interesses da elite econômica e lhe causa profunda repulsa iniciativas, movimentos e posições que buscam ampliar direitos sociais, distribuir renda e aprofundar os instrumentos de participação social em qualquer que seja o espaço político.

Não vejo nenhum problema nisso, a priori. Afinal, defendo a liberdade de expressão. A sociedade brasileira é complexa e convivemos no Brasil com as mais diferentes matizes políticas que se antagonizam historicamente. O problema está no fato de que este amplo arco de posições – a diversidade cultural, social e a pluralidade política e de opiniões sobre os mais diferentes temas que interessam à sociedade brasileira – não estão presentes nos meios de comunicação brasileiros.

Sindicalistas denunciam golpe contra CLT

Dilma: "Eles não me tiraram, não"

Por Andrea Dip, Marina Amaral, Natalia Viana e Vera Durão, na Agência Pública:

Uma van nos conduz do portão ao imponente Palácio da Alvorada, fincado no cerrado de Brasília. Subimos alguns lances de escada, entramos em uma sala de enorme pé-direito, colorida por uma tapeçaria do chileno Kennedy Bahia, ao lado do quadro “Colhendo Café”, de Djanira, sobre a parede de madeira. É ali, no ambiente mais acolhedor da sala, em um sofá branco ladeado de poltronas, que a presidente, afastada do cargo em 12 de maio passado até que o processo de impeachment seja julgado pelo Senado, tem dado entrevistas, a maioria delas para a imprensa internacional. A entrevista para a Agência Pública é a primeira concedida a um grupo de jornalistas mulheres.

Luta pela EBC é tema de debate em SP

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A luta em defesa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e da Comunicação Pública será tema de debate no dia 11 de julho, a partir das 19 horas, na sede do Barão de Itararé, em São Paulo (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 - República). A EBC está sob ataque desde que Michel Temer assumiu a presidência interina. A ingerência começou com a demissão ilegal do diretor-presidente Ricardo Mello e, agora, o próprio caráter público da EBC está em xeque. Confira o time que compõe a mesa de debate:

Descartado, Cunha ameaça seus comparsas

Por Altamiro Borges

A cena de Eduardo Cunha, solitário e cabisbaixo, na mesa de um hotel em Brasília durante entrevista coletiva na semana passada revela o quadro de isolamento do ex-todo-poderoso presidente da Câmara Federal. Na ocasião, ele até tentou esbanjar valentia, garantido que não renunciará ao seu mandato e nem participará da "delação premiada" da Lava-Jato. Mas seus comparsas no "golpe dos corruptos", que deflagrou o impeachment da presidenta Dilma, não estão tão seguros destas bravatas. Crescem os boatos de que o correntista suíço, temendo a sua cassação e prisão - e, principalmente, às represálias à sua esposa, Cláudia Cruz, ex-apresentadora da TV Globo -, ligará em breve o ventilador no esgoto!


'Escola sem Partido' e a falsa neutralidade

Por Ivanilda Figueiredo, no jornal Brasil de Fato:

Brasileiras e brasileiros querem um país melhor, onde possam viver em segurança, terem uma vida produtiva, divertida, saudável, exercer suas crenças e viver de acordo com suas convicções. Esses sentimentos em si unem grande parte da nação. No entanto, o debate sobre como conquistar tais objetivos divide a sociedade. Para uns, é preciso maiores garantias de direitos. Para outros, maior rigor penal. Para uns, é preciso se falar sobre cidadania, gênero, raça, orientação sexual, identidade de gênero e discriminação em sala de aula. Para outros, tais assuntos devem ser debatidos apenas no seio familiar sem qualquer interferência do Estado. Para uns, retomar o respeito a valores religiosos em todas as esferas da vida seria a solução para a pacificação social. Para outros, o respeito à Constituição é o único modo de viver numa sociedade plural, com inúmeras crenças e convicções diferentes, todas elas igualmente válidas.

Lava-Jato e as delações selecionadas

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O sistema político acabou, constata FHC. O país não pode ficar dez anos nessa situação, reclama Temer, referindo-se à Lava Jato. Mas pelo andar da carruagem, ainda há muita obra de demolição nacional pela frente. Agora a Lava Jato entra na sua fase de reprodução, com o surgimento de operações-filhote em outros estados e uma novidade: depois dos vazamentos seletivos, agora surgem as delações selecionadas. Quando a autoridade judicial pode escolher quem será denunciado, está escolhendo quem será punido. Logo estará escolhendo as bruxas que irá caçar. Neste quadro, não há espaço para o mais moderado otimismo.

CPI da Merenda depende da pressão popular

Por Ingrid Matuoka, na revista CartaCapital:

Em 25 de maio, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a instalação da CPI da Merenda, que vai apurar a suspeita de fraudes no fornecimento de alimentos para escolas estaduais.

Entre os investigados estão o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Alesp, e Luiz Roberto dos Santos, ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin.

Os integrantes da Comissão foram nomeados em 17 deste mês: oito dos nove deputados fazem parte da base de apoio de Alckmin, à exceção de Alencar Santana (PT).

O drama de Temer com a Lava-Jato

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Talvez agora muitos estejam se dando conta da razão de Michel Temer ter, antes de tudo, escolhido alguns ministros-chave.

O dos negócios, Moreira Franco; o das barganhas, Eliseu Padilha, e o da Polícia Federal, Alexandre de Moraes.

Não é preciso falar dos dois primeiros, um que anda como disse hoje o Nassif, andando a mil por hora na venda do patrimônio público e o segundo, que anda pesquisando filhos e netos de senadores para nomear e garantir o resultado do impeachment.

domingo, 26 de junho de 2016

As crueldades de Temer, o antipovo!

Por Altamiro Borges

Como vice-presidente "decorativo", Michel Temer conspirou nos bastidores contra a democracia. Já como presidente golpista, o Judas conspira contra os tímidos avanços sociais dos últimos anos. Ele é um típico Robin Hood às avessas: tira dos pobres para dar aos ricos. Em pouco tempo no Palácio do Planalto, o usurpador suspendeu o reajuste do "Bolsa Família", cortou o subsídio às camadas de baixa renda no "Minha Casa Minha Vida" e aprovou um plano de ajuste que corta drasticamente os recursos para a educação. Ele também aguarda o melhor momento, possivelmente depois da votação definitiva do impeachment de Dilma, para anunciar as suas reformas trabalhista e previdenciária, que retirarão direitos histórico dos trabalhadores e penalizarão ainda mais os aposentados e pensionistas.


Desmoralizar a política contra a democracia

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Temer como presidente do Brasil é para acabar de desmoralizar a política. Um político corrupto, golpista, traidor, medíocre, sem nenhuma ideia na cabeça para dirigir o pais é o objetivo maior dos que querem acabar com o que há de democracia no Brasil e entregar de vez o poder nas mãos dos mercados e das corporações midiáticas.

Do que se trata é de desmoralizar definitivamente a política. O Brasil pode ser governado pelo Lula ou pelo Temer. Igualar tudo por baixo. Se trata de tentar envolver o maior líder político que o Brasil já teve na mesma lista de suspeitos de corrupção. Não importa que não exista prova alguma contra o Lula. Não importa que os outros sejam acusados de corrupção direta de milhões, enquanto Lula é acusado de ter um sítio e um apartamento que não são seus. O que interessa é jogar todos na mesma fogueira. Ou para buscar um salvador da pátria de fora da política, na mídia, ou de ter sempre governos fracos, que tenham que se render aos mercados e às campanhas da mídia.

Fantasmas de Temer e as eleições indiretas

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Definição 1 – os novos inquilinos do poder

Há dois grupos nítidos dentre os novos inquilinos do poder.

Um, o PMDB de Michel Temer, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira de Lima e Romero Jucá, grupo notório. O outro, um agrupamento em que se somam grupos de mídia, Judiciário, Ministério Público Federal e mercadistas do PSDB. Vamos chama-los de PSDB cover, pois inclui as alas paulistas e os mercadistas cariocas do PSDB. A banda de Aécio Neves é carta fora do baralho.