domingo, 14 de junho de 2020

A guerra bolsonarista: Hasselmann x Zambelli

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

As deputadas Joice Hasselmann e Carla Zambelli, do PSL paulista, estão em guerra, a ponto de a primeira acusar a segunda ao Supremo Tribunal Federal (STF) de três crimes. Jair Bolsonaro diverte-se com o enrosco em fake news por parte de Joice, sua ex-líder no Congresso, e pede ao STF que a ponha na lista de investigados do inquérito que mira as milícias digitais presidenciais.

A batalha é reveladora dos métodos barra-pesada do bolsonarismo, a incluir alegado roubo de informações e, talvez, aquele serviço particular de inteligência que o presidente diz ter.

Métodos que, nesse caso, estão a serviço não só da luta política, mas também da tentativa de salvar a pele de um filho do ex-capitão, o deputado federal Eduardo.

A pandemia dissecou a tirania de Bolsonaro

Por Guilherme Antonio Fernandes e Sara Toledo, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O desinteresse que Jair Bolsonaro tem mostrado em relação ao combate à pandemia que devasta e ceifa a vida de tantos brasileiros demonstra a face mais sombria de uma pessoa que não apresenta qualquer conexão com os rumos da sociedade brasileira. Bolsonaro, além de perdido e sem horizonte para oferecer ao país, parece estar cada vez mais desinteressado em tentar, ao menos, disfarçar que governa para seus familiares e amigos, e não para o povo brasileiro. É evidente que seu governo tem apenas uma preocupação particular.

Os militares voltaram dispostos a ficar

Por Jeferson Miola, em seu blog:

1.

Os militares voltaram dispostos a ficar.

Desde o fim da ditadura [1985] eles se organizam política e ideologicamente e se preparam silenciosamente para retomar o comando do país – sob os olhares desatentos, ingênuos e negligentes dos governos civis e de toda sociedade brasileira.

Argentina, Uruguai e mesmo o Chile, depois que derrubaram suas ditaduras, definiram com clareza a subordinação das Forças Armadas ao poder civil, o afastamento das Armas do palco político e o papel profissional e exclusivo delas na defesa nacional.

As portas do inferno no Brasil

Por João Guilherme Vargas Netto

Que a rua 25 de Março do comércio popular em São Paulo esteja cheia de gente a culpa é dos porteiros que abriram as portas do inferno. As aglomerações ali e em muitas outras cidades e ruas provocarão, é certo, um repique da doença.

Tal crime foi fortemente criticado na última reunião virtual das centrais sindicais cujos dirigentes são contrários ao relaxamento, à ida às ruas e à superlotação dos transportes públicos.

Uma das consequências paradoxais do avanço descontrolado da doença, das mortes e da exaustão dos serviços de saúde, é a perda de rumo de inúmeros governantes, municipais ou estaduais, pressionados pelos comerciantes e confundidos pelo presidente da República, que afrouxaram as regras do isolamento social e serão responsáveis em curto prazo por milhares de novas mortes e milhões de novos adoecidos.

Entenda o que é o fascismo

Centrais sindicais e a crise brasileira

sábado, 13 de junho de 2020

'Véio da Havan' subornou Olavo de Carvalho?

A torcida na briga entre Bolsonaro e Witzel

A plano emergencial da reforma agrária

Bolsonaro radicaliza contra os governadores

Bolsonaro está no colo de Centrão

Pandemia prolongou golpe na Bolívia

Silvio Santos vem aí! Abre o olho, Bolsonaro

A democracia ameaçada no Brasil

Queimadas aumentam durante a pandemia

30 pedidos de impeachment; um presidente

Neoliberalismo de novo no pós-covid?

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Por que generais se submetem ao 'capetão'?

O balcão de negócios de Bolsonaro

A raposa e o galinheiro das comunicações

Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quarta-feira o desmembramento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações em dois. A Ciência, Tecnologia e Inovação, MCTI, permanecerá com o ministro Marcos Pontes. Já o Ministério das Comunicações, MiniCom, ficará sob o comando do deputado federal Fábio Faria (PSD).