Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
Vergonha pouca é bobagem para o presidente que chegou ao poder pelo golpe. Mesmo tendo o nome citado em diversas delações premiadas da Lava Jato, que o acusam de ter recebido propina de empreiteiras, na semana passada, a revista IstoÉ promoveu uma festa para premiar Michel Temer como o "grande brasileiro do ano de 2016". Quatro dias depois da "honraria", espalhou-se como rastilho de pólvora o vazamento da delação premiada de um dos ex-diretores da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que, entre muitas outras afirmações ricas em detalhes, disse que Michel Temer pediu direta e pessoalmente, durante um jantar em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu, que Marcelo Odebrecht repassasse R$ 10 milhões para as campanhas do PMDB, em 2014.