segunda-feira, 8 de junho de 2020

Nenhum real a menos, ninguém sem receber

Por João Guilherme Vargas Netto

De todas as tarefas impostas ao movimento sindical e que têm sido desempenhadas com forte espírito unitário desde o 1º de Maio virtual, a defesa das condições de sobrevivência da massa dos trabalhadores e das trabalhadoras é hoje a tarefa número um com abrangência muito mais ampla do que as próprias bases organizadas dos sindicatos.

É fácil compreender que o caos social não se instalou ainda porque milhões de brasileiros e brasileiras receberam os auxílios emergenciais votados pelo Congresso Nacional, mesmo que muitos outros milhões não conseguiram ainda acesso a eles (incluindo os pequenos e médios empresários).

Saudação aos jovens que foram às ruas

Largo da Batata, São Paulo, 07/6/20. Foto: Mídia Ninja
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Mobilizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e outras cidades, a juventude brasileira que foi às ruas neste domingo fez um movimento que ajuda a devolver o Brasil aos brasileiros e brasileiras.

Sim. Nas últimas semanas o bolsonarismo chegou a produzir uma encenação tenebrosa por todo país.

Com faixas inaceitáveis pelo caráter politicamente criminoso - Intervenção Militar, fechamento do STF e outras barbaridades - sua desenvoltura pelo espaço público produzia uma inquietante sensação de impunidade.

Exibindo-se por ruas e avenidas sem serem incomodados, até ameaçavam atingir o objetivo final de todo movimento que deseja implantar uma ditadura - transmitir a noção de que nem vale a pena resistir, pois sua vitória seria uma fatalidade.

Sarah Winter e o plano de 'ucranizar' o Brasil

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Bolsonaro sempre usou os altos índices de violência do país para justificar o liberou geral no porte de armas. Mas, na reunião ministerial revelada pelo STF, confessou aos ministros haver outros motivos. O presidente deixou claro que pretende armar a população para que ela não seja “escravizada por uma ditadura”. Agora está claro que há um objetivo político declarado por trás dos decretos sobre armas. Não é uma mera questão de segurança pública, mas de armar a população para enfrentamento político. Bolsonaro quer uma guerra civil.

A insurreição mundial contra o racismo

Por Marco Piva, no site Dom Total:

Desde o assassinato de Martin Luther King, em 1968, os Estados Unidos não assistiam as cenas que estão acontecendo como consequência do brutal assassinato de George Floyd, um morador negro de Minneapolis asfixiado até a morte pelo policial branco Derek Chauvin. Em varias partes do país, explodiram manifestações de indignação. Algumas pacíficas, outras violentas. Mas, o sentido parece ser apenas um: o racismo não tem mais vez na sociedade norte-americana.

Imagens de um império que agoniza

Manifestantes protestam no sábado, 6 de junho de 2020,
no Lincoln Memorial, em Washington. Foto: Alex Brandon/AP
Por Umberto Martins, no site da CTB:

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (3) pela agência de notícias Associated Press mais de 9 mil pessoas foram presas em oito dias de protestos contra o racismo nos Estados Unidos. As manifestações começaram em 25 de maio após o assassinato de George Floyd, um trabalhador negro sufocado por um policial em Minneapolis, se alastraram para dezenas de municípios e estados e também foram realizadas em outros países.

A estratégia de comunicação do bolsonarismo

Por João Feres Júnior, no site A terra é redonda:

Qualquer pessoa com alguns neurônios já percebeu que o Brasil foi brindado por uma confluência terrível de duas catástrofes: a pandemia do Covid-9 e a presidência de Jair Bolsonaro. Nós cientistas políticos frequentemente nos jactamos a falar das “instituições democráticas”, mas o que está em risco hoje no Brasil é mais do que o funcionamento dessas instituições propriamente, é a democracia como valor cultural, os mecanismos de agregação social, do Estado e da sociedade civil, e mesmo a vida das pessoas.

Racismo é racismo em qualquer lugar

Foto: Baz Ratner/Reuters
Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:

A violência policial racista contra jovens negros nos EUA ganhou as manchetes internacionais e deu início a um inédito movimento antirracista em vários países. Mas o racismo não é uma novidade na terra da Ku Klux Klan (KKK), ainda ativa em sua criminosa ação em defesa da supremacia branca e da eliminação física dos chamados “racialmente impuros”.

Bolsonaro chama antifascista de "terrorista"

Floyd, Miguel e o 'novo normal' pós-pandemia

Como será o golpe armado por Bolsonaro?

Pela unidade contra o fascismo

Mídia, Estado, direito e políticas públicas

Milhares protestam contra escalada fascista

domingo, 7 de junho de 2020

Bolsonaro veta R$ 8,6 bi no combate à Covid

Fundação Palmares contra quilombolas

O fascismo é um carro sem freios

Como dialogar com os bolsonaristas?

Entregadores criam movimento antifascista

Brasil é hoje a escória do planeta

Os atos pela democracia e contra o racismo

Largo da Batata, São Paulo/SP, 07/6/20
Foto: @cost_luuh/Mídia Ninja
Da Rede Brasil Atual:

Manifestações em diversas cidades do Brasil pediram democracia e protestaram contra o racismo na manhã e na tarde deste domingo (7). Algumas sofreram com a repressão policial.

Em São Paulo, a concentração no Largo da Batata começou às 14 horas, após a Justiça ter proibido a mobilização na Avenida Paulista. A decisão, segundo o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, teve como objetivo desmobilizar a manifestação.

No ato, ele discursou e rebateu as acusações de Jair Bolsonaro contra manifestantes, conforme registrou o site Viomundo. “O Bolsonaro passou esses dias todos dizendo que a gente é terrorista. Terrorista não é quem defende a democracia, terrorista é quem é expulso do Exército por tentar explodir o quartel!”, disse.