O óbvio está escancarado.
O capitão não tem condições de presidir o país: carece de atributos éticos, intelectuais e cognitivos. Pensa com dificuldade, incapaz de uma abstração; cinge-se ao bê-á-bá do fascismo primário, já de si de poucas palavras, claudica na leitura dos discursos. Seus assessores parecem orientados a utilizar, nos textos que lhe preparam, um repertório de aluno do ensino médio.
De tudo isso já se sabia desde que o capitão-paraquedista foi intimado a abandonar a carreira no Exército que não honrou, pois sempre foi um mau oficial, na sentença do insuspeito general Ernesto Geisel.