Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Foi em fevereiro de 2005, com o racha na base governista e a eleição do obscuro Severino Cavalcanti, do PP, para a presidência da Câmara, que o PT foi “estraçalhado” pelo baixo clero, como se disse na época, e começou a perder o comando político do Congresso, num progressivo descarrilhamento que veio a dar no golpe de 2016. A sucessão de agora na presidência da Casa está ficando cada vez mais parecida com aquela de 12 anos atrás, que marcou também o início da derrocada ética, moral e funcional do Congresso. Lula, entretanto, tinha “gordura” para queimar. Com a popularidade alta e saldos econômicos e sociais positivos, conseguiu reeleger-se em 2006. Já Temer, se perder o controle sobre a Câmara, estará privado do único trunfo sobre o qual se sustenta seu governo impopular, desastroso na economia, vacilante no enfrentamento dos problemas nacionais e disposto a destruir os avanços sociais das últimas décadas.
Foi em fevereiro de 2005, com o racha na base governista e a eleição do obscuro Severino Cavalcanti, do PP, para a presidência da Câmara, que o PT foi “estraçalhado” pelo baixo clero, como se disse na época, e começou a perder o comando político do Congresso, num progressivo descarrilhamento que veio a dar no golpe de 2016. A sucessão de agora na presidência da Casa está ficando cada vez mais parecida com aquela de 12 anos atrás, que marcou também o início da derrocada ética, moral e funcional do Congresso. Lula, entretanto, tinha “gordura” para queimar. Com a popularidade alta e saldos econômicos e sociais positivos, conseguiu reeleger-se em 2006. Já Temer, se perder o controle sobre a Câmara, estará privado do único trunfo sobre o qual se sustenta seu governo impopular, desastroso na economia, vacilante no enfrentamento dos problemas nacionais e disposto a destruir os avanços sociais das últimas décadas.