Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A impunidade garantida ao logaritmo golpista do general Mourão confirmou uma verdade que pode ser resumida a uma imagem antiga mas adequada: a democracia brasileira encontra-se reduzida a uma camada de gelo sobre um oceano revolto habitado por tubarões, baleias assassinas e outras famílias de monstros marinhos.
O tratamento benigno que a palestra de Mourão – na prática, a confissão de um crime – recebeu por parte do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas (Michel Temer), do ministro da Defesa (Raul Jungman) e de seu superior imediato (General Villas Boas) deixa claro que a opção por uma ditadura escancarada já faz parte dos planos de trabalho de quem organizou o golpe de maio-agosto de 2016. Não é uma simples receita de bolo, como esclareceu Mourão. Mas é um processo. Por essa razão, seu porta-voz não deve ser punido nem sacrificado.
A impunidade garantida ao logaritmo golpista do general Mourão confirmou uma verdade que pode ser resumida a uma imagem antiga mas adequada: a democracia brasileira encontra-se reduzida a uma camada de gelo sobre um oceano revolto habitado por tubarões, baleias assassinas e outras famílias de monstros marinhos.
O tratamento benigno que a palestra de Mourão – na prática, a confissão de um crime – recebeu por parte do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas (Michel Temer), do ministro da Defesa (Raul Jungman) e de seu superior imediato (General Villas Boas) deixa claro que a opção por uma ditadura escancarada já faz parte dos planos de trabalho de quem organizou o golpe de maio-agosto de 2016. Não é uma simples receita de bolo, como esclareceu Mourão. Mas é um processo. Por essa razão, seu porta-voz não deve ser punido nem sacrificado.