segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Alcolumbre: Voto aberto, patrimônio oculto

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A parelha Rodrigo Maia-Davi Alcolumbre, na qual o governo Bolsonaro aposta para puxar a pesada reforma previdenciária no Congresso, pode ter ficado manca, hoje, com a revelação da Folha de que o presidente do Senado, reiteradamente, ocultou seu patrimônio nas declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral ao longo de seis eleições, desde 2002.

Procurado várias vezes pelo jornal, ao longo de 15 dias, Alcolumbre não foi capaz de dar nenhuma explicação sobre as omissões sucessivas e acaba, por isso, mergulhando na onda de irregularidades eleitorais que estamos assistindo.

Para quem foi o homem do “voto aberto”, patrimônio oculto certamente não é das melhores coisas para a imagem e para o discurso “moralizador” que sustentou para tomar o lugar de Renan Calheiros.

O “baixo clero” parlamentar, ao pretender subir para o altar com seu discurso demagógico de moralidade, esqueceu que era curta a sua batina e, para constrangimento dos que os glorificavam, não leva muito tempo para que lhes vejam de fora as vergonhas.

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