quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Bem-vindos à antessala do fascismo

Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:

Os primeiros sinais de ressurgimento de uma alternativa fascista no cenário político brasileiro teve seu ovo da serpente chocado nas eleições de 2010. Naquela ocasião, já era possível perceber na campanha presidencial de José Serra, que adotava naquela eleição um discurso cada vez mais reacionário, a reboque de uma elite conservadora espelhada numa mídia perdida. Se nunca pareceu razoável que o PSDB incorporasse uma agenda fascista, a postura na campanha permitiu que estes setores, que antes tinham cautela em expressar abertamente suas opiniões, agora manifestem livremente suas agendas.

Bolsonaro e a semente do fascismo

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Facebook censura de novo o blog Nocaute

Por Fernando Morais, no blog Nocaute:

É a segunda vez que, num grave momento político, o Facebook me tira do ar. E sem que eu tivesse transgredido qualquer uma das normas da rede Zuckerberg. O que faço, antes de botar fogo no circo?

No 16 de abril, véspera da votação do impeachment, minha página no Facebook atuava para tentar convencer parlamentares a votarem NÃO contra o golpe. De repente o Facebook me tirou do ar - no auge da campanha contra o impeachment - alegando que eu havia postado algo proibido pelas normas daquela rede. E eu NÃO havia postado nada que contrariasse as regras autoritárias e draconianas do Zuckerberg.

O plano terrorista de Bolsonaro

O croqui do plano de Bolsonaro na matéria da Veja
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em 1987, uma reportagem da Veja revelou que Jair Bolsonaro elaborou um plano terrorista para explodir bombas em quartéis e outros locais estratégicos no Rio de Janeiro.

Bolsonaro e outro militar, Fábio Passos, queriam pressionar o comando.

“Sem o menor constrangimento, Bolsonaro deu uma detalhada explicação sobre como construir uma bomba-relógio”, escreveu a repórter Cássia Maria.

Blogueiros entrevistam Fernando Haddad

Foto: Ana Flavia Marx/Barão de Itararé
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Candidato escolhido por Lula para concorrer à presidência da República, Fernando Haddad (PT) falou a blogueiros e mídias alternativas no final da tarde desta segunda-feira (24), em São Paulo. Durante a sabatina, o presidenciável abordou temas como a crise entre os poderes e as instituições, as suas perspectivas de vitória em relação às pesquisas eleitorais e o enorme desafio para reconstruir uma sociedade cujo tecido está "esgarçado".

Confira, na sequência, alguns dos tópicos abordados por Haddad durante a entrevista, que contou com a participação do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e de veículos como Nocaute, Fórum, Jornal GGN, Rede Brasil Atual, Blog da Cidadania, Jornalistas Livres e Brasil 247.


Salto de Haddad e o protagonismo do eleitor

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Faltavam alguns minutos para as sete da noite de segunda, 24, quando a notícia de uma nova escalada de Fernando Haddad no Ibope circulou no whatsapp dos jornalistas que participavam de uma entrevista coletiva com o candidato do PT no Instituto Lula. Coube ao repórter Joaquim de Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, cumprimentar Haddad pela novidade, que confirma uma análise corrente entre os observadores mais atentos e indica uma virada espetacular numa disputa marcada por tantas idas e voltas e uma tensão crescente até o final.

Haddad e a avalanche lulista

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:           

A última pesquisa Ibope [24/9] demonstra claramente que Lula, mesmo em cárcere político, exerce influência transcendental na eleição. Além da expansão da força do lulismo na sociedade, o Ibope evidencia a estagnação da intenção de voto no antipetismo.

O poder de transferência de votos do Lula para o Haddad se processa na velocidade assombrosa de quase 600 mil votos ao dia.

Na última pesquisa Ibope em que figurou, em 20/8, Lula tinha 37% das intenções de votos – cenário que prefigurava sua vitória já no primeiro turno. Naquela mesma pesquisa, quando simulado como candidato do PT, Haddad obteve 4% das intenções de voto, o que equivalia a 10,8% dos votos do Lula.

Sérgio Buarque e o 'Homem Cordial'

Por Augusto C. Buonicore, no site da Fundação Maurício Grabois:

Raízes do Brasil constituiu-se numa das principais tentativas de explicar o Brasil. O autor procurou responder à pergunta: Existiria um “caráter nacional” distintivo dos brasileiros? Concluiu ele: “a contribuição brasileira para a civilização será a cordialidade”. É nítida nessa obra a presença da problemática (idealista) sobre a existência de um caráter nacional dos brasileiros, acima da história e das lutas de classes. Contudo, a posição de esquerda do autor levou-o a se inserir dentro de uma perspectiva avançada. Sua leitura do passado vinculou-se a tentativa de construção de um projeto de futuro, que passava pela realização da “Revolução brasileira”.


Bolsonaro e o ovo da serpente

Por Henrique Matthiesen

Há tempos é germinado, em meio às classes dominantes pátrias, o ovo da serpente cuja objetivação é a negação da política, a consolidação de um senso comum conservador, e a eliminação de seus antagonistas, aniquilando a democracia e bestificando a sociedade.

Países mais sofisticados, culturalmente, já pariram este mal como no caso da Alemanha, de Adolfo Hitler; da Itália, de Benito Mussolini; entre outros.

Contemporaneamente a Europa, em alguns países, volta a este período obscuro com a crescente extrema-direita em ascensão naquele continente.

A democracia sob ameaça

Por Nicolas Gael

“A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”, teria dito o político conservador e estadista britânico Winston Churchill. E se é o governo do povo, pelo povo e para o povo, deveria proteger-se com salvaguardas para impedir que os eleitos virem as costas a quem os elegeu e passem a cometer todos os tipos de crimes e violências contra aqueles que prometeram defender da tirania dos mais poderosos.

Os heróis da Globo morreram de overdose



Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quatro horas atrás, o colunista Ricardo Noblat postava no Twitter (veja aí em cima) a “quase premonição” de que Jair Bolsonaro ganharia (ou quase) as eleições em primeiro turno. ou que passaria ao segundo em condições de favoritismo difíceis de reverter.

Claro, nunca aderiu expressamente ao ex-capitão, mas conservada a esperança de, vencedor o fascista, pudesse “se explicar” pela “teimosia” do PT e de Lula de terem um “poste” como candidato.

A força de Lula. E agora, Moro?

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

A maior prova de que a batalha eleitoral está sendo vencida pelo PT, como mostrou o novo Ibope, é o desespero dos adversários nas redes sociais e o constrangimento dos comentaristas globais, que já se dão por derrotados e preferem falar de Alckmin e Amoedo para mudar de assunto.

Foi fulminante: em apenas duas semanas, Lula levou seu candidato Fenando Haddad de 4% para 22% no Ibope, na bica para ir ao segundo turno e derrotar Jair Bolsonaro, em defesa da democracia.

E não é só isso que prova a força eleitoral de Lula, mesmo condenado e preso há mais de cinco meses numa solitária em Curitiba.

Cartas contra o fascismo de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Multiplicam-se as manifestações coletivas antifascistas que repudiam o conservadorismo e a truculência de Jair Bolsonaro, candidato de extrema-direita à Presidência da República.

O grupo “Mulheres unidas contra Bolsonaro” arregimentou, em poucos dias, o apoio de mais de dois milhões de eleitoras que não aceitam o autoritarismo do candidato que se apoia na pregação do ódio contra a democracia e a esquerda, e investe contra os direitos dos trabalhadores, pobres, negros, mulheres, grupos LGBT e todos aqueles que defendem bandeiras democráticas, populares e igualitárias.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Globo sabota campanha de vacinação. É crime!

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo fez uma denúncia gravíssima contra a TV Globo. Segundo a matéria, assinada pelo repórter Fábio Fabrini, ela se negou a exibir a campanha nacional de vacinação infantil contra o sarampo e a poliomielite apenas porque a peça publicitária exibiu uma artista, Xuxa, de outra rede. Segundo balanço parcial do Ministério da Saúde, a atitude ilegal pode ter contribuído para a queda do número de vacinações no país, colocando em risco a vida das crianças. Em qualquer outro país do mundo, uma emissora privada, que explora uma concessão pública de tevê, teria a sua outorga rediscutida e até cassada. Mas no Brasil, o império global manda e desmanda e nada mais se falou sobre a grave denúncia.

Felipe Melo e as torcidas organizadas

Por Altamiro Borges

No domingo retrasado (16), o troglodita Felipe Melo, que joga como volante no Palmeiras, dedicou o seu gol contra o Esporte Clube Bahia, pelo Campeonato Brasileiro, ao “nosso futuro presidente, o Bolsonaro”. A declaração de apoio não causou surpresa aos que conhecem o jogador, famoso por seus atos de violência dentro e fora do campo. Dias antes, ele havia sido expulso por uma entrada criminosa, aos 4 minutos e 30 segundos do primeiro tempo, contra o atleta Victor Cáceres, do Cerro Porteño, em plena Libertadores da América. Foi o vigésimo cartão somente neste ano – um recorde vergonhoso. Como lembra o blog Diário do Centro do Mundo, “em 2005, Felipe Melo foi acusado de esfaquear dois jovens em um hotel no Rio de Janeiro. O primo assumiu a culpa. Mas ele se diz regenerado e ‘um homem de Deus’”. O aloprado se parece muito com o seu ídolo.

Nudes eleitorais de Jair Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A alta trepidação eleitoral da semana passada terminou com a divulgação da primeira pesquisa que registrou empate técnico entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT): levantamento telefônico do Data Poder-360, divulgado na sexta-feira, trouxe o ex-capitão com 26% e o petista com 22%.

E também pela primeira vez, na simulação de segundo turno, Haddad o derrota, por 43% a 40%.

Se este quadro for confirmado por novas pesquisas, estamos num ponto crucial da disputa, que até pode estimular a corrida ao voto útil no primeiro turno, comum nas disputas entre extremos.

A injustiça tributária em dez pontos

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

1. Um sistema tributário para ser socialmente justo deve concentrar sua arrecadação sobre a renda e o patrimônio das pessoas físicas ou jurídicas. Esses dois elementos (renda e patrimônio) diferenciam de forma clara os cidadãos e as empresas de acordo com a sua capacidade contributiva. Os impostos sobre o consumo e os serviços, pelo contrário, transformam todos como iguais diante do sistema tributário. Por exemplo, a tributação sobre os achocolatados (em torno de 40%) é injusta porque o pobre e o rico pagam o mesmo imposto ao adquiri-los.

O Brasil e a grande vergonha do mundo

Por Marcelo Zero

Conforme as pesquisas de opinião, no Brasil cerca de um terço dos eleitores estariam dispostos a votar numa versão patética de Hitler, um medíocre hitlerzinho tropical, sem o carisma, a retórica e a estratégia política do original. Sem sequer um programa de governo. Um grande vácuo pleno de ódio e preconceito. Nada mais, nada menos.

Segundo o TSE, o Brasil tem hoje 147 milhões eleitores. Portanto, cerca de 49 milhões de eleitores brasileiros gostariam de votar em nosso hitlerzinho tupiniquim e em seu pitoresco vice, Mourão, o Ariano. Aquele que não confia em mães e avós.

Bolsonaro quer ser o Fujimori brasileiro

Por Renato Rovai, em seu blog:

O discurso de Bolsonaro e do seu vice, General Mourão, não deixam margem alguma a dúvidas acerca do seu projeto para o caso de vitória nas urnas. Eles vão construir uma ditadura referendada pelo voto popular. Algo semelhante ao que fizeram Hitler e Mussolini, mas também ao que fez mais recentemente Alberto Fujimori num passado recente no Peru.

As tacadas finais antes do 1º turno

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Indício 1 – a manipulação recorrente na véspera das eleições

Na véspera das eleições de 2014, a revista Veja produziu uma matéria falsa, de capa, com supostas informações de que Lula e Dilma teriam participado dos esquemas de propinas para financiamento de campanha. Foi uma jogada articulada em que, adicionalmente à revista, foram impressas e distribuídas milhões de capas da revista.