Por Mauro Lopes, em seu blog:
A normalização das relações entre a Igreja Católica e a China, esperada para as próximas semanas é resultado de um dos mais notáveis feitos de Francisco: a mudança radical operada na geopolítica do Vaticano. Este giro talvez possa explicar a oposição crescente ao Papa de forças poderosas, pois na esfera da geografia política está a balança do poder global.
É uma virada espetacular. Foram 70 anos de conflito que estão para ser deixados para trás. O sinal definitivo de que as negociações estão maduras para um desenlace veio em 30 de janeiro, quando o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, declarou numa entrevista ao Vatican Insider: “A esperança é poder chegar um dia, quando seja a vontade do Senhor, em que não se fale mais de bispos ‘legítimos’ e ‘ilegítimos’, ‘clandestinos’ e ‘oficiais’ na Igreja chinesa, mas num encontro como irmãos”.
A normalização das relações entre a Igreja Católica e a China, esperada para as próximas semanas é resultado de um dos mais notáveis feitos de Francisco: a mudança radical operada na geopolítica do Vaticano. Este giro talvez possa explicar a oposição crescente ao Papa de forças poderosas, pois na esfera da geografia política está a balança do poder global.
É uma virada espetacular. Foram 70 anos de conflito que estão para ser deixados para trás. O sinal definitivo de que as negociações estão maduras para um desenlace veio em 30 de janeiro, quando o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, declarou numa entrevista ao Vatican Insider: “A esperança é poder chegar um dia, quando seja a vontade do Senhor, em que não se fale mais de bispos ‘legítimos’ e ‘ilegítimos’, ‘clandestinos’ e ‘oficiais’ na Igreja chinesa, mas num encontro como irmãos”.