Por Yuri Martins Fontes, na revista Caros Amigos:
Enquanto há meio século, em meio à crise econômica que se agravava, os golpes de Estado na América se deram com violência aberta e pelo rompimento direto das instituições (dada a autonomia de que dispunham os militares por motivo da Guerra Fria), agora, no turbilhão da nova crise (reiniciada em 2008 com a socialização forçada dos prejuízos do capitalismo central com as economias dependentes), os golpes de novo tipo têm se dado com o mínimo de violência, e sempre que possível no rigor das leis (leis aliás construídas pelos mesmos segmentos dominantes golpistas).
Enquanto há meio século, em meio à crise econômica que se agravava, os golpes de Estado na América se deram com violência aberta e pelo rompimento direto das instituições (dada a autonomia de que dispunham os militares por motivo da Guerra Fria), agora, no turbilhão da nova crise (reiniciada em 2008 com a socialização forçada dos prejuízos do capitalismo central com as economias dependentes), os golpes de novo tipo têm se dado com o mínimo de violência, e sempre que possível no rigor das leis (leis aliás construídas pelos mesmos segmentos dominantes golpistas).