Na sessão de horrores da Câmara Federal de 17 de abril, que
deflagrou o processo de impeachment da presidenta Dilma, muitos deputados
dedicaram seu voto à família, aos bons costumes, à ética e a outras baboseiras.
Na sequência, porém, parece que uma praga se abateu sobre os falsos moralistas.
O chefe da “assembleia dos bandidos”, o correntista suíço Eduardo Cunha, foi
descartado pelos seus comparsas, inclusive pelo Judas Michel Temer, e agora
corre o risco de ser cassado e preso. Depois, outros picaretas foram
desmoralizados. A mais recente vítima deste “ódio divino” é o pastor Marco Feliciano, que acaba de ser acusado de tentativa de estupro por uma
jovem seguidora da sua seita.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Mídia alternativa denuncia golpe ao mundo
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A Olimpíada Rio 2016 acontece em um período turbulento para os brasileiros. Mandatário interino do país, Michel Temer assumiu a cadeira presidencial através de um golpe midiático-judicial, afastando a presidenta Dilma Rousseff, democraticamente eleita por 54 milhões de brasileiros, e alçando ao poder o que há de mais retrógrado na política brasileira. Por isso, o cenário dos jogos promete pegar fogo não só pelo calor da tocha e da pira, mas pelos massivos protestos que devem ocorrer para denunciar o golpe em curso.
Banco Central não dá a mínima para o povo
Por Carlos Eduardo, no blog Cafezinho:
Inacreditável a entrevista do atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao Estadão, publicada nesta sexta-feira (5).
A matéria foi assinada por três repórteres e nenhum deles perguntou a Goldfajn o que ele planeja fazer para que o país saia da crise, retome o crescimento econômico e a oferta de empregos. Aliás as palavras 'crescimento' e 'emprego' não aparecem nenhuma vez na entrevista.
Tanto os jornalistas quanto Ilan Goldfajn se mostraram obcecados com a inflação. O resto? Ah, isso pouco importa...
Inacreditável a entrevista do atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao Estadão, publicada nesta sexta-feira (5).
A matéria foi assinada por três repórteres e nenhum deles perguntou a Goldfajn o que ele planeja fazer para que o país saia da crise, retome o crescimento econômico e a oferta de empregos. Aliás as palavras 'crescimento' e 'emprego' não aparecem nenhuma vez na entrevista.
Tanto os jornalistas quanto Ilan Goldfajn se mostraram obcecados com a inflação. O resto? Ah, isso pouco importa...
Democracia e os aprendizes de feiticeiro
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Caso 1 – cenas de uma República risonha e franca
O ministro interino da Casa Civil, Eliseu Padilha, é acusado de ter manobrado ilegalmente certificados de filantropia para uma universidade privada em troca de bolsas para apaniguados e contratos para suas empresas (http://migre.me/uz6NF).
Também é réu por jogadas com precatórios envolvendo o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Como Ministro dos Transportes, valeu-se de um acordo extrajudicial para repassar R$ 2,3 milhões a uma empresa gaúcha (http://migre.me/uz6Vv).
Caso 1 – cenas de uma República risonha e franca
O ministro interino da Casa Civil, Eliseu Padilha, é acusado de ter manobrado ilegalmente certificados de filantropia para uma universidade privada em troca de bolsas para apaniguados e contratos para suas empresas (http://migre.me/uz6NF).
Também é réu por jogadas com precatórios envolvendo o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Como Ministro dos Transportes, valeu-se de um acordo extrajudicial para repassar R$ 2,3 milhões a uma empresa gaúcha (http://migre.me/uz6Vv).
Há algo podre na república das bananas
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
Ao eleger os representantes políticos, nós o povo, eleitores, conscientes ou não de nossos votos, fazemos uma dupla aposta. Na verdade, supomos que funcione o sistema político instituído como também esperamos que os candidatos eleitos sejam, no mínimo, honestos, capazes e combativos.
Um cidadão comum que procura viver nesse mundo, conturbado por todos os lados, como de praxe, precisa trabalhar e ganhar sustento para si e/ou sua família. Seus deveres humanos, sociais e políticos já lhe cobram desde que começa a se entender como gente. Adulto digno e responsável.
Assim, ou quase isso, se espera de todos nós, um país que nos acolha como habitantes e cidadãos para que o construamos, cada um a sua maneira, e o levemos a ficar suficientemente saudável e acolhedor. Pelo menos no sentido de que nossos direitos básicos sejam atendidos.
O melhor perfil de Marinho e da Globo
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O melhor perfil de Roberto Marinho está no livro Brazillionaires, do jornalista americano Alex Cuadros.
Entre 2010 e 2015, Alex viveu no Brasil, onde cobriu para a revista Forbes os bilionários brasileiros.
Desta experiência nasceu o livro, há pouco lançado em sua versão original em inglês. Seria uma imensa pena se uma tradução em português não aparecesse logo.
Comprei com um clique na Amazon, e fui direto ao personagem que mais me interessa, Roberto Marinho. Não consegui parar de ler.
O melhor perfil de Roberto Marinho está no livro Brazillionaires, do jornalista americano Alex Cuadros.
Entre 2010 e 2015, Alex viveu no Brasil, onde cobriu para a revista Forbes os bilionários brasileiros.
Desta experiência nasceu o livro, há pouco lançado em sua versão original em inglês. Seria uma imensa pena se uma tradução em português não aparecesse logo.
Comprei com um clique na Amazon, e fui direto ao personagem que mais me interessa, Roberto Marinho. Não consegui parar de ler.
Orçamento na Fazenda, o golpe de mestre
Por André Araújo, no site da Fundação Maurício Grabois:
O Ministro da Fazenda Henrique Meirelles está pressionando o Palácio do Planalto para que a Secretaria do Orçamento Federal, órgão mais importante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passe para o Ministério da Fazenda.
Não se sabe ainda a opinião do Palácio frente a essa manobra que dará ao Ministro Meirelles o completo controle do Governo Federal e enorme influência sobre o Congresso. Já tem a Previdência e terá o resto do orçamento federal nas suas mãos.
Trata-se de movimento ousado e de grande significância política.
O Ministro da Fazenda Henrique Meirelles está pressionando o Palácio do Planalto para que a Secretaria do Orçamento Federal, órgão mais importante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passe para o Ministério da Fazenda.
Não se sabe ainda a opinião do Palácio frente a essa manobra que dará ao Ministro Meirelles o completo controle do Governo Federal e enorme influência sobre o Congresso. Já tem a Previdência e terá o resto do orçamento federal nas suas mãos.
Trata-se de movimento ousado e de grande significância política.
Rio-2016: a farra fiscal olímpica
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
As primeiras competições dos Jogos Olímpicos do Rio começam hoje e a grande cerimônia de abertura ocorrerá sábado. Será um espetáculo de repercussão planetária, mas um fato está sendo cuidadosamente ocultado das sociedades. Uma autêntica farra fiscal garantirá às empresas multibilionárias que patrocinam os jogos isenção total de impostos. Cada espectador que consumir um refrigerante durante as disputas; cada faxineiro que usar transporte público para limpar o banheiro de uma lanchonete contribuirá com as finanças públicas. Mas megaempresas como a Coca-Cola, o MacDonald’s, a Rede Globo, o Bradesco e a Latam estarão 100% isentos. Não pagarão Imposto de Renda, IPI, IOF, Contribuições previdenciárias, nada. Só este privilégio custará ao país, em duas semanas e meia de jogos, R$ 3,83 bilhões – quatro vezes o orçamento anual do ministério da Cultura. O episódio joga luz num dos temas centrais da globalização: a injustiça fiscal aguda. Há, porém, uma alternativa.
As primeiras competições dos Jogos Olímpicos do Rio começam hoje e a grande cerimônia de abertura ocorrerá sábado. Será um espetáculo de repercussão planetária, mas um fato está sendo cuidadosamente ocultado das sociedades. Uma autêntica farra fiscal garantirá às empresas multibilionárias que patrocinam os jogos isenção total de impostos. Cada espectador que consumir um refrigerante durante as disputas; cada faxineiro que usar transporte público para limpar o banheiro de uma lanchonete contribuirá com as finanças públicas. Mas megaempresas como a Coca-Cola, o MacDonald’s, a Rede Globo, o Bradesco e a Latam estarão 100% isentos. Não pagarão Imposto de Renda, IPI, IOF, Contribuições previdenciárias, nada. Só este privilégio custará ao país, em duas semanas e meia de jogos, R$ 3,83 bilhões – quatro vezes o orçamento anual do ministério da Cultura. O episódio joga luz num dos temas centrais da globalização: a injustiça fiscal aguda. Há, porém, uma alternativa.
Ajuste fiscal sem legitimidade democrática
Por Fernando Nogueira da Costa, no site Brasil Debate:
Os neoliberais ironizam os economistas que “acreditam que a geração de superávits primários é um expediente para enriquecer rentistas e não para impedir a escalada da dívida pública”. Ora, isso é um sofisma, pois, por definição, a geração do superávit primário visa, essencialmente, a pagar a elevação dos encargos financeiros da dívida pública, provocada pela alta desenfreada do juro básico.
Essa política é pautada às vésperas de reuniões do Copom-BCB por gente de O Mercado através de púlpitos oferecidos pela “grande” imprensa econômica brasileira. E os neoliberais ainda condenam “a ameaça à suposta independência do Banco Central”. Eles têm sim consciência de que essa instituição beneficia, sistematicamente, a renda do capital financeiro em desfavor da renda do trabalho.
Os neoliberais ironizam os economistas que “acreditam que a geração de superávits primários é um expediente para enriquecer rentistas e não para impedir a escalada da dívida pública”. Ora, isso é um sofisma, pois, por definição, a geração do superávit primário visa, essencialmente, a pagar a elevação dos encargos financeiros da dívida pública, provocada pela alta desenfreada do juro básico.
Essa política é pautada às vésperas de reuniões do Copom-BCB por gente de O Mercado através de púlpitos oferecidos pela “grande” imprensa econômica brasileira. E os neoliberais ainda condenam “a ameaça à suposta independência do Banco Central”. Eles têm sim consciência de que essa instituição beneficia, sistematicamente, a renda do capital financeiro em desfavor da renda do trabalho.
Por que Eduardo Cunha ainda não foi preso?
Por Marina Rossi, no site Vermelho:
Há uma ansiedade no ar quando o assunto é Eduardo Cunha. Com tantas notícias sobre gastos nababescos da sua família com dinheiro de corrupção e detalhes sobre sua colaboração em esquemas ilícitos, os brasileiros se perguntam: por que Cunha ainda não foi preso?
O deputado afastado é réu em ao menos dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e falsidade ideológica. Na semana passada, o tema virou até piada. Quando o ex-senador Eduardo Suplicy foi detido durante a reintegração de posse de uma comunidade em São Paulo, multiplicaram-se memes nas redes sociais afirmando: “Prenderam o Eduardo errado”.
Há uma ansiedade no ar quando o assunto é Eduardo Cunha. Com tantas notícias sobre gastos nababescos da sua família com dinheiro de corrupção e detalhes sobre sua colaboração em esquemas ilícitos, os brasileiros se perguntam: por que Cunha ainda não foi preso?
O deputado afastado é réu em ao menos dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e falsidade ideológica. Na semana passada, o tema virou até piada. Quando o ex-senador Eduardo Suplicy foi detido durante a reintegração de posse de uma comunidade em São Paulo, multiplicaram-se memes nas redes sociais afirmando: “Prenderam o Eduardo errado”.
Vox Populi: 61% querem novas eleições
Da revista CartaCapital:
Para 61% dos entrevistados, seria melhor para o Brasil se novas eleições fossem convocadasantes de 2018, segundo pesquisa CartaCapital/Vox Populi. Os questionamentos foram respondidos por 1.500 pessoas em 97 municípios de todo o Brasil, entre 29 de julho e 1º de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
O índice de 61% é o mesmo verificado pelo instituto em abril, logo após a Câmara aceitar o pedido de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff.
Para 61% dos entrevistados, seria melhor para o Brasil se novas eleições fossem convocadasantes de 2018, segundo pesquisa CartaCapital/Vox Populi. Os questionamentos foram respondidos por 1.500 pessoas em 97 municípios de todo o Brasil, entre 29 de julho e 1º de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
O índice de 61% é o mesmo verificado pelo instituto em abril, logo após a Câmara aceitar o pedido de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff.
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Alckmin quer privatizar 60% do metrô
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Na onda privatista desencadeada pelo “golpe dos corruptos”, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) anunciou nesta semana que irá expandir seus planos de privatização da rede de metrô. O objetivo é “vender” – a preço de banana e sabe-se lá com quais esquemas – seis das nove linhas existentes ou planejadas nos próximos anos. Com isso, 60% da extensão do metrô e dos monotrilhos em São Paulo serão delegados à iniciativa privada. O plano tucano sabota o patrimônio público, construído com dinheiro dos impostos dos paulistas, e tende a piorar o serviço prestado neste setor essencial para a mobilidade urbana. Ele favorece os ávidos empresários e serve para reforçar o Caixa-2 do PSDB.
A falta de caráter do tucano Anastasia
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Em mais um capítulo grotesco do "golpe dos corruptos", a Comissão Especial do Impeachment no Senado aprovou nesta quinta-feira (4) o relatório do tucano mineiro Antonio Anastasia favorável ao afastamento definitivo da presidenta Dilma. Foram 14 votos a favor e cinco contrários. A partir da próxima terça-feira (9), o texto passa a ser analisado pelo plenário em uma votação prévia chamada de "pronúncia do réu". Se for aprovado por maioria simples - por 41 dos 81 senadores -, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, marcará a data para o julgamento final - previsto para começar em 25 ou 26 de agosto e que deve durar cerca de cinco dias.
A banalidade do mal no Senado
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
É preciso retornar a um dos períodos mais deprimentes da história humana, o julgamento do carrasco nazista Otto Adolf Eichmann, em Jerusalém, em 1960, para entender a decisão da Comissão Especial do Impeachment que deu sequência ao julgamento de Dilma Rousseff no Senado.
A acusação contra Dilma é nula no mérito e abusiva como procedimento. Se a única base para a denúncia eram crimes de responsabilidade, essa acusação nunca foi demonstrada. A votação, definida desde o início, não expressa fatos nem provas. Tampouco traduz o conteúdo dos debates, os argumentos das partes, a opinião dos peritos. Foi uma demonstração de truculência e força bruta. Expressa a relação de forças entre partidos no Congresso. E só. É política, e não jurídica, quando deveria ser o contrário.
É preciso retornar a um dos períodos mais deprimentes da história humana, o julgamento do carrasco nazista Otto Adolf Eichmann, em Jerusalém, em 1960, para entender a decisão da Comissão Especial do Impeachment que deu sequência ao julgamento de Dilma Rousseff no Senado.
A acusação contra Dilma é nula no mérito e abusiva como procedimento. Se a única base para a denúncia eram crimes de responsabilidade, essa acusação nunca foi demonstrada. A votação, definida desde o início, não expressa fatos nem provas. Tampouco traduz o conteúdo dos debates, os argumentos das partes, a opinião dos peritos. Foi uma demonstração de truculência e força bruta. Expressa a relação de forças entre partidos no Congresso. E só. É política, e não jurídica, quando deveria ser o contrário.
Tucanos e mídia pedem 'sangue já' a Temer
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Está acabando o tempo do “Michel está no céu”.
Rolando Lero já irritou a turma da grana.
Depois do chiado da guarda avançada de seus colunistas, agora a pressão é direta.
Voto de confiança no governo pode não resistir por muito tempo, adverte O Globo, já adiantando que o prêmio cobiçado é o arrocho na Previdência que, além da punição brutal aos 80% dos trabalhadores que têm menos de 50 anos, vai se abater pesadamente sobre os dois terços dos aposentados que recebem salário-mínimo:
Está acabando o tempo do “Michel está no céu”.
Rolando Lero já irritou a turma da grana.
Depois do chiado da guarda avançada de seus colunistas, agora a pressão é direta.
Voto de confiança no governo pode não resistir por muito tempo, adverte O Globo, já adiantando que o prêmio cobiçado é o arrocho na Previdência que, além da punição brutal aos 80% dos trabalhadores que têm menos de 50 anos, vai se abater pesadamente sobre os dois terços dos aposentados que recebem salário-mínimo:
Feliciano é acusado de tentativa de estupro
Da revista Fórum:
Depois que uma jovem de 22 anos acusou o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de agressão e tentativa de estupro, o fato ganhou repercussão em todo o país. Ela divulgou conversas do WhatsApp com o parlamentar, em que teria sido ameaçada para não revelar a história.
De acordo com o repórter Leandro Mazzini, do UOL, que acompanhou o caso, a mulher saiu de Brasília depois da denúncia, retirou sua página do Facebook do ar, tem se mantido isolada e vem sendo orientada por assessores ligados a Feliciano. Desde então, mudou sua versão sobre o episódio e negou ter sofrido violência.
Depois que uma jovem de 22 anos acusou o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) de agressão e tentativa de estupro, o fato ganhou repercussão em todo o país. Ela divulgou conversas do WhatsApp com o parlamentar, em que teria sido ameaçada para não revelar a história.
De acordo com o repórter Leandro Mazzini, do UOL, que acompanhou o caso, a mulher saiu de Brasília depois da denúncia, retirou sua página do Facebook do ar, tem se mantido isolada e vem sendo orientada por assessores ligados a Feliciano. Desde então, mudou sua versão sobre o episódio e negou ter sofrido violência.
Senado dá mais um passo na farsa
Por Jeferson Miola
Não era necessário ser vidente para adivinhar as frases e inclusive as manchetes que o senador tucano Antonio Anastasia produziria para a mídia no seu relatório imprestável e criminoso.
Antes mesmo de conhecer os argumentos e testemunhos de defesa da Presidente Dilma e a recomendação do Ministério Público Federal [que mandou arquivar a denúncia falaciosa das pedaladas fiscais], as conclusões do pupilo do Aécio estavam prontas desde 26 de abril de 2016, dia em que Anastasia foi escolhido para relatar a farsa do impeachment.
Não era necessário ser vidente para adivinhar as frases e inclusive as manchetes que o senador tucano Antonio Anastasia produziria para a mídia no seu relatório imprestável e criminoso.
Antes mesmo de conhecer os argumentos e testemunhos de defesa da Presidente Dilma e a recomendação do Ministério Público Federal [que mandou arquivar a denúncia falaciosa das pedaladas fiscais], as conclusões do pupilo do Aécio estavam prontas desde 26 de abril de 2016, dia em que Anastasia foi escolhido para relatar a farsa do impeachment.
Inveja move caçadores de Lula
Por Bepe Damasco, em seu blog:
A plutocracia brasileira e seus serviçais nos grupos de mídia e no aparelho de Estado jamais aceitarão que um nordestino, operário e sem diploma superior tenha chegado tão longe. Único líder de massas do país, Lula é tido e havido no mundo todo como um estadista de primeira linha. Por isso, seu recurso à ONU, que deixou a elite brasileira de calças na mão, virou notícia em mais de 50 jornais espalhados ao redor do planeta.
Inoculado pelo monopólio midiático, o ódio dos bem nascidos do país a Lula cresceu de forma vertiginosa depois de seus dois mandatos presidenciais, nos quais o filho da pobreza mostrou mais competência do que todos os doutores que governaram o Brasil em 500 e poucos anos.
A plutocracia brasileira e seus serviçais nos grupos de mídia e no aparelho de Estado jamais aceitarão que um nordestino, operário e sem diploma superior tenha chegado tão longe. Único líder de massas do país, Lula é tido e havido no mundo todo como um estadista de primeira linha. Por isso, seu recurso à ONU, que deixou a elite brasileira de calças na mão, virou notícia em mais de 50 jornais espalhados ao redor do planeta.
Inoculado pelo monopólio midiático, o ódio dos bem nascidos do país a Lula cresceu de forma vertiginosa depois de seus dois mandatos presidenciais, nos quais o filho da pobreza mostrou mais competência do que todos os doutores que governaram o Brasil em 500 e poucos anos.
Lava-Jato despreza R$ 10 milhões do PSDB
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Lava Jato: Para onde foram os R$ 10 milhões do PSDB?
A Lava Jato poderia dar uma prova de que suas investigações não são politicamente dirigidas ao PT se investigar a fundo o destino dos R$10 milhões que, segundo mostra claramente o vídeo divulgado pela 33ª fase da Operação, nesta terça-feira, foram negociados pela construtora Queiroz Galvão com o então presidente do PSDB, o já falecido senador Sergio Guerra. Ele não está mais aqui para se defender, como dizem os tucanos, nem para explicar o destino do dinheiro, mas fica também claro na conversa que “nossa gente” é que atuaria para melar a CPI da Petrobrás de 2009. A Lava Jato precisa identificar esta gente e descobrir se o dinheiro foi compartilhado com ela.
Lava Jato: Para onde foram os R$ 10 milhões do PSDB?
A Lava Jato poderia dar uma prova de que suas investigações não são politicamente dirigidas ao PT se investigar a fundo o destino dos R$10 milhões que, segundo mostra claramente o vídeo divulgado pela 33ª fase da Operação, nesta terça-feira, foram negociados pela construtora Queiroz Galvão com o então presidente do PSDB, o já falecido senador Sergio Guerra. Ele não está mais aqui para se defender, como dizem os tucanos, nem para explicar o destino do dinheiro, mas fica também claro na conversa que “nossa gente” é que atuaria para melar a CPI da Petrobrás de 2009. A Lava Jato precisa identificar esta gente e descobrir se o dinheiro foi compartilhado com ela.
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