sábado, 13 de maio de 2017
Moro e a condenação de Lula
Qualquer pessoa mais atenta e que acessou as gravações do depoimento de Lula dia 10 de maio vai perceber que Sergio Moro já deu sinais de quais argumentos vai usar e como procederá para condenar Lula. Quando o juiz justifica por que as perguntas fora dos autos são importantes e quando o advogado observador da OAB-PR, Rene Ariel Dotti, que representa a Petrobras na acusação, se destempera sobre os protestos da defesa que queria delimitar o interrogatório aos limites dos autos, e parte das elites jurídicas reacionárias dentro do direito se veem representadas pela fala de que a análise do caráter do réu é parte fundamental da análise do juiz, dão pistas do que está por vir.
A capa da Veja e o lixo da história
Por Julinho Bittencourt, na revista Fórum:
À revista Veja não falta informação. O que falta ao veículo e seus diretores mesmo é caráter. A capa desta semana é mais uma das inúmeras provas (e aqui sim, há provas) desse jornalismo abjeto que não apura fatos, não comprova, não confere informações, apenas faz ilações e emite opiniões como se estivesse num botequim rodeada de amigos bêbados e imbecilizados.
Lula não jogou a culpa da compra do tríplex sobre a Dona Marisa, porque a tal compra não aconteceu, ao menos que o Ministério Público tenha conseguido provar até o momento. A despeito disso, tudo, rigorosamente tudo o que Lula falou sobre Dona Marisa e o tal episódio não a compromete em nada. Ela foi ver o tal apartamento, da mesma maneira que a minha, a sua e a mulher de qualquer um faz quando está interessada na compra de um imóvel. Uma compra que não aconteceu, como todos sabem.
À revista Veja não falta informação. O que falta ao veículo e seus diretores mesmo é caráter. A capa desta semana é mais uma das inúmeras provas (e aqui sim, há provas) desse jornalismo abjeto que não apura fatos, não comprova, não confere informações, apenas faz ilações e emite opiniões como se estivesse num botequim rodeada de amigos bêbados e imbecilizados.
Lula não jogou a culpa da compra do tríplex sobre a Dona Marisa, porque a tal compra não aconteceu, ao menos que o Ministério Público tenha conseguido provar até o momento. A despeito disso, tudo, rigorosamente tudo o que Lula falou sobre Dona Marisa e o tal episódio não a compromete em nada. Ela foi ver o tal apartamento, da mesma maneira que a minha, a sua e a mulher de qualquer um faz quando está interessada na compra de um imóvel. Uma compra que não aconteceu, como todos sabem.
A declaração da ilegalidade da pobreza
Por Leonardo Boff, em seu blog:
O aumento escandaloso dos níveis de pobreza no mundo tem suscitado movimentos pela erradicação desta chaga na humanidade.
No dia 9 de maio realizou-se um ato na Universidade Nacional de Rosário promovido pela Cátedra da Água, um departamento da Faculdade de Ciências Sociais, coordenado pelo Prof. Anibal Faccendi, em forma de uma Declaração sobre a ilegalidade da pobreza. Coube-me participar e fazer a fala de motivação. O sentido é conquistar apoios do congresso nacional, da sociedade e de pessoas de todo o continente para levar esta demanda às instâncias da ONU para conferir-lhe a mais alta validação.
O aumento escandaloso dos níveis de pobreza no mundo tem suscitado movimentos pela erradicação desta chaga na humanidade.
No dia 9 de maio realizou-se um ato na Universidade Nacional de Rosário promovido pela Cátedra da Água, um departamento da Faculdade de Ciências Sociais, coordenado pelo Prof. Anibal Faccendi, em forma de uma Declaração sobre a ilegalidade da pobreza. Coube-me participar e fazer a fala de motivação. O sentido é conquistar apoios do congresso nacional, da sociedade e de pessoas de todo o continente para levar esta demanda às instâncias da ONU para conferir-lhe a mais alta validação.
BB corta 10 mil vagas e fecha 551 agências
Da Rede Brasil Atual:
Relatório divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Banco do Brasil (BB) mostra que a instituição eliminou 9.900 postos de trabalho em um ano, até o primeiro trimestre, e fechou 551 agências, mais do que a meta anunciada há alguns meses (aproximadamente 400). O corte no número de "colaboradores" supera 13 mil se incluídos os estagiários. O lucro líquido nos três primeiros meses do ano atingiu R$ 2,443 bilhões, crescimento de 3,6% em relação a igual período de 2016.
Genoíno e o linchamento midiático
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O linchamento midiático destrói reputações e tem se tornado expediente comum na política nativa. Ex-guerrilheiro do Araguaia e ex-presidente do PT, José Genoíno foi vítima desse processo, que teve forte impacto sobre a sua família. A experiência é tema do livro Felicidade fechada, escrito por sua filha, Miruna Genoíno, a ser lançado na quarta-feira (17), no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. Na ocasião, a pedagoga participará de debate sobre o tema ao lado dos jornalistas Paulo Moreira Leite e Maria Inês Nassif.
O linchamento midiático destrói reputações e tem se tornado expediente comum na política nativa. Ex-guerrilheiro do Araguaia e ex-presidente do PT, José Genoíno foi vítima desse processo, que teve forte impacto sobre a sua família. A experiência é tema do livro Felicidade fechada, escrito por sua filha, Miruna Genoíno, a ser lançado na quarta-feira (17), no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. Na ocasião, a pedagoga participará de debate sobre o tema ao lado dos jornalistas Paulo Moreira Leite e Maria Inês Nassif.
Um ano de Temer, retrocesso e resistência
Editorial do site Vermelho:
O dia 12 de maio ficará registrado, na história, como uma data triste para o povo brasileiro. Neste dia, faz um ano, foi dado um passo decisivo no rumo do enorme atentado à democracia e à legalidade que foi a deposição da presidente legítima Dilma Rousseff e sua substituição pelo usurpador Michel Temer.
O golpe aprofundou o cenário de horrores que a direita construía desde a posse da presidenta eleita, em 2015. E a crônica do governo golpista é o relato de enormes e sucessivos ataques contra a democracia, os direitos do povo e dos trabalhadores, o desmonte do Estado e da economia do país, e o abandono da soberania nacional.
O dia 12 de maio ficará registrado, na história, como uma data triste para o povo brasileiro. Neste dia, faz um ano, foi dado um passo decisivo no rumo do enorme atentado à democracia e à legalidade que foi a deposição da presidente legítima Dilma Rousseff e sua substituição pelo usurpador Michel Temer.
O golpe aprofundou o cenário de horrores que a direita construía desde a posse da presidenta eleita, em 2015. E a crônica do governo golpista é o relato de enormes e sucessivos ataques contra a democracia, os direitos do povo e dos trabalhadores, o desmonte do Estado e da economia do país, e o abandono da soberania nacional.
As mentiras de João Santana e Monica Moura
Foto: Facultad de Periodismo y Comunicación Social (UNLP) |
A respeito das delações feitas por João Santana e Monica Moura, a Assessoria de Imprensa da ex-presidenta Dilma Rousseff esclarece:
1- Mais uma vez delatores presos, buscando conseguir sua liberdade e a redução de pena, constroem versões falsas e fantasiosas.
2- A presidenta eleita Dilma Rousseff nunca negociou doações eleitorais ou ordenou quaisquer pagamentos ilegais a prestadores de serviços em suas campanhas, ou fora delas. Suas determinações sempre foram claras para que a lei seja sempre rigorosamente respeitada. Todos aqueles que trabalharam, ou conviveram com ela, sabem disso.
Palocci e a delação mediante sequestro
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não sei se é verdade que o ex-ministro Antonio Palocci esteja negociando uma delação premiada.
Não sei, porque o noticiário virou um apêndice dos interesses da República de Curitiba, mas o que este noticiário registra é aterrador.
Diz que o Ministério Público exigiu que Antonio Palocci demitisse o advogado José Roberto Batocchio, que o defendia há 12 anos,. por dois negociante de “se eu acusar, vocês me aliviam, né”?
Batocchi declarou apenas que seu cliente não resistiu a Guantánamo subtropical.
Não sei, porque o noticiário virou um apêndice dos interesses da República de Curitiba, mas o que este noticiário registra é aterrador.
Diz que o Ministério Público exigiu que Antonio Palocci demitisse o advogado José Roberto Batocchio, que o defendia há 12 anos,. por dois negociante de “se eu acusar, vocês me aliviam, né”?
Batocchi declarou apenas que seu cliente não resistiu a Guantánamo subtropical.
Lágrimas de crocodilo contra Marisa
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Ninguém precisa se impressionar com o sentimentalismo improvisado de quem tenta acusar Lula de esconder-se atrás de Marisa Letícia para fugir das acusações do triplex do Guarujá.
A verdade é que a presença de Marisa nas tratativas para a compra e depois na desistência de uma cota no edifício do Guarujá - o único pretexto material para a Lava Jato tentar atingir Lula numa acusação criminal - é um fato estabelecido de forma concreta. Os documentos - que nunca envolvem Lula - estão nos autos e não precisam ser lembrados aqui. Ela sempre foi a primeira a sustentar essa versão. A fonte original, desde o tempo em que a OAS não havia entrado na história, que era um investimento da Bancoop.
Ninguém precisa se impressionar com o sentimentalismo improvisado de quem tenta acusar Lula de esconder-se atrás de Marisa Letícia para fugir das acusações do triplex do Guarujá.
A verdade é que a presença de Marisa nas tratativas para a compra e depois na desistência de uma cota no edifício do Guarujá - o único pretexto material para a Lava Jato tentar atingir Lula numa acusação criminal - é um fato estabelecido de forma concreta. Os documentos - que nunca envolvem Lula - estão nos autos e não precisam ser lembrados aqui. Ela sempre foi a primeira a sustentar essa versão. A fonte original, desde o tempo em que a OAS não havia entrado na história, que era um investimento da Bancoop.
Lula e o massacre do Jornal Nacional
Por João Feres Júnior, na revista CartaCapital:
A prolongada crise política que engolfa o Brasil desde ao menos a eleição passada, em boa medida insuflada pela Operação Lava Jato, teve ontem um dos seus capítulos mais grotescos: a atualização feita pelo Jornal Nacional da edição do debate entre Lula e Collor, ocorrida em 14 de dezembro de 1989, às vésperas do segundo turno da eleição. Tal edição entrou para os anais do jornalismo brasileiro como exemplo máximo de manipulação midiática com fins políticos e projetou uma sombra que iria marcar o comportamento da mídia ao longo de todo período da Nova República até os dias de hoje.
A prolongada crise política que engolfa o Brasil desde ao menos a eleição passada, em boa medida insuflada pela Operação Lava Jato, teve ontem um dos seus capítulos mais grotescos: a atualização feita pelo Jornal Nacional da edição do debate entre Lula e Collor, ocorrida em 14 de dezembro de 1989, às vésperas do segundo turno da eleição. Tal edição entrou para os anais do jornalismo brasileiro como exemplo máximo de manipulação midiática com fins políticos e projetou uma sombra que iria marcar o comportamento da mídia ao longo de todo período da Nova República até os dias de hoje.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Mainardi para Reinaldo: “Vai dar a bunda”
Por Altamiro Borges
Esta turma de “calunistas” da chamada grande imprensa é realmente muito baixo nível. É bem xucra! Na cavalgada golpista para derrubar Dilma, ela esteve unida e excitada. Conclamou os seu fanáticos seguidores a ocuparem às ruas para depor uma presidenta eleita pela maioria dos brasileiros. Atiçou o ódio fascista na sociedade. Porém, passado o “golpe dos corruptos”, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ela agora está dividida. E não faltam baixarias. Dois dos principais mentores da direita nativa – Diogo Mainardi, a anta que obra na GloboNews, e Reinaldo Azevedo, que trabalha na Veja e Folha – estão em guerra e ligaram o ventilador no esgoto.
Esta turma de “calunistas” da chamada grande imprensa é realmente muito baixo nível. É bem xucra! Na cavalgada golpista para derrubar Dilma, ela esteve unida e excitada. Conclamou os seu fanáticos seguidores a ocuparem às ruas para depor uma presidenta eleita pela maioria dos brasileiros. Atiçou o ódio fascista na sociedade. Porém, passado o “golpe dos corruptos”, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ela agora está dividida. E não faltam baixarias. Dois dos principais mentores da direita nativa – Diogo Mainardi, a anta que obra na GloboNews, e Reinaldo Azevedo, que trabalha na Veja e Folha – estão em guerra e ligaram o ventilador no esgoto.
Marisa tem culpa sim... por trabalho escravo!
A cloaca empresarial - também chamada de "elite" -, apoiadora do golpe dos corruptos que conduziu a quadrilha de Michel Temer ao poder, está cada vez mais atrevida. Nesta sexta-feira (12), a rede de lojas Marisa divulgou nas redes sociais uma propaganda para o Dia das Mães com o seguinte bordão: "Se sua mãe ficar sem presente, a culpa não é da Marisa". A peça publicitária visou reforçar o coro da mídia golpista, que deixou de lado o conteúdo do depoimento do ex-presidente Lula ao "juiz" Sergio Moro, nesta quarta-feira (10), para explorar as citações feitas na ocasião à ex-primeira-dama, Marisa Letícia, falecida em fevereiro passado. O teor da mensagem é tão nojento quanto a repugnante capa da revista "Veja" desta semana - parece até que a maldade foi combinada em algum covil.
Antonio Candido, um socialista convicto
Por Altamiro Borges
Faleceu na manhã desta sexta-feira (12), aos 98 anos, o critico literário, sociólogo e militante político Antonio Candido. Tive o prazer de assistir algumas de suas palestras e sempre me impressionou a sua energia, seu amor pelo povo brasileiro, suas convicções socialistas e humanistas. Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), ele cativou milhares de jovens e esbanjou conhecimento e cultura. Em tempos de retrocesso político no país e de uma perigosa onda conservadora e fascistizante no mundo, Antonio Candido fará muita falta. Os seus ensinamentos, porém, estão cravados na alma brasileira.
Reproduzo abaixo uma bela entrevista do mestre ao jornal Brasil de Fato, concedida em agosto de 2011:
O julgamento político de Moro contra Lula
Por Patrícia Faermann, no Jornal GGN:
Com a reação nitidamente perplexo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouvia do juiz Sergio Moro o que ele considerava como justificativa para dirigir perguntas no caso do triplex do Guarujá sobre a AP 470, conhecida como mensalão, julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"Eu tenho umas perguntas para o senhor para entender a sua relação com os seus subordinados e assessores. O senhor ex-presidente afirma que jamais compactou com algum dos criminosos, que não tinha conhecimento dos crimes praticados no âmbito da Petrobras no seu governo. Eu entendo aqui que perguntas a respeito de atitudes em relação a crimes praticados por subordinados, assessores ou pessoas que trabalharam na Petrobras durante o seu governo têm relevância para a formação da minha convicção judicial. Nesse aspecto, senhor ex-presidente, eu gostaria de fazer algumas perguntas sobre a sua opinião sobre o caso nominado de 'Mensalão', que foi julgado pelo STF", disse Moro.
"Eu tenho umas perguntas para o senhor para entender a sua relação com os seus subordinados e assessores. O senhor ex-presidente afirma que jamais compactou com algum dos criminosos, que não tinha conhecimento dos crimes praticados no âmbito da Petrobras no seu governo. Eu entendo aqui que perguntas a respeito de atitudes em relação a crimes praticados por subordinados, assessores ou pessoas que trabalharam na Petrobras durante o seu governo têm relevância para a formação da minha convicção judicial. Nesse aspecto, senhor ex-presidente, eu gostaria de fazer algumas perguntas sobre a sua opinião sobre o caso nominado de 'Mensalão', que foi julgado pelo STF", disse Moro.
Fachin e Santana: golpe segue mesmo roteiro
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
A cada dia que passa, a morte de Teori Zavaschi nos parece mais oportuna para os golpistas, pois o comportamento de seu “herdeiro”, Luiz Edson Fachin, revela-se cada vez mais afinado com a agenda criminosa do partido midiático-judicial que assumiu o poder político no país.
No dia seguinte à surra épica que Lula aplicou em seus algozes, não apenas através de seu depoimento, mas sobretudo pela capacidade incrível de mobilização de seus apoiadores, o partido judicial levanta o sigilo dos depoimentos de João Santana e sua esposa.
O casal Santana faz parte do rol de torturados pela nova Inquisição: eles só encontraram jeito de fugir às bastilhas perpétuas anuindo em participar do jogo sujo dos procuradores, ou seja, legitimando as teses pré-escritas da acusação, que podem ser todas resumidas em duas frases: delenda PT e longa vida ao golpe.
A cada dia que passa, a morte de Teori Zavaschi nos parece mais oportuna para os golpistas, pois o comportamento de seu “herdeiro”, Luiz Edson Fachin, revela-se cada vez mais afinado com a agenda criminosa do partido midiático-judicial que assumiu o poder político no país.
No dia seguinte à surra épica que Lula aplicou em seus algozes, não apenas através de seu depoimento, mas sobretudo pela capacidade incrível de mobilização de seus apoiadores, o partido judicial levanta o sigilo dos depoimentos de João Santana e sua esposa.
O casal Santana faz parte do rol de torturados pela nova Inquisição: eles só encontraram jeito de fugir às bastilhas perpétuas anuindo em participar do jogo sujo dos procuradores, ou seja, legitimando as teses pré-escritas da acusação, que podem ser todas resumidas em duas frases: delenda PT e longa vida ao golpe.
As mentiras de Miriam Leitão sobre Marisa
Miriam e Moro: na mídia brasileira, esta cena é normal |
Depois do depoimento de Lula a Sérgio Moro, a Rede Globo subiu um patamar na escalada do massacre midiático.
Agregou à estratégia da meia verdade a divulgação de mentiras completas.
A meia verdade pode ser também uma meia mentira, mas, em geral, ela tem um formato que faz parecer coisa séria.
E dá uma porta de saída ao jornalista mentiroso: ele pode dizer que o que disse ou escreve é fato.
Só não disse tudo, mas o que relatou é um fato.
Por exemplo: o caso do tríplex, o centro da acusação que levou o ex-presidente da República a depor em Curitiba.
É fato que a OAS tentou entregar o imóvel para Marisa Letícia Lula da Silva e Lula.
Moro queria humilhar Lula e saiu humilhado
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Se tivesse que resumir o que creio que decorreu do 10 de maio de 2017 – data a ser imortalizada –, diria que foi o dia da inflexão política brasileira após um processo acelerado de degradação institucional do país.
A iniciativa de trazer o ex-presidente Lula a Curitiba e dar a essa iniciativa uma publicidade imensa, foi (exclusivamente) do juiz Sergio Moro. Ele poderia ter feito outras opções. Por exemplo, poderia ter mantido sigilo sobre a oitiva ou fazê-la por teleconferência.
Por que? Em benefício do Erário, entre outros fatores.
Se tivesse que resumir o que creio que decorreu do 10 de maio de 2017 – data a ser imortalizada –, diria que foi o dia da inflexão política brasileira após um processo acelerado de degradação institucional do país.
A iniciativa de trazer o ex-presidente Lula a Curitiba e dar a essa iniciativa uma publicidade imensa, foi (exclusivamente) do juiz Sergio Moro. Ele poderia ter feito outras opções. Por exemplo, poderia ter mantido sigilo sobre a oitiva ou fazê-la por teleconferência.
Por que? Em benefício do Erário, entre outros fatores.
Temer celebra o êxito do retrocesso
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Quantos anos ou décadas o Brasil terá retrocedido sob Temer só saberemos quando ele se for. Mas neste primeiro ano de seu governo, é indiscutível a involução em muitas áreas onde o pais havia saltado para a frente, especialmente na construção de um sociedade mais próxima do bem-estar social coletivo. O que Temer vai celebrar hoje, com uma solenidade no Planalto, é o retumbante êxito de seu programa de retrocessos, que podem ser também conferidos na página especial criada para a data (Brasil.gov.br/Brasilagora).
Quantos anos ou décadas o Brasil terá retrocedido sob Temer só saberemos quando ele se for. Mas neste primeiro ano de seu governo, é indiscutível a involução em muitas áreas onde o pais havia saltado para a frente, especialmente na construção de um sociedade mais próxima do bem-estar social coletivo. O que Temer vai celebrar hoje, com uma solenidade no Planalto, é o retumbante êxito de seu programa de retrocessos, que podem ser também conferidos na página especial criada para a data (Brasil.gov.br/Brasilagora).
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