A Federação Única dos Petroleiros ajuizou ação no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (18), questionando a privatização das refinarias Landulpho Alves (RLAM), Abreu e Lima (RNEST), Alberto Pasqualini (REFAP) e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), já anunciada pela Petrobrás, em abril deste ano, como “oportunidades de desinvestimento referentes à alienação de sua participação em refino e logística”, nomeando os pacotes de entrega como cluster Nordeste e cluster Sul, que juntos representam quase 40% de toda a capacidade de refino do Brasil. Destes, a empresa pretende vender 60% de sua participação acionária em cada uma.
terça-feira, 19 de junho de 2018
A luta contra a privatização das refinarias
A Federação Única dos Petroleiros ajuizou ação no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (18), questionando a privatização das refinarias Landulpho Alves (RLAM), Abreu e Lima (RNEST), Alberto Pasqualini (REFAP) e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), já anunciada pela Petrobrás, em abril deste ano, como “oportunidades de desinvestimento referentes à alienação de sua participação em refino e logística”, nomeando os pacotes de entrega como cluster Nordeste e cluster Sul, que juntos representam quase 40% de toda a capacidade de refino do Brasil. Destes, a empresa pretende vender 60% de sua participação acionária em cada uma.
O escárnio processual atinge Gleisi Hoffmann
Por Gisele Cittadino e Carol Proner, no site Carta Maior:
O Brasil do futuro vai lamentar profundamente a forma com que travou o “combate à corrupção sistêmica”, uma perda de oportunidade histórica de fazer as coisas dentro dos marcos legais e aprofundar o processo democrático. Para além dos espetáculos midiáticos, da tutela judicial da democracia e da clara perseguição a uns e proteção a outros, o futuro econômico e empresarial do país foi transformado em terra arrasada pela Lava Jato, segundo pesquisas que demonstram o impacto direto da operação na retração do PIB em 2,5% e nos três milhões de desempregados no setor industrial e da construção civil.
O jogo político das 'fake news'
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
A história da fake news que dobrou o Facebook para que instituísse a censura política em suas páginas. E as ligações desse episódio com as eleições brasileiras de 2018, capítulo importante e até agora não revelado das disputas políticas globais.
O fenômeno das agências de checagem é um capítulo a mais na disputa que se trava hoje, em torno da globalização versus projetos nacionais.
Peça 1 – a desorganização do mercado de opinião
Havia um modelo de mídia instalado, com os grupos tradicionais disciplinando o mercado de opinião, sistematizando uma opinião pública já incluída e invisibilizando vozes dissonantes.
Havia um modelo de mídia instalado, com os grupos tradicionais disciplinando o mercado de opinião, sistematizando uma opinião pública já incluída e invisibilizando vozes dissonantes.
Novo “dia de cão” no mercado financeiro?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O dólar começa o pregão com alta de 1%, mesmo com a promessa do BC de colocar, só esta manhã, perto de US$ 3 bilhões em operações compromissadas em moeda americana e em swaps cambiais.
A Bolsa, com sinal inverso, perde quase 1%, pressionada pelas perdas superiores a 3% da Petrobras e de quase 4% da Vale, onde a queda do preço do minério de ferro, provocada pela ameaça de Trump de taxar as exportações de aço chineses caíram como uma bomba.
O dólar começa o pregão com alta de 1%, mesmo com a promessa do BC de colocar, só esta manhã, perto de US$ 3 bilhões em operações compromissadas em moeda americana e em swaps cambiais.
A Bolsa, com sinal inverso, perde quase 1%, pressionada pelas perdas superiores a 3% da Petrobras e de quase 4% da Vale, onde a queda do preço do minério de ferro, provocada pela ameaça de Trump de taxar as exportações de aço chineses caíram como uma bomba.
A tentativa de golpe em Minas Gerais
Do site de Dilma Rousseff:
Os tucanos de Minas estão tentando fazer com o governo de Fernando Pimentel o mesmo que fizeram contra o meu governo, com o auxílio de Eduardo Cunha, depois que perderam a eleição presidencial de 2014. Aqui e agora, sabotam e bloqueiam as iniciativas do Governo Pimentel no enfrentamento da crise financeira herdada dos governos Aécio e Anastasia. É um cerco sistemático, composto por atos de sabotagem, boicote político e artimanhas judiciais, com o claro intuito de inviabilizar a administração e a tomada legítima de decisões governamentais. Tudo isto com o objetivo de ganhar as eleições de 2018 e continuar implantando o projeto tucano que leva ao retrocesso econômico e social do País e de Minas Gerais
Os tucanos de Minas estão tentando fazer com o governo de Fernando Pimentel o mesmo que fizeram contra o meu governo, com o auxílio de Eduardo Cunha, depois que perderam a eleição presidencial de 2014. Aqui e agora, sabotam e bloqueiam as iniciativas do Governo Pimentel no enfrentamento da crise financeira herdada dos governos Aécio e Anastasia. É um cerco sistemático, composto por atos de sabotagem, boicote político e artimanhas judiciais, com o claro intuito de inviabilizar a administração e a tomada legítima de decisões governamentais. Tudo isto com o objetivo de ganhar as eleições de 2018 e continuar implantando o projeto tucano que leva ao retrocesso econômico e social do País e de Minas Gerais
O ufanismo tosco de Galvão Bueno
Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
Tive o desprazer de assistir na Globo à estreia da seleção brasileira na Copa, ontem.
Há que se estar muito tranquilo para não se irritar com o ufanismo tosco do Galvão Bueno e sua trupe – o Casagrande ainda se salva naquele oceano de mediocridade.
Tudo bem o narrador e os comentaristas torcerem abertamente para o Brasil. O problema é quando a torcida deturpa completamente a já naturalmente combalida capacidade de análise dos cabras.
Tive o desprazer de assistir na Globo à estreia da seleção brasileira na Copa, ontem.
Há que se estar muito tranquilo para não se irritar com o ufanismo tosco do Galvão Bueno e sua trupe – o Casagrande ainda se salva naquele oceano de mediocridade.
Tudo bem o narrador e os comentaristas torcerem abertamente para o Brasil. O problema é quando a torcida deturpa completamente a já naturalmente combalida capacidade de análise dos cabras.
A questão agrária nas eleições de 2018
Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:
Aproximam-se as eleições de 2018 e as pré-candidaturas vão apresentando suas discussões programáticas e um tema que, normalmente, é sempre colocado como secundário é a questão agrária. A força política da bancada ruralista mostra que este não deve ser considerado um debate acessório, particularmente para o campo progressista. O golpe de 2016 só foi possível porque o Brasil nunca ousou de fato romper com a República Velha: os coronéis descritos por Victor Nunes Leal na sua obra seminal, Coronelismo, Enxada e Voto, seguem junto com as elites paulistas sabotando qualquer tentativa de desenvolvimento brasileiro desde 1932.
Aproximam-se as eleições de 2018 e as pré-candidaturas vão apresentando suas discussões programáticas e um tema que, normalmente, é sempre colocado como secundário é a questão agrária. A força política da bancada ruralista mostra que este não deve ser considerado um debate acessório, particularmente para o campo progressista. O golpe de 2016 só foi possível porque o Brasil nunca ousou de fato romper com a República Velha: os coronéis descritos por Victor Nunes Leal na sua obra seminal, Coronelismo, Enxada e Voto, seguem junto com as elites paulistas sabotando qualquer tentativa de desenvolvimento brasileiro desde 1932.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Justiça enterra “trensalão”. Tucano é Santo!
Por Altamiro Borges
Na semana passada, a “Justiça” confirmou novamente que dá um tratamento especial aos caciques do PSDB de São Paulo – talvez para não atrapalhar a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin, que segue empacado nas pesquisas. Segundo nota anódina da Folha, “a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu ao pedido das empresas acusadas de fraudar uma licitação do Metrô de São Paulo e declarou prescrito o crime de que os executivos eram acusados. O relator do processo no STJ, ministro Nefi Cordeiro, afirmou que os supostos crimes foram em 2005, e a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo só foi recebida em 2014”. A desculpa, mais do que esfarrapada, não mereceu qualquer comentário corrosivo do jornal tucano!
Na semana passada, a “Justiça” confirmou novamente que dá um tratamento especial aos caciques do PSDB de São Paulo – talvez para não atrapalhar a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin, que segue empacado nas pesquisas. Segundo nota anódina da Folha, “a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu ao pedido das empresas acusadas de fraudar uma licitação do Metrô de São Paulo e declarou prescrito o crime de que os executivos eram acusados. O relator do processo no STJ, ministro Nefi Cordeiro, afirmou que os supostos crimes foram em 2005, e a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo só foi recebida em 2014”. A desculpa, mais do que esfarrapada, não mereceu qualquer comentário corrosivo do jornal tucano!
O que amedronta Bolsonaro, o “valentão”?
Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro, o ex-capitão do Exército que almeja ser presidente da República, gosta de fazer pose de valentão, de “machão” destemido. Com seus discursos inflamados e seus gestos agressivos, ele rosna contra tudo e contra todos. Tenta se apresentar como paladino da ética e distribui porradas para todos os cantos. Essa imagem viril, porém, parece ser fabricada por marqueteiros. Na prática, o protótipo de fascista esconde seus medos. Um deles, que ficará ainda mais evidente na campanha eleitoral deste ano, é do debate. Ele sabe da mediocridade das suas ideias e propostas e, por isso, foge dos adversários. Segundo um levantamento parcial publicado na Folha, Jair Bolsonaro é um típico covarde, um falastrão.
Jair Bolsonaro, o ex-capitão do Exército que almeja ser presidente da República, gosta de fazer pose de valentão, de “machão” destemido. Com seus discursos inflamados e seus gestos agressivos, ele rosna contra tudo e contra todos. Tenta se apresentar como paladino da ética e distribui porradas para todos os cantos. Essa imagem viril, porém, parece ser fabricada por marqueteiros. Na prática, o protótipo de fascista esconde seus medos. Um deles, que ficará ainda mais evidente na campanha eleitoral deste ano, é do debate. Ele sabe da mediocridade das suas ideias e propostas e, por isso, foge dos adversários. Segundo um levantamento parcial publicado na Folha, Jair Bolsonaro é um típico covarde, um falastrão.
As mulheres na eleição
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Apesar de suas esquisitices, a eleição deste ano é particularmente importante para as mulheres brasileiras.
Como eleitoras, serão 52% do universo de votantes, maioria que valorizará o voto feminino.
Como candidatas, disporão pela primeira vez de instrumentos que podem atenuar a nossa vergonhosa sub-representação política: nas eleições legislativas, além da cota de 30% das candidaturas para mulheres, os partidos terão que destinar a elas o mesmo percentual de tempo de televisão e de recursos do fundo eleitoral que financiará as campanhas.
Apesar de suas esquisitices, a eleição deste ano é particularmente importante para as mulheres brasileiras.
Como eleitoras, serão 52% do universo de votantes, maioria que valorizará o voto feminino.
Como candidatas, disporão pela primeira vez de instrumentos que podem atenuar a nossa vergonhosa sub-representação política: nas eleições legislativas, além da cota de 30% das candidaturas para mulheres, os partidos terão que destinar a elas o mesmo percentual de tempo de televisão e de recursos do fundo eleitoral que financiará as campanhas.
Vão privatizar o Brasil?
Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
A sanha privatizante no Brasil, a de ontem, a de hoje ou a de amanhã, tem sido tão somente, muitas vezes, serviço patrocinado vindo d’além-mar. Lá de fora sempre se ganha mais do que se perde. Assim vão comendo o País em fatias.
Comeram a Companhia Siderúrgica Nacional. A Companhia Vale do Rio Doce, uma das maiores mineradoras do mundo, criada pelos ingleses, foi estatizada por Getúlio Vargas, em 1942, e tornou-se uma das maiores mineradoras do mundo. Foi privatizada em 1997, vendida a preço de banana.
Comeram a Companhia Siderúrgica Nacional. A Companhia Vale do Rio Doce, uma das maiores mineradoras do mundo, criada pelos ingleses, foi estatizada por Getúlio Vargas, em 1942, e tornou-se uma das maiores mineradoras do mundo. Foi privatizada em 1997, vendida a preço de banana.
Temer desmonta a indústria nacional
Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:
A construção de um dos parques industriais mais avançados e integrados do mundo permitiu ao Brasil abandonar, a partir de 1930, a condição de atraso imposta pela antiga e longeva sociedade agrária. Ainda que tardio, o avanço do capitalismo industrial transcorreu concomitante com o estabelecimento de uma nova e complexa sociedade urbana rica, porém permeada por significativa desigualdade econômica, social e de poder.
É hora de denunciar o capitalismo
Por Roberto Amaral, em seu blog:
É evidente que a esta altura da conjuntura e dos percalços de toda ordem, a prioridade das forças democráticas – pulverizadas em mil e uma tendências – deve ser as eleições de outubro, o caminho mais rápido, mais eficiente (e de opção) para a retomada do Estado de direito democrático com a preeminência dos interesses nacionais e populares, sotopostos desde o golpe de 2016, articulado para esse fim.
Não se espere, porém, ‘céu de brigadeiro’ nessa trajetória que nos cobrará, mais que nunca, ‘engenho e arte’ e grandeza de espírito, que reúne firmeza de propósitos com a coragem de transigir.
É evidente que a esta altura da conjuntura e dos percalços de toda ordem, a prioridade das forças democráticas – pulverizadas em mil e uma tendências – deve ser as eleições de outubro, o caminho mais rápido, mais eficiente (e de opção) para a retomada do Estado de direito democrático com a preeminência dos interesses nacionais e populares, sotopostos desde o golpe de 2016, articulado para esse fim.
Não se espere, porém, ‘céu de brigadeiro’ nessa trajetória que nos cobrará, mais que nunca, ‘engenho e arte’ e grandeza de espírito, que reúne firmeza de propósitos com a coragem de transigir.
Argentina escancara a tragédia neoliberal
Por Mauro Santayana, em seu blog:
O pedido de penico da Argentina ao FMI, de 50 bilhões de dólares, uma situação impensável no governo Kirchner, que zerou o passivo do país com a instituição e diminuiu a dívida pública em dois terços, mostra o perigo de se entregar o país aos “analistas” do mercado, que só pensam em manipular investidores e promover a especulação, e em mentir descaradamente a serviço de uma mídia mendaz e hipócrita, na televisão e em outros meios de comunicação.
Quando Nestor Kirchner subiu ao poder, depois do desastroso governo austericida e conservador - na economia - de Fernando De La Rúa, as reservas internacionais argentinas eram de 14 bilhões de dólares e a relação dívida pública-PIB de 135% - uma das mais altas do mundo.
Papa faz homília sobre comunicação caluniosa
Da revista Fórum:
O Papa Francisco fez homilia, nesta segunda-feira (18), sobre comunicação caluniosa. A fala do Papa acontece, coincidentemente, uma semana após a polêmica da tentativa da visita de Juan Grabois a Lula e a entrega do terço abençoado, que levou a Agência Lupaa acusar injustamente de fake news sites progressistas como a Fórum e o Brasil 247, e ser desmentida pelo próprio Vatican News.
Em sua homilia, na Missa da Casa de Santa Maria, ao citar a história de Nabot narrada na Primeira Leitura, no Livro dos Reis (veja abaixo), o Papa falou sobre “Como as ditaduras adulteram a comunicação”.
O Papa Francisco fez homilia, nesta segunda-feira (18), sobre comunicação caluniosa. A fala do Papa acontece, coincidentemente, uma semana após a polêmica da tentativa da visita de Juan Grabois a Lula e a entrega do terço abençoado, que levou a Agência Lupaa acusar injustamente de fake news sites progressistas como a Fórum e o Brasil 247, e ser desmentida pelo próprio Vatican News.
Em sua homilia, na Missa da Casa de Santa Maria, ao citar a história de Nabot narrada na Primeira Leitura, no Livro dos Reis (veja abaixo), o Papa falou sobre “Como as ditaduras adulteram a comunicação”.
Contas na Suíça: do nazismo ao futebol
Por Rafael Tatemoto, no jornal Brasil de Fato:
O país representado pela primeira seleção a ser enfrentada pelo Brasil na Copa é conhecida por diversos produtos: chocolates, queijos, canivetes e relógios. A importância econômica de nenhum desses, entretanto, se equipara ao peso de seu sistema financeiro.
Os bancos representavam 10,5% do Produto Interno suíço em 2014, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Para comparação, o percentual da vizinha alemã era 3,6%. As mais de 200 instituições financeiras que operam na Suíça concentram um quarto de todos os depósitos de estrangeiros no mundo.
O país representado pela primeira seleção a ser enfrentada pelo Brasil na Copa é conhecida por diversos produtos: chocolates, queijos, canivetes e relógios. A importância econômica de nenhum desses, entretanto, se equipara ao peso de seu sistema financeiro.
Os bancos representavam 10,5% do Produto Interno suíço em 2014, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Para comparação, o percentual da vizinha alemã era 3,6%. As mais de 200 instituições financeiras que operam na Suíça concentram um quarto de todos os depósitos de estrangeiros no mundo.
Futebol e política: lições de otimismo
Editorial do site Vermelho:
O confronto entre Brasil e Itália, no distante 21 de junho de 1970, uniu os brasileiros – todos torciam pelo tricampeonato mundial de futebol. Era um domingo e mesmo em hospitais os internados se acotovelavam onde quer que houvesse um aparelho de TV, para torcer pela seleção canarinho.
Era com certeza um período político pior do que o atual. A ditadura militar triunfante estava no auge, sob o tacão do general Médici. O ambiente era tão opressivo que as principais correntes políticas democráticas pregavam o voto nulo na eleição de cartas marcadas que ocorreria naquele ano.
O confronto entre Brasil e Itália, no distante 21 de junho de 1970, uniu os brasileiros – todos torciam pelo tricampeonato mundial de futebol. Era um domingo e mesmo em hospitais os internados se acotovelavam onde quer que houvesse um aparelho de TV, para torcer pela seleção canarinho.
Era com certeza um período político pior do que o atual. A ditadura militar triunfante estava no auge, sob o tacão do general Médici. O ambiente era tão opressivo que as principais correntes políticas democráticas pregavam o voto nulo na eleição de cartas marcadas que ocorreria naquele ano.
A farsa jurídica contra Gleisi Hoffmann
Do site de Dilma Rousseff:
Presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a senadora Gleisi Hoffmann passou a ser o principal alvo da perseguição jurídica e política que levou o ex-presidente Lula à prisão. O processo contra Gleisi, o ex-ministro e ex-deputado federal Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler tem todas as características de uma farsa – repleta de mentiras evidentes e depoimentos contraditórios.
Os acusadores tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas, como a própria liberdade, e o acesso aos recursos financeiros ilegalmente obtidos. Estão, portanto, dispensados de restituir o que roubaram. Esta situação absurda – criminosos confessos forjando acusações contra inocentes em troca da impunidade - é parte ponderável das investigações baseadas em delações premiadas sem quaisquer provas .
Os acusadores tornaram-se delatores premiados para obter vantagens jurídicas, como a própria liberdade, e o acesso aos recursos financeiros ilegalmente obtidos. Estão, portanto, dispensados de restituir o que roubaram. Esta situação absurda – criminosos confessos forjando acusações contra inocentes em troca da impunidade - é parte ponderável das investigações baseadas em delações premiadas sem quaisquer provas .
Brasil do golpe: 'mercado' não sonha mais
Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Já há algum tempo crescem as críticas ao conservadorismo do Banco Central do Brasil comandado pelo ex-Itaú, Ilan Goldfajn. A sua vagarosa política de redução da taxa Selic frente a um quadro de grave desemprego e inflação abaixo do piso mostrou-se equivocada e minou a já escassa energia que seria necessária para impulsionar uma recuperação da nossa economia.
Já há algum tempo crescem as críticas ao conservadorismo do Banco Central do Brasil comandado pelo ex-Itaú, Ilan Goldfajn. A sua vagarosa política de redução da taxa Selic frente a um quadro de grave desemprego e inflação abaixo do piso mostrou-se equivocada e minou a já escassa energia que seria necessária para impulsionar uma recuperação da nossa economia.
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