domingo, 26 de janeiro de 2020

Petardos: “Véio da Havan” e o ódio nas redes

Por Altamiro Borges

O "véio da Havan", com suas roupas ridículas e seus vídeos fascistas, segue impune. Saiu na Época: "Dono da Havan e apoiador de Bolsonaro, Luciano Hang compartilhou uma informação falsa que levou o senador Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, a sofrer ameaças nas redes sociais"

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Segundo a Época, Luciano Hang postou no seu Facebook um vídeo mentiroso de Sikera Jr., caluniador do programa Alerta Amazonas. A partir da postagem, o senador passou a sofrer duras ameaças. "Você merece tomar muita porrada nessa sua cara, seu pilantra do crl", tuitou um maluco

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Ainda segundo a revista, "Randolfe Rodrigues está sob ataque pesado há alguns dias. Não foi a primeira orquestração do bolsonarismo contra ele. No ano passado, Marco Feliciano foi flagrado incitando amapaenses a atacá-lo". Os fascistas seguem estimulando o ódio nas redes sociais

sábado, 25 de janeiro de 2020

Leonardo Boff e a tragédia em Brumadinho

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A grande liquidação do BNDES

Editorial do site Vermelho:

Em seu discurso de Ano Novo no dia 31 de dezembro de 1951, Getúlio Vargas falou longamente sobre a herança que recebera do seu antecessor, general Eurico Gaspar Dutra. Enquanto citava números e fatos, denunciou a evasão de divisas, o saque aos recursos do país e o abandono da infraestrutura, uma das principais bases da Revolução de 1930.

No mesmo discurso, Vargas anunciou a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (mais tarde, com o acréscimo do “Social”, BNDES) e da Petrobras, no âmbito do Plano Nacional de Reaparelhamento Econômico do Estado. Essas duas instituições foram essenciais para mais um salto da industrialização e da modernização do país. Por ter esse papel, sempre foram alvos de políticas entreguistas.

Aumento da desigualdade e a recessão

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Faz tempo que vários economistas vêm falando que desigualdade social e concentração da renda não combinam com crescimento. Para não dizerem que estou sendo desonesta, o Brasil vivenciou um período em que altas taxas de crescimento econômico conviveram com o aumento das desigualdades sociais. Isso ocorreu no período chamado de “milagre econômico” da década de 1970, no qual um fator muito particular – a indústria de bens de consumo duráveis – permitiu expandir o consumo da classe média à revelia do arrocho salarial dos trabalhadores mais pobres.

Moro X Bolsonaro: quem perde nesta disputa?

Por Jordana Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:

Sérgio Moro é o ministro mais popular do governo de Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa Datafolha de dezembro de 2019, entre os que dizem conhecê-lo, 53% avaliam sua gestão no ministério como ótima/boa. Enquanto o próprio Bolsonaro, na mesma pesquisa, tinha 30% de ótimo/bom. O ministro mais mal avaliado era Ricardo Salles do Meio Ambiente, com 28% de aprovação.

Essa tendência segue no início de 2020. A pesquisa do Instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicada na última quarta-feira, 22 de janeiro, revela que as áreas mais bem avaliadas no ministério foram combate à corrupção (30,1%), economia (22,1%) e segurança (22%) - ou seja, duas temáticas que estão com Moro. A que teve pior avaliação foi Meio Ambiente (18,5%).

Mídia esconde o irmão de Bolsonaro

Reprodução: Facebook de Renato Bolsonaro
Da Rede Brasil Atual:

O governo Jair Bolsonaro não cumpre o que prometeu durante a sua campanha, em 2018, e manteve o tal “toma lá dá cá”. Na análise de Rosemary Segurado, cientista política e professora da PUC-SP e da Fespsp, a denúncia de que Renato Bolsonaro, irmão do presidente, tem atuado como lobista para intermediar verbas do governo federal e atender demandas de prefeitos mostra a falta de transparência da atual gestão.

A história foi escrita pela mão branca

Por Leonardo Boff, no site da Fundação Maurício Grabois:

Uma das realidades mais perversas da história humana foi o milenar estatuto da escravidão. Aí se mostra o que também podemos ser: não só sapiens, portadores de amor, empatia, respeito e devoção, mas também demens, odientos, agressivos, cruéis e sem piedade. Este nosso lado sombrio parece dominar a cena social de nosso tempo e também de nosso país.

A história da escravidão se perde na obscuridade dos tempos milenares. Há uma inteira literatura sobre a escravidão, no Brasil, popularizada pelo jornalista-historiador Laurentino Gomes em três volumes (só o primeiro já veio a lume, 2019).

Evangélicos e fascistas juntos com Bolsonaro

Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:

Segundo previsão dos estatísticos, em 2032 a maioria da população brasileira será evangélica. Isso constitui uma transformação importante para um país que já foi chamado de “maior país católico do mundo”. Não se trata apenas de um aumento quantitativo na população. Esse incremento numérico se faz acompanhar de uma participação maior na política e no poder. A “longa jornada” para o Poder já foi iniciada. Ao mesmo tempo, observa-se o aumento do pluralismo religioso. Entre 1970 e 2010, os “sem religião” saltaram de 702 mil para 15,3 milhões de pessoas (José Eustáquio Alves - ENCE/IBGE, Carta Maior, 22/5/2019).

A Classe de Davos e como vencê-la

Por Susan George, no site Outras Palavras:

“Tudo para nós e nada para os outros parece ter sido, em toda a nossa história, a máxima vil dos senhores da humanidade”, escreveu Adam Smith em 1776, em A Riqueza das Nações - obra que é considerada, universalmente, a primeira pesquisa abrangente sobre a natureza e a prática do capitalismo.

O senhores da humanidade ainda estão entre nós: eu os chamo de a “Classe Davos” porque, do mesmo jeito que as pessoas se encontram todo ano nos resorts de esqui na Suíça, eles são nômades, poderosos e permutáveis. Alguns têm poder econômico e uma fortuna pessoal considerável. Outros possuem poder político e de administração, principalmente exercido em nome daqueles com poder econômico, que os recompensam à sua maneira. Podem até existir contradições entre seus membros - o CEO de uma empresa industrial nem sempre tem os mesmos interesses que seus banqueiros - mas, de um modo geral, quando se trata de escolhas sociais, eles terão a mesma opinião.