terça-feira, 10 de outubro de 2017

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Até os “coxinhas” abandonam o prefake Doria

Por Altamiro Borges

Na eleição de outubro passado, o ricaço João Doria obteve votações avassaladoras nos chamados “bairros nobres” da capital paulista. Com seu ódio doentio ao PT e às forças de esquerda, sempre nutrido pela mídia falsamente moralista, os “coxinhas” depositaram toda a sua confiança no velhaco que se apresentava como “o novo”. Passados pouco mais de nove meses, agora eles começam a perceber que ajudaram a gestar um farsante. A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (8) sinaliza que até a “zelite” babaca de São Paulo já percebeu que o “prefake” é um oportunista, sem qualquer compromisso com a cidade.

O golpe chegou à Embrapa

Por Ana Guerra, no site Brasil Debate:

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), um dos maiores patrimônios públicos do Brasil e reconhecida internacionalmente por sua excelência em ciência e tecnologia, está sob riscos após o golpe contra a democracia ocorrido em 2016.

Empresa idônea em um país com quadro social, político e institucional permanentemente corroído pela corrupção, a instituição agoniza com a burocratização excessiva da atividade científica. Cada vez mais, seus pesquisadores doutores são obrigados a assumir responsabilidades não científicas na gestão de projetos, como o uso obrigatório de inúmeros sistemas eletrônicos inoperantes e não integrados, que os fazem gastar mais tempo em atividades “meio” pouco relevantes, em vez de se concentrarem em atividades “fins” para a construção de conhecimento que envolva pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia em benefício da sociedade brasileira.

FMI: emprego precário prejudica salário

Por Marcelo P.F. Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

A estratégia neoliberal de flexibilização das leis trabalhistas como alternativa para a ampliação do volume de empregos vai produzindo seus frutos indigestos, mesmo entre as economias ditas avançadas. Segundo o insuspeito relatório anual do FMI – World Economic Outlook 2017 – apesar dos indicadores de desemprego terem registrado uma tendência de queda nos últimos anos, esse processo se deu em prejuízo da qualidade dos postos de trabalho, isto é, a partir da expansão do número de trabalhadores subocupados – em especial daqueles que estão involuntariamente ocupados em um emprego de tempo parcial ou por prazo determinado.

Facebook e a campanha eleitoral na internet

Por Rafael Tatemoto, no jornal Brasil de Fato:

A reforma política aprovada pelo Senado nesta semana e que vai à sanção presidencial alterou a forma como as campanhas eleitorais podem utilizar a internet. Para o cientista político e defensor do software livre Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), as mudanças podem ser qualificadas como uma “aberração”

A primeira polêmica se dá em torno do direito de candidatos pedirem diretamente às plataformas digitais a retirada de conteúdo político publicado por perfis sem identificação durante a campanha. Para isso, eles não precisarão de mais de autorização judicial.

Protesto faz Dove remover campanha racista

Da revista Fórum:

Uma mulher negra se torna branca depois de usar a loção Dove, como se pode ver na sequência de imagens da campanha lançada pela marca e que causou revolta entre internautas, fazendo a Dove a retirar o post e pedir desculpas no seu perfil oficial.

A “esquerda” fashion punitiva

Por Patrick Mariano, no site Justificando:

O Congresso Nacional produz curiosos e tristes personagens quando em jogo o direito e o populismo penal. Não vai muito longe, o punitivismo era patrocinado por políticos do campo da direita que ganhavam notoriedade por defender posições radicais e intolerantes quanto a pena e o desmedido uso do direito penal. Destacavam-se nomes como o dos senadores Demóstenes Torres e Pedro Taques, ambos do ministério público e, na Câmara, Ônix Lorenzoni.

A samambaia que se tornou presidenciável

Por Luís Nassif, no Jornal GGN:

Há uma busca do candidato de um centro democrático, seja lá o que se entenda por isso.

Teoricamente, seria uma área de convivência entre liberais e sociais-democratas, que visasse preservar o país da radicalização que se anuncia e, especialmente, de um maluco de ultradireita.

O posto de candidato do centro democrático está vago.

São curiosos, aliás, os movimentos oportunistas que se formam em tempos de desconserto geral. Qualquer um se julga com oportunidade, do economista liberal aos velhos nacionalistas, passando por antigas apresentadoras de TV, apresentadores atuais. Teve 15 minutos de fama? Já pode se candidatar a presidenciável. Nem a Loto desperta tantas fantasias.

Um sistema tributário em favor do povo

Editorial do site Vermelho:

A diretora da Oxfam Brasil, Katia Maia, que divulgou no final de setembro um estarrecedor estudo sobre a desigualdade de renda no país, põe o dedo na ferida desta grave situação quando denuncia o injusto sistema tributário que favorece os muito ricos e é um dos principais fatores da concentração de renda. Em 2016, apesar da gravíssima situação fiscal que levou ao rombo gigantesco de 154,2 bilhões de reais, o governo abriu mão de 271 bilhões de reais em renúncias fiscais, que favoreceram os muito ricos. E não faz a cobrança, de maneira eficiente, de quase R$ 300 bilhões todo ano.

Direito de resposta: a chance dos mais fracos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate sobre a emenda parlamentar que permitia a retirada em 24 horas – sem decisão judicial --de mensagens contendo o “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa” contra partidos e candidatos na campanha de 2018 encerrou-se antes que a discussão inteira tivesse sido feita.

Vamos deixar claro: a emenda era um desastre inaceitável. O veto de Michel Temer evitou uma medida inconstitucional, que atinge uma cláusula essencial da constituição, que é a liberdade de expressão, que deve ser exercida sem autorização nem licença.

No Brasil, a diversidade fica em xeque

Por Ana Luiza Basilio, na revista CartaCapital:

Ao liberar o ensino religioso confessional nas escolas públicas, o Supremo Tribunal Federal enfraqueceu o debate sobre a diversidade de crenças. Enquanto o Judiciário entende que as aulas ministradas por bispos, padres, pastores e líderes de religiões específicas não ferem a laicidade do Estado, por serem facultativas, educadores questionam as implicações práticas da medida.

Para um grupo, o equívoco remonta a 1988, quando os constituintes incluíram o tema como disciplina do Ensino Fundamental. Outra vertente alerta para a necessidade de impor limites à oferta, de modo a assegurar o respeito às liberdades individuais dos estudantes.

Doria, Goldman e a baixaria no ninho tucano

Da Rede Brasil Atual:

O clima esquentou ainda mais no PSDB paulista, de onde deve sair o candidato à presidência do partido para as eleições presidenciais de 2018. Nessa sexta-feira (6), o vice-presidente nacional da legenda e ex-governador do estado Alberto Goldman divulgou um vídeo no Facebook no qual cobra João Doria, questionando se ele é prefeito ou candidato à presidência.

"Ele promove licitações e o Tribunal de Contas constata que em todas as licitações – e a última foi de varrição, que inclusive foi cancelada a licitação –, todos os editais já estão pré-determinados para as empresas que vão ganhar", acusa. "Esse é o homem que se diz puro, limpo, gestor, que não tem nada a ver com políticos. Ele é político sim, mas dos piores políticos que já tivemos aqui em São Paulo", diz Goldman.

domingo, 8 de outubro de 2017

A nova acusação sem provas contra Lula

Por Guilherme Coutinho, no blog Socialista Morena:

Um ano atrás, o MPF (Ministério Público Federal), por meio de seu membro-celebridade Deltan Dallagnol, afirmou ter “convicção” da culpabilidade de Lula em uma bizarra apresentação de Power Point, onde não foram apresentadas provas de nenhuma sorte. A imagem do slide do atrapalhado procurador viralizou na internet e se tornou símbolo maior do esforço desmedido (e, por vezes, descabido) de prender o ex-presidente líder de pesquisas eleitorais.

Obama pode? Pode. O Lula não pode!

Por Fernando Morais, em seu blog:

O ex-presidente Barack Obama esteve ontem em São Paulo para fazer uma palestra, dar umas entrevistas, caitituar umas ideias. Pelo menos é isso que foi apresentado como a razão da visita dele aqui. Deve ser. Dizem os jornais que ele recebeu um cachê de 400 mil dólares. Que seria alguma coisa em torno de um milhão e duzentos mil reais. E mais, claro, avião, hotel, para ele e para aquela trempa que acompanha ex-presidentes nos Estados Unidos e aqui no Brasil também. Agora, uma coisa curiosa é a seguinte: ninguém abanou o rabo para saber se é justo o ex-presidente dos Estado Unidos ganhar 400 mil dólares para fazer uma palestra. É legal? É legítimo? Ninguém piscou, miou ou piou na nossa imprensa a esse respeito. É pecado, crime, quando o Luiz Inácio vai fazer palestra seja lá onde for, o Lula.

Do mundo das ideias ao horror dos nossos dias

Luiz Carlos Cancellier
Por Roberto Amaral, em seu blog:

Com a colaboração da Justiça, vivemos tempos de repressão, de judicialização de quase tudo: dos costumes, da saúde, da política.

Enquanto a Justiça tem cerca de 80 milhões de processos sem decisão, ministros do STF e demais juízes pouco param em Brasília e em suas comarcas

Admirável! Em artigo recente (Significado de devido processo legal, Folha de S. Paulo, 30/09/17), o ministro Ricardo Lewandowski, também professor da Faculdade do Largo de São Francisco, disserta sobre a necessidade, nos processos judiciais, especialmente nos procedimentos penais, do respeito aos direitos fundamentais, “sobretudo os que decorrem diretamente da dignidade da pessoa humana, para cujo resguardo a prestação jurisdicional foi instituída”.

Parente e o beijo da morte da Petrobras

Por Tadeu Porto, no blog Cafezinho:

“Se o mercado sorri para nós, podemos ir até lá e dar um beijo nele”“, afirmou o Presidente da maior empresa do país.

A sinceridade de Pedro Parente é incrivelmente impactante, nesses tempos em que a política parece ser construída apenas com mentiras, afinal, o ex-ministro de FHC não poderia ser mais fiel ao que acredita: A Petrobrás para ele não passa de um flerte momentâneo, um match no Tinder ou um pente e rala, como dizem por aí no funk carioca.

Doria torra dinheiro com o MBL à toa

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Era inevitável. Tão inevitável quanto Lula e o PT se fortalecerem à medida que as pessoas descobrem que o “golpeachment” de Dilma foi um mau negócio. Cedo ou tarde a camada popular da capital paulista descobriria – ou começaria a descobrir – que João Doria, prefeito de São Paulo, não é, apenas, um embuste como administrador, mas um malandro que acha que só ele mesmo é esperto.

Avanço do autoritarismo assanha os militares

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Como se fosse um beatle nos anos 60, Bolsonaro foi recepcionado por centenas de viúvos da ditadura militar no aeroporto de Belém na última quinta (28 de setembro). A cena se repete em todas as cidades que visita em sua campanha eleitoral antecipada: uma claque emocionada carrega o deputado pelo aeroporto debaixo de um coro de vozes graves que repete enlouquecidamente “mito! mito! mito”. Em discurso, o vice-líder na corrida presidencial pediu uma salva de palmas para o general Mourão e fez uma promessa: “Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo.”

Doria: o crepúsculo de um farsante

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

“A política ama a traição, mas logo abomina o traidor”, dizia Leonel Brizola.

É a legenda ideal para a trajetória, em apenas nove meses, de João Doria Júnior, que em só poucas coisas conseguiu se tornar “o maior do Brasil”, como se acha: na empáfia, na grosseria, na soberba e, sobretudo, na traição àquele que o tirou da condição de mais um dos picaretas que vivem de acender as luzes sobre os ricos e famosos e o transformou no prefeito da maior cidade do país.

Doria é um sessentão agindo como moleque

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O pior aspecto da maneira indecente como João Doria tratou Alberto Goldman é que ele mesmo, Doria, já é um senhor de idade.

Um sessentão de botox, visivelmente desequilibrado, xingando um octogenário. Vergonhoso.

Sinal de que o vídeo do vice presidente nacional do PSDB pegou na veia. Goldman afirma que o desafeto passa o tempo viajando e não assumiu a prefeitura.

“Diz que está trazendo alguma coisa para São Paulo. Não está trazendo nada. Até agora nada e nem vai trazer nada”, declara.