Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:
A investida do neoliberalismo sobre o Estado de bem-estar social, com o impedimento de expansão do gasto público, de um lado, e a retirada de direitos, de outro, abriu um enorme espaço para ofensiva das forças progressistas no sentido de aproveitar o processo eleitoral para pautar o debate da democracia substantiva, com participação social.
A democracia representativa – que trata dos processos e regras formais sobre a constituição e o exercício do poder – se exauriu porque envolve apenas os direitos civis (ir e vir, propriedade, expressão e pensamento etc.) e os direitos políticos (votar e ser votado, de associação, de manifestação etc.), constituindo-se em fonte e espelho das desigualdades do país.
A investida do neoliberalismo sobre o Estado de bem-estar social, com o impedimento de expansão do gasto público, de um lado, e a retirada de direitos, de outro, abriu um enorme espaço para ofensiva das forças progressistas no sentido de aproveitar o processo eleitoral para pautar o debate da democracia substantiva, com participação social.
A democracia representativa – que trata dos processos e regras formais sobre a constituição e o exercício do poder – se exauriu porque envolve apenas os direitos civis (ir e vir, propriedade, expressão e pensamento etc.) e os direitos políticos (votar e ser votado, de associação, de manifestação etc.), constituindo-se em fonte e espelho das desigualdades do país.