Por Fernando Brito, em seu blog:
O senhor Paulo Guedes chega ao Ministério com um parasita dirigindo seu carro. Entra e outro parasita abre-lhe o elevador privativo, pelo qual sobe ao quinto andar, para seu gabinete.
Uma parasita transmite-lhe as mensagens que o aguardavam, enquanto outro parasita serve-lhe o café fumegante.
O “homem” já não era dos mais simpáticos, carregado do autoritarismo próprio dos banqueiros , ramo no qual simpatia não é coisa que se ofereça a subalternos.
Mas agora ele cruzou o limite entre a humilhação privada e a ofensa pública.
Afinal, embora não sejam raros os maus tratos no trabalho diário, outros executivos, ao menos publicamente, os chamam agora de “colaboradores”.