Do site FNDC:
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Mais um golpe na comunicação pública
A imprensa e o que acontece na Venezuela
Por Max Altman, no site Opera Mundi:
Abro o jornal na seção internacional e leio: “Atos anti-Maduro deixam 1 morto e feridos”. O que! A polícia de Maduro matou um manifestante? Nada disso. O morto foi um policial José Molina Ramirez, atacado a tiros por um bando violento no estado Miranda, governado pelo líder da oposição Henrique Capriles. Os feridos foram 120 e 147 os presos. A ação da polícia e das forças de segurança foi a de garantir que os atos fossem pacíficos e que as ações de violência e os violentos fossem contidos. Todas as ações violentas de que resultaram os feridos e os presos ocorreram nos estados. Em Caracas não houve qualquer problema. São os jornais oposicionistas, como o El Nacional, que informaram.
Anúncios no JN despencam. Crise na Globo?
Do blog A justiceira de esquerda |
Os três filhos de Roberto Marinho seguem no ranking da Forbes como os maiores ricaços do Brasil e do planeta, mas o modelo de negócios do império global parece que faz água por todos os poros. O produto mais lucrativo da corporação, a TV Globo, segue perdendo a audiência, o que afugenta os anunciantes privados num cenário de recessão econômica. Até o “Jornal Nacional”, que no passado era assistido por mais de 60% dos telespectadores, está em crise, como atesta reportagem de Ricardo Feltrin, postada nesta terça-feira (25) no UOL. Vale conferir alguns trechos:
Overdose de Aécio: terceira surra em MG?
Por Altamiro Borges
Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (27) aponta empate
técnico em Belo Horizonte. O candidato Alexandre Kalil, do nanico
PHS, lidera com 39% das intenções de voto contra João Leite, do milionário
PSDB, que surge com 36%. Os eleitores que afirmam que não votarão em ninguém
são 20%, mas no cenário de negação da política os votos nulos e brancos – e as
abstenções – poderão superar os 30%.
A disputa na capital mineira é apertada e
deve causar uma baita angústia no cambaleante Aécio Neves. No primeiro turno, o
seu pupilo obteve 33,4% dos votos válidos e o azarão Alexandre Kalil surpreendeu
com 26,56%. Agora, o cenário se inverteu. Caso o tucano João Leite seja
derrotado, o presidente nacional do PSDB será internado para tratamento de overdose.
PEC-241 e a Constituição golpeada
Por Marcelo Sevaybricker Moreira, na revista Teoria e Debate:
Durante boa parte de 2016, vimos, lemos e ouvimos especialistas, políticos profissionais etc. se digladiarem em torno da pergunta se a deposição de Dilma Rousseff da Presidência da República constituiria ou não um “golpe de Estado”. Se os ritos processuais foram garantidos, não haveria motivo para falar de golpe. De outro lado do fronte, argumentava-se que toda essa ritualística jurídico-parlamentar era só “perfumaria” e que o seu impeachment, sem crime de responsabilidade comprovado, configurava, sim, uma ação ilegal e ilegítima. A mídia, frequentemente, tratava a polêmica como algo a ser definido tecnicamente, por experts, o que só contribuía para a incompreensão generalizada, já considerável. Manter ou retirar um governante (por mais que, em sociedades modernas, dependa das regras do sistema jurídico) é sempre uma questão política, de disputa e arranjo de interesses.
Durante boa parte de 2016, vimos, lemos e ouvimos especialistas, políticos profissionais etc. se digladiarem em torno da pergunta se a deposição de Dilma Rousseff da Presidência da República constituiria ou não um “golpe de Estado”. Se os ritos processuais foram garantidos, não haveria motivo para falar de golpe. De outro lado do fronte, argumentava-se que toda essa ritualística jurídico-parlamentar era só “perfumaria” e que o seu impeachment, sem crime de responsabilidade comprovado, configurava, sim, uma ação ilegal e ilegítima. A mídia, frequentemente, tratava a polêmica como algo a ser definido tecnicamente, por experts, o que só contribuía para a incompreensão generalizada, já considerável. Manter ou retirar um governante (por mais que, em sociedades modernas, dependa das regras do sistema jurídico) é sempre uma questão política, de disputa e arranjo de interesses.
A antirreforma do ensino médio
Foto: Jornalistas Livres |
Há três anos, o Congresso Nacional discute uma reforma do ensino médio no Brasil. O tema foi colocado em debate para os parlamentares a partir de 2013, com um projeto de lei de autoria do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), e tramitou em uma comissão especial dedicada ao assunto.
Ainda que esteja longe de representar um consenso entre os profissionais da área, a proposta está pronta para ser votada e alterada, se necessário, após um longo período de discussões. Mas foi ignorada pelo governo Michel Temer e seu ministro da Educação, Mendonça Filho.
Temer e a tragédia nas escolas ocupadas
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
O líder do PT na Câmara, Afonso Florence, cobra do governo a abertura de negociações sobre a MP da reforma do ensino médio, antes que o aumento das ocupações, previsto para a semana que vem, produza confrontos entre grupos opostos e ações policiais como a que hoje resultou na detenção de estudantes, com uso de algemas, em Tocantins. "Se acontecer uma tragédia, e já houve uma morte no Paraná, a culpa será de Temer, que já devia ter autorizado a abertura de negociações", diz Florence.
O líder do PT na Câmara, Afonso Florence, cobra do governo a abertura de negociações sobre a MP da reforma do ensino médio, antes que o aumento das ocupações, previsto para a semana que vem, produza confrontos entre grupos opostos e ações policiais como a que hoje resultou na detenção de estudantes, com uso de algemas, em Tocantins. "Se acontecer uma tragédia, e já houve uma morte no Paraná, a culpa será de Temer, que já devia ter autorizado a abertura de negociações", diz Florence.
Onde está o poder hoje no mundo?
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Há um fato que deve preocupar todos os cidadãos do mundo: o deslocamento do poder dos Estados-nações para o lado do poder de uns poucos conglomerados financeiros que atuam a nível planetário, cujo poder é maior que qualquer Estado tomado individualmente. Estes de fato detém o poder real em todas as suas ramificações: financeira, politica, tecnológica, comercial, mediática e militar. Este fato vem sendo estudado e acompanhado por um dos nossos melhores economistas, professor da pós-graduação de PUC-SP com larga experiência internacional: Ladislau Dowbor.
Há um fato que deve preocupar todos os cidadãos do mundo: o deslocamento do poder dos Estados-nações para o lado do poder de uns poucos conglomerados financeiros que atuam a nível planetário, cujo poder é maior que qualquer Estado tomado individualmente. Estes de fato detém o poder real em todas as suas ramificações: financeira, politica, tecnológica, comercial, mediática e militar. Este fato vem sendo estudado e acompanhado por um dos nossos melhores economistas, professor da pós-graduação de PUC-SP com larga experiência internacional: Ladislau Dowbor.
A teoria da relatividade do amor reaça
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Nós, de esquerda, cometemos um erro ao falar que os reaças só sabem odiar. Não, gente. Os reaças também amam! Só que depende. Que negócio é esse de amar incondicionalmente? Mesmo se dizendo cristãos que interpretam a Bíblia ao pé da letra e vivem na igreja, eles são incapazes de seguir as palavras de Jesus: “amai o próximo como a ti mesmo”. O amor cristão do reaça é relativo. Querem ver como é que os reaças amam?
Nós, de esquerda, cometemos um erro ao falar que os reaças só sabem odiar. Não, gente. Os reaças também amam! Só que depende. Que negócio é esse de amar incondicionalmente? Mesmo se dizendo cristãos que interpretam a Bíblia ao pé da letra e vivem na igreja, eles são incapazes de seguir as palavras de Jesus: “amai o próximo como a ti mesmo”. O amor cristão do reaça é relativo. Querem ver como é que os reaças amam?
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Reitor responde a Marco Villa: Vá estudar!
Do blog Viomundo:
Em comentários em programa da rádio Jovem Pan (aqui), o comentarista Marco Antônio Villa critica veementemente as universidades públicas criadas nos governos Lula e Dilma. Ele foca principalmente na Unilab - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira e no curso de Pretagogia.
Segundo o reitor recentemente eleito da Unilab, o professor Afonso Ferreira Junior, os argumentos usados por Villa não condizem com a realidade dessas universidades públicas.
Em comentários em programa da rádio Jovem Pan (aqui), o comentarista Marco Antônio Villa critica veementemente as universidades públicas criadas nos governos Lula e Dilma. Ele foca principalmente na Unilab - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira e no curso de Pretagogia.
Segundo o reitor recentemente eleito da Unilab, o professor Afonso Ferreira Junior, os argumentos usados por Villa não condizem com a realidade dessas universidades públicas.
ONU pode impedir prisão arbitrária de Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O Blog procurou quatro especialistas em Direito Internacional para comentarem o acolhimento pela ONU de queixa do ex-presidente Lula feita em julho ao organismo multilateral; ele acusou a operação Lava Jato de praticar violações de seus direitos humanos no âmbito das investigações contra si.
Dois dos consultados não quiseram emitir analises nem públicas nem privadas sobre o caso, alegando que seria prematuro. Outros dois analistas se dispuseram a dar opiniões sobre a decisão do Comitê de Direitos humanos da ONU, mas não autorizaram a divulgação de seus nomes.
O Blog procurou quatro especialistas em Direito Internacional para comentarem o acolhimento pela ONU de queixa do ex-presidente Lula feita em julho ao organismo multilateral; ele acusou a operação Lava Jato de praticar violações de seus direitos humanos no âmbito das investigações contra si.
Dois dos consultados não quiseram emitir analises nem públicas nem privadas sobre o caso, alegando que seria prematuro. Outros dois analistas se dispuseram a dar opiniões sobre a decisão do Comitê de Direitos humanos da ONU, mas não autorizaram a divulgação de seus nomes.
Temer pretende privatizar saneamento
Do site Outras Palavras:
Apesar de avanços na última década 42,4% da população brasileira não têm acesso a saneamento, e 62% do esgoto não é tratado. Privatização eternizaria este déficit, porque vincula serviço à capacidade aquisitiva dos moradores. Trabalhadores e pesquisadores alertam: governo age, sem alarde, para entregar setor. Processo elevará tarifas e inviabilizará extensão dos serviços para população de baixa renda.
Alerta coletivo de dez entidades:
Alerta coletivo de dez entidades:
Judiciário é exemplo de atraso civilizatório
Por Bepe Damasco, em seu blog:
O Brasil tem o mais caro sistema de justiça do planeta, que inclui Judiciário e Ministério Público, consumindo 1,3% do PIB nacional. Cada brasileiro desembolsa trezentos e poucos reais por ano para custear uma justiça cara, morosa, ineficiente e, agora, em boa medida, golpista.
Você sabia que o salário médio de juízes e procuradores no Brasil é de R$ 46 mil reais, embora o teto do serviço público seja de R$ 33 mil, o equivalente ao salário de ministro do STF? A renda per capita do trabalhador, vale registrar, não ultrapassa R$ 1,1 mil.
O Brasil tem o mais caro sistema de justiça do planeta, que inclui Judiciário e Ministério Público, consumindo 1,3% do PIB nacional. Cada brasileiro desembolsa trezentos e poucos reais por ano para custear uma justiça cara, morosa, ineficiente e, agora, em boa medida, golpista.
Você sabia que o salário médio de juízes e procuradores no Brasil é de R$ 46 mil reais, embora o teto do serviço público seja de R$ 33 mil, o equivalente ao salário de ministro do STF? A renda per capita do trabalhador, vale registrar, não ultrapassa R$ 1,1 mil.
Queda de Temer já entra no radar da mídia
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Na semana passada, com a prisão de Cunha, era apenas um boato que se esgueirava nas redes sociais.
Hoje, na Folha, a insustentabilidade de Michel Temer na Presidência ganha as páginas de jornal, na coluna de Monica Bergamo, na Folha:
A possibilidade de o governo de Michel Temer (PMDB-SP) não conseguir atravessar a turbulência da delação premiada da empreiteira Odebrecht passou a ser considerada e discutida entre lideranças de partidos diversos como o PSDB e o PT.
Na semana passada, com a prisão de Cunha, era apenas um boato que se esgueirava nas redes sociais.
Hoje, na Folha, a insustentabilidade de Michel Temer na Presidência ganha as páginas de jornal, na coluna de Monica Bergamo, na Folha:
A possibilidade de o governo de Michel Temer (PMDB-SP) não conseguir atravessar a turbulência da delação premiada da empreiteira Odebrecht passou a ser considerada e discutida entre lideranças de partidos diversos como o PSDB e o PT.
As eleições do desencanto com a política
Por Benedito Tadeu César, no site Carta Maior:
Diferentemente do que noticiou a grande imprensa corporativa e do que tentam nos fazer crer alguns analistas oficiais, o resultado do 1º Turno das eleições municipais de 2016 não representou a vitória das forças políticas que depuseram Dilma Rousseff e que se dedicaram ao aniquilamento do PT e de seu projeto de governo e de país.
O resultado expressou, em primeiro lugar, o desencanto com as instituições políticas e, ainda, o crescimento de candidaturas apresentadas como “antipolíticas” ou “novas” na política.
O resultado expressou, em primeiro lugar, o desencanto com as instituições políticas e, ainda, o crescimento de candidaturas apresentadas como “antipolíticas” ou “novas” na política.
O fim do Brasil e o suicídio do Estado
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Dizem que um chefe mafioso, famoso por sua frieza e crueldade no trato com os inimigos, resolveu dar ao filho uma Lupara, uma típica cartucheira siciliana, quando este completou 15 anos de idade.
Na festa de aniversário, apareceu o filho do prefeito, que havia ganho do alcaide da pequena cidade em que viviam, ainda nos anos 1930, um belo relógio de ouro.
Passou o tempo e um dia, como nunca o visse com ela, Don Tomazzo perguntou a Peppino pela arma.
Dizem que um chefe mafioso, famoso por sua frieza e crueldade no trato com os inimigos, resolveu dar ao filho uma Lupara, uma típica cartucheira siciliana, quando este completou 15 anos de idade.
Na festa de aniversário, apareceu o filho do prefeito, que havia ganho do alcaide da pequena cidade em que viviam, ainda nos anos 1930, um belo relógio de ouro.
Passou o tempo e um dia, como nunca o visse com ela, Don Tomazzo perguntou a Peppino pela arma.
Globo usa novela em seu jornalismo de guerra
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Já não bastassem telejornais, jornais, rádios, revistas e sites, a Globo agora está usando mais uma arma em seu jornalismo de guerra.
Novela.
Você com certeza conhece o merchandising. A Globo o utiliza largamente em suas novelas.
Mas, até aqui, sempre com finalidades comerciais. Os personagens bebem cerveja, por exemplo, como se isso fizesse parte da trama. Ou entram num carro cuja marca está muito bem colocada, à vista do espectador.
Já não bastassem telejornais, jornais, rádios, revistas e sites, a Globo agora está usando mais uma arma em seu jornalismo de guerra.
Novela.
Você com certeza conhece o merchandising. A Globo o utiliza largamente em suas novelas.
Mas, até aqui, sempre com finalidades comerciais. Os personagens bebem cerveja, por exemplo, como se isso fizesse parte da trama. Ou entram num carro cuja marca está muito bem colocada, à vista do espectador.
Na ONU, a primeira derrota dos vira-latas
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Dias atrás, divulgou-se em tom de celebração a noção de que a denúncia de Lula junto ao Conselho de Direitos Humanos da ONU sequer fora aceita para um exame prévio num organismo conhecido por iniciativas corajosas, que já beneficiaram cidadãos do mundo inteiro, inclusive Julian Assange, criador do Wikileaks. Bobagem.
Como a própria ONU foi levada a esclarecer em comunicado oficial, a denúncia, naturalmente em fase inicial, segue as formalidades de praxe. Não houve, até agora, nenhum julgamento de mérito -- nem era o caso.
Dias atrás, divulgou-se em tom de celebração a noção de que a denúncia de Lula junto ao Conselho de Direitos Humanos da ONU sequer fora aceita para um exame prévio num organismo conhecido por iniciativas corajosas, que já beneficiaram cidadãos do mundo inteiro, inclusive Julian Assange, criador do Wikileaks. Bobagem.
Como a própria ONU foi levada a esclarecer em comunicado oficial, a denúncia, naturalmente em fase inicial, segue as formalidades de praxe. Não houve, até agora, nenhum julgamento de mérito -- nem era o caso.
Teoria do domínio do fato favorece Lula
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
A teoria do domínio do fato para criminalizar governantes funciona bem quando se lida com ditadores, pois neste caso sobram provas de que é o tirano quem promove e acoberta crimes praticados dentro de sua estrutura de poder. A própria suspensão do Estado de direito tira do ditador seus álibis sobre crimes em série denunciados e encobertos. Regra geral, não há a quem denunciar efetivamente por crimes do Estado e não raro o denunciante se torna a próxima vítima da repressão.
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
O jogo pesado para aprovar a PEC da Morte
Por Altamiro Borges
Por 359 votos a favor, 116 contra e duas abstenções, a Câmara Federal aprovou na noite desta terça-feira (25), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC-241) que limita por 20 anos os gastos públicos - menos para o pagamento dos juros da dívida. Já batizada de PEC da Morte, ela impõe a ditadura do capital financeiro e terá profundos impactos na educação, na saúde e em outros serviços essenciais à população brasileira. Apesar dos inúmeros alertas de especialistas e de entidades da sociedade civil, o covil golpista de Michel Temer usou o rolo compressor para bancar a violenta medida de austeridade fiscal - inédita no mundo. O presidente da Câmara Federal, o demo Rodrigo Maia, chegou a acionar a Polícia Legislativa para esvaziar as galerias e evitar os protestos. O jogo foi pesado e sujo, bem ao estilo do "golpe dos corruptos" que abortou a democracia brasileira.
Por 359 votos a favor, 116 contra e duas abstenções, a Câmara Federal aprovou na noite desta terça-feira (25), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC-241) que limita por 20 anos os gastos públicos - menos para o pagamento dos juros da dívida. Já batizada de PEC da Morte, ela impõe a ditadura do capital financeiro e terá profundos impactos na educação, na saúde e em outros serviços essenciais à população brasileira. Apesar dos inúmeros alertas de especialistas e de entidades da sociedade civil, o covil golpista de Michel Temer usou o rolo compressor para bancar a violenta medida de austeridade fiscal - inédita no mundo. O presidente da Câmara Federal, o demo Rodrigo Maia, chegou a acionar a Polícia Legislativa para esvaziar as galerias e evitar os protestos. O jogo foi pesado e sujo, bem ao estilo do "golpe dos corruptos" que abortou a democracia brasileira.
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