Do site Vermelho:
Neste sábado (8) foi lançada, em Curitiba (Paraná), a Frente Suprapartidária por Eleições Diretas Já, com um ato que reuniu diversas lideranças políticas e lideranças sociais. O ato, convocado pelos senadores paranaenses Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), fortalece a campanha por eleições diretas como alternativa para a crise política e a falta de legitimidade do governo de Michel Temer.
A tônica dos discursos deram como certa a queda de Temer e, neste sentido, o coro de "fora Maia" foi a palavra de ordem do evento. “Não há condição de conciliação. Temer e Maia são exatamente a mesma coisa. Esse Congresso só vai se mexer se houver uma grande mobilização popular”, afirmou Requião, defendendo as eleições diretas.
“A gente tem que fazer valer a força do povo. Estão brincando com o povo brasileiro. Nós temos uma situação de instabilidade política, institucional e econômica. O Temer está para cair, vai cair e vai assumir um outro golpista e só tem um jeito: chamar uma nova eleição”, declarou Gleisi.
A frente é integrada por parlamentares de diversos partidos, entre os eles, PCdoB, PDT, PSB e Psol, além de entidades sindicais. As mobilizações visam pressionar o Congresso Nacional a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Diretas, que prevê eleições diretas caso os cargos de presidente e vice-presidente fiquem vagos nos três primeiros anos do mandato.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o texto, que deve ir a votação no plenário do Senado e depois, se aprovado, passa por apreciação da Câmara dos Deputados.
“Para a gente aprovar em plenário [no Senado] varia uns 10 dias, se tivermos vontade política, e vai para a Câmara. Se a gente tiver vontade política na Câmara é aprovado em um mês. Se não der para fazer eleição em outubro fazemos no mês seguinte ou no outro mês. O importante é que o povo legitime quem vai governa-lo”, salientou a senadora, que reforçou que qualquer pessoa que assuma o governo, após a queda de Temer, não terá condições de conduzir o país.
“A única possibilidade de negociação é suspensão de todas as reformas e tramitação com urgência das Diretas. Podemos chegar a um acordo e deter um mandato mais ampliado ao presidente da República e ao invés de fazer de um ano fazer com cinco anos para coincidir com as próximas eleições”, argumentou Gleisi.
Reformas
Com votação prevista para a próxima terça-feira (11), no Senado, a reforma trabalhista foi abordada por diversas lideranças. Os senadores chamaram a atenção para as manobras feitas pela base aliada do governo para aprovar o projeto.
“Nós temos que fazer as medidas que eles estão tomando contra a gente e fazer uma resistência radical a essas reformas em nome do povo brasileiro. É um absurdo a falta de sensibilidade que tem o Congresso Nacional. Eles estão fazendo uma reforma sem lastro na opinião pública. Quem dissesse que ia fazer reforma trabalhista não ganharia eleição”, advertiu.
Requião destacou a importância da pressão popular. “Ela tem que ser contida na rua e com manifestações populares. Temos que resistir a uma mobilização financiada por capitais internacionais, do controle absoluto do monopólio de comunicação e da liberalização da economia brasileira que já está fracassada em todo o mundo”, declarou o senador.
“Temer jamais falou em entregar o petróleo e precarizar o trabalho. Foi um negócio feito com a sua vaidade e desejo de ser presidente da República com os capitais que financiaram a mobilização e os grandes meios de comunicação. O dinheiro não pode dominar a sociedade humana. Não somos chineses. O povo não vai aguentar essa mudança na CLT”, finalizou.
Neste sábado (8) foi lançada, em Curitiba (Paraná), a Frente Suprapartidária por Eleições Diretas Já, com um ato que reuniu diversas lideranças políticas e lideranças sociais. O ato, convocado pelos senadores paranaenses Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), fortalece a campanha por eleições diretas como alternativa para a crise política e a falta de legitimidade do governo de Michel Temer.
A tônica dos discursos deram como certa a queda de Temer e, neste sentido, o coro de "fora Maia" foi a palavra de ordem do evento. “Não há condição de conciliação. Temer e Maia são exatamente a mesma coisa. Esse Congresso só vai se mexer se houver uma grande mobilização popular”, afirmou Requião, defendendo as eleições diretas.
“A gente tem que fazer valer a força do povo. Estão brincando com o povo brasileiro. Nós temos uma situação de instabilidade política, institucional e econômica. O Temer está para cair, vai cair e vai assumir um outro golpista e só tem um jeito: chamar uma nova eleição”, declarou Gleisi.
A frente é integrada por parlamentares de diversos partidos, entre os eles, PCdoB, PDT, PSB e Psol, além de entidades sindicais. As mobilizações visam pressionar o Congresso Nacional a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Diretas, que prevê eleições diretas caso os cargos de presidente e vice-presidente fiquem vagos nos três primeiros anos do mandato.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o texto, que deve ir a votação no plenário do Senado e depois, se aprovado, passa por apreciação da Câmara dos Deputados.
“Para a gente aprovar em plenário [no Senado] varia uns 10 dias, se tivermos vontade política, e vai para a Câmara. Se a gente tiver vontade política na Câmara é aprovado em um mês. Se não der para fazer eleição em outubro fazemos no mês seguinte ou no outro mês. O importante é que o povo legitime quem vai governa-lo”, salientou a senadora, que reforçou que qualquer pessoa que assuma o governo, após a queda de Temer, não terá condições de conduzir o país.
“A única possibilidade de negociação é suspensão de todas as reformas e tramitação com urgência das Diretas. Podemos chegar a um acordo e deter um mandato mais ampliado ao presidente da República e ao invés de fazer de um ano fazer com cinco anos para coincidir com as próximas eleições”, argumentou Gleisi.
Reformas
Com votação prevista para a próxima terça-feira (11), no Senado, a reforma trabalhista foi abordada por diversas lideranças. Os senadores chamaram a atenção para as manobras feitas pela base aliada do governo para aprovar o projeto.
“Nós temos que fazer as medidas que eles estão tomando contra a gente e fazer uma resistência radical a essas reformas em nome do povo brasileiro. É um absurdo a falta de sensibilidade que tem o Congresso Nacional. Eles estão fazendo uma reforma sem lastro na opinião pública. Quem dissesse que ia fazer reforma trabalhista não ganharia eleição”, advertiu.
Requião destacou a importância da pressão popular. “Ela tem que ser contida na rua e com manifestações populares. Temos que resistir a uma mobilização financiada por capitais internacionais, do controle absoluto do monopólio de comunicação e da liberalização da economia brasileira que já está fracassada em todo o mundo”, declarou o senador.
“Temer jamais falou em entregar o petróleo e precarizar o trabalho. Foi um negócio feito com a sua vaidade e desejo de ser presidente da República com os capitais que financiaram a mobilização e os grandes meios de comunicação. O dinheiro não pode dominar a sociedade humana. Não somos chineses. O povo não vai aguentar essa mudança na CLT”, finalizou.
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