Por Helena Borges e Tomás Chiaverini, no site The Intercept-Brasil:
Um desavisado que chegasse à Avenida Paulista, na capital de São Paulo, por volta das 19 horas de quarta-feira (15), poderia facilmente supor ter topado com um comício do PT. A avenida estava completamente tomada por bandeiras vermelhas enquanto, em cima do carro de som, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escutava o povo ao redor entoar o olê-olá clássico de suas campanhas eleitorais. Quem segue minimamente o noticiário, contudo, sabe que não se tratava disso. Ou não apenas disso.
O objetivo dos atos, que se espalharam por 19 capitais, era gritar contra a proposta de reforma de previdência do governo Temer que, como haviam previsto diversos líderes e analistas, trouxe a esquerda de volta às ruas, após um longo período em que os protestos não passavam de fagulhas isoladas. Na principal avenida de São Paulo, a maior das manifestações do dia 15 reuniu cerca de 200 mil pessoas, segundo organizadores. Curiosamente, nem a Polícia Militar, nem os institutos de pesquisa tradicionais deram-se ao trabalho de calcular o número de presentes.
O objetivo dos atos, que se espalharam por 19 capitais, era gritar contra a proposta de reforma de previdência do governo Temer que, como haviam previsto diversos líderes e analistas, trouxe a esquerda de volta às ruas, após um longo período em que os protestos não passavam de fagulhas isoladas. Na principal avenida de São Paulo, a maior das manifestações do dia 15 reuniu cerca de 200 mil pessoas, segundo organizadores. Curiosamente, nem a Polícia Militar, nem os institutos de pesquisa tradicionais deram-se ao trabalho de calcular o número de presentes.