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Após o ano do absurdo, 2017 inicia-se como passagem do absurdo ao ridículo. A história política mostra que uma vez alcançado o absurdo fatalmente se chega ao ridículo. Parece ser algo inevitável, como se tratasse de um aspecto imanente aos períodos de decadência dos regimes políticos. Antes que Maria Antonieta ridicularizasse os famintos de Paris, a monarquia francesa havia se refestelado em absurdas pompas e banquetes. Em Roma, Nero não era menos absurdo que ridículo. Se é verdade que na história as coisas se repetem a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. não se deixe de reconhecer que não há tragédia sem algo de absurdo, nem farsa sem algo de ridículo.


















