Por Leonardo Boff, em seu blog:
Estamos numa situação generalizada de crises sobrepostas umas às outras e num ambiente de caos.
Os conceitos de crise e de caos podem nos ajudar a entender nossa realidade contraditória. Para esclarecer a crise se usa o diagrama chinês, composto por dois traços: um expressando o risco e o outro, a oportunidade. Efetivamente a crise contem o risco de desmonte de uma ordem até degenerar na barbárie. Mas também pode representar a oportunidade de refundação de uma nova ordem. Eu pessoalmente prefiro a origem filológica sâncrita de crise. Ela se deriva da palavra kir ou kri que em sânscrito significa limpar e purificar. Daí vem a expressão acrisolar: limpar de tudo o que é acidental até vir à tona o cerne. E crisol, o cadinho que purifica o ouro das gangas. Tanto em chinês quanto em sânscrito, as palavras são diferentes mas o significado é o mesmo.
Estamos numa situação generalizada de crises sobrepostas umas às outras e num ambiente de caos.
Os conceitos de crise e de caos podem nos ajudar a entender nossa realidade contraditória. Para esclarecer a crise se usa o diagrama chinês, composto por dois traços: um expressando o risco e o outro, a oportunidade. Efetivamente a crise contem o risco de desmonte de uma ordem até degenerar na barbárie. Mas também pode representar a oportunidade de refundação de uma nova ordem. Eu pessoalmente prefiro a origem filológica sâncrita de crise. Ela se deriva da palavra kir ou kri que em sânscrito significa limpar e purificar. Daí vem a expressão acrisolar: limpar de tudo o que é acidental até vir à tona o cerne. E crisol, o cadinho que purifica o ouro das gangas. Tanto em chinês quanto em sânscrito, as palavras são diferentes mas o significado é o mesmo.