Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:
Durante um dos períodos mais sombrios da história do Brasil, as principais autoridades da ditadura militar se compraziam, entre outras práticas em que ofendiam o bom senso, em mandar recados ameaçadores: “Segurem seus radicais que nós seguramos os nossos”, diziam os generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva. Tentavam assim intimidar a oposição institucional, abrigada no antigo MDB, então um partido democrático, que agasalhava numa espécie de partido-frente liberais, conservadores, democratas autênticos, socialistas e comunistas. No interior daquele MDB conviveram por quase duas décadas “adesistas” e “autênticos”, “moderados” e “radicais”. Do seu tronco saíram várias costelas que vieram formar o mosaico de partidos depois da reforma política de João Batista Figueiredo, último general-ditador a governar o Brasil.
Durante um dos períodos mais sombrios da história do Brasil, as principais autoridades da ditadura militar se compraziam, entre outras práticas em que ofendiam o bom senso, em mandar recados ameaçadores: “Segurem seus radicais que nós seguramos os nossos”, diziam os generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva. Tentavam assim intimidar a oposição institucional, abrigada no antigo MDB, então um partido democrático, que agasalhava numa espécie de partido-frente liberais, conservadores, democratas autênticos, socialistas e comunistas. No interior daquele MDB conviveram por quase duas décadas “adesistas” e “autênticos”, “moderados” e “radicais”. Do seu tronco saíram várias costelas que vieram formar o mosaico de partidos depois da reforma política de João Batista Figueiredo, último general-ditador a governar o Brasil.