Por Fran Alavina, no site Outras Palavras:
As primeiras ações do plutocrata prefeito de São Paulo são profícuas para se pensar as várias dimensões da intercessão entre o urbano e o político. Suas ações publicitárias fazem do governo municipal um primoroso gestor de imagens, mais do que de ações governamentais. Não se trata tanto do que é feito, mas de mostrar o que se “faz”, remetendo à diferença secular entre a coisa e a sua imagem. É difícil separar o que é publicidade e o que é governo. Remetidos ao campo da imagem, estaremos sempre lidando com simulacros, pois o próprio prefeito é um simulacro: simulacro de trabalhador. A imaginação coletiva é astutamente atraída e cooptada para não poder divisar com clareza a diferença entre ilusão e realidade, entre o feito e o visto. Por isso, as críticas à nova gestão terão que ser dirigidas tanto às imagens, quanto às ações, pois do contrário serão inócuas.
As primeiras ações do plutocrata prefeito de São Paulo são profícuas para se pensar as várias dimensões da intercessão entre o urbano e o político. Suas ações publicitárias fazem do governo municipal um primoroso gestor de imagens, mais do que de ações governamentais. Não se trata tanto do que é feito, mas de mostrar o que se “faz”, remetendo à diferença secular entre a coisa e a sua imagem. É difícil separar o que é publicidade e o que é governo. Remetidos ao campo da imagem, estaremos sempre lidando com simulacros, pois o próprio prefeito é um simulacro: simulacro de trabalhador. A imaginação coletiva é astutamente atraída e cooptada para não poder divisar com clareza a diferença entre ilusão e realidade, entre o feito e o visto. Por isso, as críticas à nova gestão terão que ser dirigidas tanto às imagens, quanto às ações, pois do contrário serão inócuas.