Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Neste 8 de março, as mulheres de 46 países chamam uma greve internacional contra a persistente desigualdade de gênero na história da humanidade sob o lema “Ni uma Menos” (Nenhuma a menos). No Brasil, pouco a celebrar, depois do golpe que derrubou a primeira presidenta eleita e de um incremento vergonhoso na violência contra a mulher. Aqui, a luta é pela democracia e contra a reforma previdenciária do governo Temer, que penaliza as mulheres com a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, sem distinção de gênero. Tratar com igualdade os desiguais é um tributo à desigualdade.
Neste 8 de março, as mulheres de 46 países chamam uma greve internacional contra a persistente desigualdade de gênero na história da humanidade sob o lema “Ni uma Menos” (Nenhuma a menos). No Brasil, pouco a celebrar, depois do golpe que derrubou a primeira presidenta eleita e de um incremento vergonhoso na violência contra a mulher. Aqui, a luta é pela democracia e contra a reforma previdenciária do governo Temer, que penaliza as mulheres com a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, sem distinção de gênero. Tratar com igualdade os desiguais é um tributo à desigualdade.
Marchas estão programadas em 21 capitais e outras 40 grandes cidades. No Congresso Nacional, deputadas e senadoras se juntam com as funcionárias para fazer piquetes, tuitaço e um apitaço em solidariedade às que não puderam se ausentar do trabalho para participar. Um dia oxigenado naquela Casa cada vez mais soturna. No final da tarde, elas descem a rampa para se integrarem à marcha que terá descido a Esplanada dos Ministérios.