segunda-feira, 30 de abril de 2018

Flávio Rocha é o mais novo engodo na praça

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Logo no começo deste ano, o empresário Flávio Rocha, o bilionário dono da Riachuelo, liderou o lançamento de um manifesto político chamado “Brasil 200”. Trata-se, segundo ele, “de um movimento da sociedade civil que quer um Brasil diferente do arremedo de país em que foi transformado por sucessivos governos desastrosos.”

A tal “sociedade civil”, no caso, não passa de um convescote de grandes empresários. E o tal “manifesto político” não passa de propaganda do velho, conhecido e fracassado receituário neoliberal. A escolha da cidade para o lançamento desse manifesto político que pretende “libertar o Brasil do peso do Estado” não poderia ser mais simbólica: Nova York. Para incrementar ainda mais este museu de grandes novidades, o grupo defende também uma posição conservadora nos costumes.

STF virou piada até no exterior

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Não é só o juiz Sergio Moro.

Todo o mundo passa a mão na bunda do STF.

Na sexta, dia 27, o presidente do Chile, Sebastian Piñera, se sentiu à vontade o suficiente para tripudiar sobre Carmen Lúcia e sua patota.

Piñera perguntou a Cármen, irônico, a quem se poderia recorrer quando o Supremo falha em suas decisões.

País 'ganha' 1,4 milhão de desempregados

Da Rede Brasil Atual:

A taxa de desemprego subiu de 11,8%, em dezembro, para 13,1% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. O percentual corresponde a 13,689 milhões de desempregados no país, 1,379 milhão a mais em três meses. Na comparação com março do ano passado, a taxa é menor (13,7% em 2017) e o mercado abriu 1,6 milhão de vagas. Mas, como vem se tornando constante, todas essas vagas são informais e referem-se, principalmente, a empregados no setor privado sem carteira assinada ou a trabalhadores por conta própria.

Os engenheiros e a 'deforma' trabalhista

Por Murilo Pinheiro, no site Vermelho:

As ações trabalhistas caíram, em média, 50% no país, desde 11 de novembro de 2017. Não há o que comemorar. É apenas o resultado da dificuldade do acesso dos trabalhadores à Justiça, após a reforma trabalhista introduzida pela Lei 13.467/2017. Outros números denunciam a ineficácia da medida.

O desemprego foi de 11,8%, em dezembro do ano passado, para 12,2%, em fevereiro. Em 2015, a taxa era de 8,5%, no mesmo período. A informalidade também cresceu e segue como a tendência no mercado de trabalho, com quase 3 milhões de brasileiros, entre autônomos e informais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

domingo, 29 de abril de 2018

Em Maricá, especialistas debatem a internet

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A força da Internet, seus problemas e suas oportunidades foram temas de discussão na manhã deste sábado (28), durante o Seminário Os desafios da comunicação nos governos progressistas, em Maricá/RJ. Sergio Amadeu, Flávia Lefèvre e Leandro Fortes trocaram ideias sobre as portas que o ambiente digital abre para dinamizar a relação entre as administrações públicas e os cidadãos e, por outro lado, os perigos da falta de proteção a dados pessoais e as dificuldades em se universalizar a banda larga no Brasil.

É o Moro e a Globo contra o resto!

Atentado em Curitiba pede união da esquerda

Foto: Gibran Mendes/MST
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Tinha acabado de ler a coluna do André Singer na Folha deste sábado - “O desafio da esquerda” - quando abri o computador e encontrei a notícia no UOL:

“Ataque a tiros em acampamento pró-Lula em Curitiba deixa dois feridos; polícia investiga”.

Foram mais de 20 tiros com arma de 9 mm disparados durante a madrugada contra o acampamento em frente ao prédio da Polícia Federal onde o ex-presidente Lula está preso numa solitária há exatas três semanas.

O falso arrependimento do jornal O Globo

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

O argentino Adolfo Pérez Esquivel, vigoroso ativista de direitos humanos, passou por aqui recentemente. Por alguns dias. Poucos brasileiros, hoje um total de 210 milhões de almas, souberam disso e tampouco se interessaram ou foram estimulados a ver, ler ou ouvir sobre o assunto. Ele não aparecia nos jornais, nas rádios ou na televisão.

Prêmio Nobel da Paz em 1980, ele tentou visitar o ex-presidente Lula trancafiado, após longa perseguição do Judiciário e da mídia, em uma prisão da Polícia Federal na cidade de Curitiba, capital do Paraná. Lula paga uma punição sem prova.

Moro e o sistema de propinas da Odebrecht

Por Jeferson Miola, em seu blog:

São fortes as suspeitas de que o sistema de gestão de propinas da Odebrecht, conhecido como mywebday, foi fraudado com o objetivo de produzir provas falsas para incriminar Lula no processo do sítio de Atibaia.

A manipulação no mywebday teria ocorrido após a Odebrecht entregar o sistema com as senhas e códigos de acesso aos procuradores da Lava Jato. Ou seja, quando o material já estava sob a custódia da Lava Jato.

A crise econômica e o "efeito Lula"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Brasil da classe média que aparece nos jornais é algo bem diferente do Brasil real do povão, onde as dificuldades, que nunca se atenuaram de forma significativa nos últimos anos, voltaram a crescer de forma vertiginosa.

Nos jornais, basta a sua própria observações, anuncia-se a toda hora “fatos positivos”: queda dos juros, índice de inflação mais baixo deste “X” anos, crescimento nas vendas de automóveis e disto e mais aquilo.

Crise política até o último round

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

É exagerado o nervosismo dos procuradores da Lava Jato e seus arqueiros com a decisão da Segunda Turma do STF, de enviar para São Paulo, e não para o juiz Sergio Moro, as delações da Odebrecht relacionadas com outros dois inquéritos contra o ex-presidente Lula. Sua defesa não perdeu tempo e pediu a remessa à Justiça paulista dos processos que tratam do sítio de Atibaia e da compra inconcluída, pela construtora, de terreno que abrigaria o Instituto Lula. Moro negou. Afinal, o acórdão nem foi publicado.

Tiros contra acampamento atingem todos nós

Foto: Neudicleia de Oliveira/Brasil de Fato
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os 20 tiros contra o acampamento de Curitiba colocam a crise política num novo patamar de gravidade.

Está claro, agora, que a violência - em grau homicida - deixou de ser um lance episódico para se incorporar ao cotidiano como um instrumento de ataque às forças que resistem a miséria, à perda de direitos e à entrega do país aos senhores do capital financeiro e ao império norte-americano.

Não vamos perder a lucidez. Um ataque com tamanho grau de periculosidade só ocorre quando os seus autores têm certeza de que jamais serão encontrados. Sabem que poderão contar com a conivência - se não for coisa pior - de autoridades que tem obrigação de proteger uma população pacífica, que batalha 24 horas por dia para defender suas condições de vida e não abandonou o sonho de construir um país melhor para filhos e netos.

O golpe do impeachment em Minas Gerais

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O golpe tentado contra o governador Fernando Pimentel é da mesma natureza do que foi aplicado contra a presidente Dilma Rousseff. Os motivos são os mesmos, os personagens, os mesmos, e os álibis são os mesmos.

O golpe está sendo articulado a partir de Brasília, com a coordenação de Michel Temer e Romero Jucá, em cima da tecnologia de golpe desenvolvida por Eduardo Cunha, avalizada pelo Supremo Tribunal Federal, incorporada pelo PMDB, comprovando que a Lava Jato conseguiu entronizar no poder o maior sistema de corrupção política da história.

Para entender:


A Globo e o terror em Curitiba

Por Bajonas Teixeira, no blog Cafezinho:

Desde duas semanas, vem sendo pedido pela PF e pela prefeitura de Curitiba, a transferência de Lula da sede da Polícia Federal. O atentado a tiros contra o acampamento em que se encontram os manifestantes pro-Lula é uma manobra ridícula e criminosa para forçar essa decisão. E que, justamente por ser ridícula e criminosa, tem tudo para dar certo. Como ocorreu em todos os estados fascistas, atos programados de terrorismo para justificar decisões políticas (como o incêndio do Reichstag logo após a ascensão de Hitler na Alemanha) nunca são punidos. Há, é verdade, uma lei antiterror no país, mas ela não será usada. De todo modo, o pior terrorismo é a insistência, sem qualquer motivo a não ser o desejo de degradar as condições de aprisionamento de Lula, em sua transferência da sede da PF.

Atentado no Paraná incrimina Bolsonaro

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O nome do deputado Jair Bolsonaro apareceu nos ataques a tiros à caravana de Lula no Paraná e ao acampamento próximo à prisão em que está o ex-presidente. No caso do atentado ao acampamento, a polícia colheu testemunhos e vídeos que revelam que os atiradores gritavam “Bolsonaro 2018”.

O STF precisa juntar incitação à violência ao processo por racismo que conduz contra o candidato fascista. E, em seguida, precisa tirá-lo da eleição.

Eduardo Azeredo e a blindagem da mídia

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

É absolutamente patética a tentativa da mídia comercial de comparar a condenação do tucano Eduardo Azeredo no mensalão com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava-Jato. Não vou nem falar sobre a diferença de estatura entre as duas figuras: um, ex-governador mineiro e político obscuro do PSDB; outro, uma das personalidades brasileiras mais prestigiadas mundialmente no século 21 e ex-presidente que continua à frente das pesquisas mesmo na cadeia.

Tiros no Paraná e a frente antifascista

Por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, no site Tutaméia:

Mais de 20 tiros foram disparados nesta madrugada contra o Acampamento Marisa Letícia, em Curitiba. Atingido no pescoço, o sindicalista Jeferson Lima de Menezes, 39, foi levado à UTI do Hospital do Trabalhador, onde respira por aparelhos. Uma mulher também ficou ferida, mas sem gravidade. Conforme a polícia, cápsulas de pistola 9 mm foram recolhidas no local pelos peritos. Um inquérito foi aberto.

Relatos dos participantes do acampamento afirmam que um homem desceu de um carro e fez os disparos. Eram 4 horas da manhã. Antes, rojões tinham sido disparados e um carro circulara pelo local ameaçando os acampados. “Vou voltar para te matar!”, ouviram.

sábado, 28 de abril de 2018

Fascistas apertam o gatilho mais uma vez

Por Kelli Mafort, no site do MST:

Na madrugada deste sábado (28), o Acampamento Marisa Letícia, localizado próximo a Polícia Federal, no bairro Santa Cândida em Curitiba (PR), onde estão os integrantes da vigília Lula Livre, foi atacado por tiros disparados a partir de carros que há horas rondavam o local. Sob gritos de “Bolsonaro 2018”, as forças fascistas apertaram o gatilho mais uma vez, atingindo uma mulher e dois homens, sendo que um deles, de forma mais grave, com um tiro no pescoço. Os feridos são sobreviventes de uma evidente tentativa de homicídio de caráter político, que revela a absurda situação que estamos vivendo atualmente no Brasil.

Globo e militares atacam a democracia

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Na véspera da votação do habeas corpus de Lula no STF, as ameaças explícitas do comandante do Exército, general Villas Bôas, ao fiapo que ainda resta de democracia no país foi uma jogada política sincronizada com a Globo. Tanto que a vociferação da caserna, segundo a qual os militares não aceitam a impunidade e outras bobagens do gênero, logo seria reverberada à exaustão pelo Jornal Nacional.

Um balanço crítico da comunicação

Foto: Danielle Penha
Por Felipe Bianchi, no site do Centro Estudos Barão de Itararé:

Não basta fazer a disputa de ideias apenas para ganhar eleições. É preciso que a comunicação seja o coração dos governos progressistas, defendeu Franklin Martins, na abertura do Seminário Os desafios da comunicação nos governos progressistas, na noite desta sexta-feira (27), em Maricá/RJ. "Quando um governo é conservador e está na mão das elites tradicionais, não precisam se comunicar, pois a grande imprensa já faz o trabalho para eles", opina o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Por isso, opina, é urgente que as administrações públicas entendam a importância estratégica da disputa política na comunicação.