Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Mesmo num país no qual crimes políticos raramente são investigados, muito menos esclarecidos, a apuração sobre os três tiros contra dois ônibus da caravana de Lula já atinge um nível grotesco, justificando a certeza de que tudo será feito para que não se chegue a lugar nenhum - exatamente como ocorria nos piores momentos da ditadura militar.
Só para rememorar com três exemplos. Em 1971, quando o empresário Rubens Paiva foi torturado e morto, divulgou-se que havia escapado dos meganhas que o sequestraram e nunca mais fora visto. O assassinato do jornalista Vladimir Herzog, em 1975, foi apresentado como suicídio, inclusive com foto forjada. Em 1981, o atentado a bomba do RioCentro, que poderia ter custado a vida de milhares de pessoas reunidas num show de 1 de Maio, no Rio de Janeiro, foi atribuído a uma organização armada, VPR.
Mesmo num país no qual crimes políticos raramente são investigados, muito menos esclarecidos, a apuração sobre os três tiros contra dois ônibus da caravana de Lula já atinge um nível grotesco, justificando a certeza de que tudo será feito para que não se chegue a lugar nenhum - exatamente como ocorria nos piores momentos da ditadura militar.
Só para rememorar com três exemplos. Em 1971, quando o empresário Rubens Paiva foi torturado e morto, divulgou-se que havia escapado dos meganhas que o sequestraram e nunca mais fora visto. O assassinato do jornalista Vladimir Herzog, em 1975, foi apresentado como suicídio, inclusive com foto forjada. Em 1981, o atentado a bomba do RioCentro, que poderia ter custado a vida de milhares de pessoas reunidas num show de 1 de Maio, no Rio de Janeiro, foi atribuído a uma organização armada, VPR.