Foto: Hermann Bredehorst/Polaris/laif |
“As democracias não morrem da noite para o dia. Elas não vicejam num dia e, no outro, são extirpadas por um golpe de estado. Elas decaem gradualmente, até que o terreno esteja fértil para o sequestro autoritário do poder”, escreveu Dirk Kurbjuweit, em editorial para Der Spiegel.
Eis que em uma votação, em 6 de fevereiro, no parlamento de um estado alemão, a direita conservadora se uniu a fascistas e conseguiu eleger o governador.
O palco foi o parlamento do estado de Turíngia, estado do centro-leste alemão com pouco mais de 2 milhões de habitantes. Lá, uniram-se os membros locais da União Democrática Cristã (CDU), partido de centro-direita de Angela Merkel, e do Partido Liberal Democrático (FDP), que luta em favor das empresas.