segunda-feira, 25 de maio de 2020

Bolsonaro será julgado pelo Tribunal de Haia?

Por Altamiro Borges

Perguntar não ofende-1: Em meados de abril, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) ingressou com uma denúncia contra Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia. O “capetão” foi acusado de crimes contra a humanidade. O TPI já tomou alguma atitude?

A ABJD acusou Bolsonaro da "prática de crime contra a humanidade que vitima a população brasileira diante da pandemia do coronavírus". Foi a segunda representação contra o presidente brasileiro junto ao TPI. Em novembro de 2019, a Comissão Arns o denunciou por "incitação ao genocídio de povos indígenas".

Os militares e a destruição nacional

Por Jorge Eduardo Saavedra Durão, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

A combinação da tragédia humanitária da Covid-19 com a escalada autoritária do presidente Bolsonaro, no seu intento de alcançar o poder absoluto, coloca na ordem do dia o debate sobre o papel dos militares e aponta para a necessidade de a sociedade civil organizada enfrentar publicamente o debate acerca do papel constitucional das forças armadas, no atual contexto de pandemia, crise econômica e iminente crise institucional.

Evangélicos pedem que TSE julgue Bolsonaro

Pastor Ariovaldo Ramos
Por Marcelo Santos, na Rede Brasil Atual:

Apesar de ainda possuir uma base de apoio importante entre os evangélicos, o governo Bolsonaro vem perdendo cada vez mais sustentação neste segmento. Aos poucos, num movimento considerado ainda tímido e incipiente, algumas lideranças que apoiavam o governo com fervor até alguns meses atrás estão saindo desse barco que, como disse o próprio presidente, parece fazer água.

Um dos sinais é o surgimento de coletivos e organizações evangélicas na defesa da democracia e na denúncia contra o que se cunhou chamar de ‘cristofascismo’. Na última semana, um grupo de 37 destas organizações publicou um documento no qual condena a “forma antiética com que o presidente da República tem se comportado” diante da grave crise sanitária e política que o país atravessa.

Guedes citou ministro da Economia de Hitler

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Paulo Guedes foi um dos destaques na reunião coprológica de Bolsonaro.

“Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”, disse, a alturas tantas.

“Tem que vender logo essa porra”, pontificou sobre o Banco do Brasil.

A ladainha liberal seguiu ao longo daquele sabá de bruxas boca de esgoto, até que Guedes resolveu mostrar sua cultura.

“Nós vamos continuar aprofundando as reformas, nós vamos seguir. Eu conheço todas as histórias de reconstrução por ser obrigado a estudar isso”, discursou.

Cada vez menos gente; cada vez mais monstros

Por Fernando Brito, em seu blog:

Mais um domingo, mais uma manifestação de fanáticos à frente do Palácio do Planalto.

Cada vez, é visível, são menos pessoas e, cada vez mais, o clima é de agressão total à ordem democrática.

O bolsonarismo está reduzido a seu estado puro, o desta parcela da população embriagada de ódio e de estupidez, inaugurados pela ação dos que apontavam o dedo contra tudo e contra todos e que tem no desvario atual seu o corolário fétido.

Ao lado do presidente psicopata, o nanogeneral Augusto Heleno usurpando o papel de representante das Forças Armadas, emprestando força bruta à brutalidade mental e verbal do chefe.

Patriotas: Defendei vossas hemorroidas!

Mutreta do secretário da Pesca de Bolsonaro

Bolsonaro é vaiado em Brasília

Pandemia e a falta de água nas periferias

Fascismo escancarado, cantemos a Bella Ciao!

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

O que houve de mais horripilante naquela reunião ministerial tenebrosa do dia 22 foi a explicitação da marcha de Bolsonaro para a fascistização do país.

De resto, ela acabou com a esperança de que ele pudesse ser afastado pelo STF, com licença da Câmara, por crime comum.

Ninguém agora poderá dizer que desconhecia o plano fascista, apresentado sem meias palavras por Bolsonaro.

- É escancarar a questão do armamento aqui. Eu quero todo mundo armado! Que povo armado jamais será escravizado. E que cada um faça, exerça o teu papel. Se exponha.

E em outros dois trechos:

Contra a volta imediata das aulas!

Do site da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee):

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) se manifesta contrária à precipitação na volta às aulas, como pretendem o Governo Federal e vários proprietários de escolas particulares, e defende que o retorno das atividades escolas seja realizado com critérios científicos e garantindo condições seguras e saudáveis de aprendizado e trabalho.

Pressão criminosa


domingo, 24 de maio de 2020

Secom recua na fake news sobre cloroquina

Por Altamiro Borges

A Folha informa que a "Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Jair Bolsonaro apagou tuíte publicado na quinta-feira (21) em que dizia que a "cloroquina/hidroxicloroquina é o tratamento mais eficaz contra o coronavírus atualmente disponível". Fábio Wajngarten, o olavete que chefia a Secom e já está todo enrolado na Justiça, pelo jeito ficou com medo de ser processado também criminalmente.

Apesar dos riscos de efeitos colaterais, a mensagem agora apagada pela Secom afirmava: "O Brasil ganhou mais uma esperança no tratamento do coronavírus. O Ministério da Saúde adotou novo protocolo para receita da cloroquina/hidroxicloroquina. O medicamento é considerado o mais promissor no combate à Covid-19". Mais uma fake news irresponsável de Fábio Wajngarten.

Vídeo comprova crime de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

O vídeo da reunião entre o presidente da República Jair Bolsonaro e seus ministros, ocorrida no Palácio do Planalto em 22 de abril, liberado por determinação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), revela as entranhas e a essência desse governo. É uma prova robusta do que dissera o ex-ministro Sergio Moro sobre a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF) por interesses pessoais, para proteger seus filhos, amigos e deputados aliados.

Bolsonaro e a indústria de fake news

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, está convocado pela CPI das das Fake News desde outubro. O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, é outro que alguns membros da comissão gostariam de chamar. Se faltavam motivos para marcar o depoimento de Wajngarten e convocar Carlos, não faltam mais.

O motivo é a chegada ao Brasil de uma tentativa de sufocar pelo bolso quem dissemina mentiras na web, um tiro nas milícias digitais bolsonaristas. A iniciativa surgiu nos Estados Unidos e é levada adiante através de uma conta no Twitter chamada Sleeping Giants, que acaba de ganhar uma versão brasileira.

Os responsáveis caçam anúncios de empresas em sites que propagam notícias falsas.

O incrível exército de Bolsonaro

O perigo de milicianização da sociedade

Jogaram o Brasil no buraco!

A bravata do general Heleno e o caos no Enem

Cloroquina: um remédio político

O poeta Bolsonaro na reunião ministerial