“Se quiserem que eu saia da presidência, têm que me matar.” A frase de Temer é um blefe (a menos que o remorso o corroa, o que duvido) e uma tentativa de dar grandeza – que Getúlio teve – a um golpista que será lembrado como um dos piores traidores da pátria. Não era um “inimigo” tomando de assalto o poder, era o vice de uma presidenta a quem deveria lealdade, não fosse o que é: um vaidoso, machista, corrupto, covarde, medíocre, falso, traidor e canalha. Mil vezes canalha!
Se houvesse grandeza, haveria pelo menos remorso, o que é pouco provável. A sua ambição de entrar para a história será cumprida, mas não do jeito que imaginou. Sua história não será a de um homem com a coragem de dar a vida pela causa de um povo. Sua ambição mesquinha, sua covardia traiçoeira teve o efeito oposto, o de destruir o sonho de milhões de brasileiros e brasileiras que lutaram e lutam por um Brasil soberano e solidário, capaz de resgatar uma dívida de escravidão e mortes de indígenas e negros, de pobres e de todos que se rebelaram contra o jugo opressor ao longo de séculos.