Um dos principais instrumentos programáticos utilizados para legitimar a operação do golpeachment foi o documento “Ponte para o Futuro”, elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães, vinculada ao PMDB. O material foi divulgado em outubro de 2015, em operação coordenada pelo presidente da entidade e amigo pessoal de Temer, Wellington Moreira Franco.
Consumada a deposição inconstitucional e ilegítima de Dilma, o responsável pelo texto foi convidado para ocupar uma Secretaria toda especial no interior da Presidência da República. Ficou encarregado pelo programa de parcerias para investimentos com o setor privado, com o objetivo de levar adiante os processos de privatização e concessão de toda a parte da infraestrutura do País. Nunca é demais lembrar que pesa contra ele um conjunto de denúncias e processos de corrupção contra o político carioca, inclusive no âmbito da Operação Lava Jato.