terça-feira, 23 de junho de 2020

O desenlace criminoso de Weintraub no MEC

Entregadores por aplicativo preparam greve

Cinema brasileiro enfrenta grave crise

Paulo Guedes e o desastre bolsonarista

Pandemia e as saídas para a economia

É hora de incluir os ricos na equação!

Por Dão Real Pereira dos Santos, no jornal Brasil de Fato:

A crise sanitária da Covid-19 nos coloca diante do dilema de queda de arrecadação e aumento de gastos. De um lado, por conta das necessárias medidas preventivas, haverá redução na arrecadação de tributos, além de desonerações, parcelamentos e outras facilidades tributárias que são necessárias para as classes mais pobres e para as pequenas e médias empresas. Este é o receituário aplicado na maioria dos países neste momento. Por outro, o Estado nunca foi tão demandado em termos de ampliação de políticas públicas como agora. Precisamos de recursos para aparelhamento da saúde pública e para garantir renda para que as populações mais necessitadas consigam sobreviver. Desonerar tributos e aumentar os gastos parece, a priori, uma equação que não fecha, no entanto, estas duas medidas não são, de forma alguma incompatíveis.

Especulações sobre um possível autogolpe

Por Bruno Lima Rocha, no site Outras Palavras:

Divido esse artigo em três partes para um debate urgente, que deixou de estar no universo da imaginação para entrar na conjectura especulativa. Nas últimas semanas a pergunta “vai ter golpe?” tornou-se recorrente em diversos debates. E reconhecemos que existe algo de muito podre na República do Bananistão. O texto que segue se dedica a especular sobre possíveis manobras da extrema-direita no país. Não me dedico a tentar “dar linha” pela internet, considero essa posição pretensiosa e desnecessária, já que tomo como únicas linhas possíveis as tomadas em decisões coletivas dentro de partidos, coletivos, movimentos e demais agrupações mais à esquerda. Como disse o mestre Lupicínio Rodrigues, aos quem têm “nervos de aço”, vamos ao debate.


Inquéritos no STF abalam bases de Bolsonaro

Da Rede Brasil Atual:

Para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), há indícios de que uma “organização criminosa” possa estar por trás dos atos realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em favor do fechamento do Congresso Nacional e da própria Suprema Corte. Nesta segunda-feira (22), ele retirou o sigilo da decisão que autorizou ações contra parlamentares, empresários e blogueiros bolsonaristas.

Dentre essas ações, Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 11 parlamentares bolsonaristas. Suspeita-se que dinheiro público possa ter sido utilizado para financiar essas manifestações.

Witzel conseguirá escapar do impeachment?

Por Victor Calcagno, na revista CartaCapital:

Nenhum outro político no Brasil, nem mesmo Jair Bolsonaro, representou de forma tão perfeita quanto Wilson Witzel o fenômeno mal descrito como “nova política”. A uma semana do primeiro turno das eleições de 2018, o ex-juiz era um ilustre desconhecido, candidato de um partido inexpressivo, confinado a um irrelevante quarto lugar nas pesquisas de opinião para o governo do Rio de Janeiro. Os cariocas mal sabiam pronunciar seu sobrenome. A ascensão meteórica até a vitória nas urnas, após colar a imagem à campanha de Bolsonaro e à luta anticorrupção, foi o corolário da aversão do eleitorado ao “mais do mesmo”, estimulada pela manipulação das redes sociais.

O silêncio criminoso do presidente Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

O país ultrapassou a triste e trágica marca de 50 mil mortes pela Covid-19, bem como a de mais de um milhão de infectados. Diante desses números, que encerram tanta tristeza, luto e dor, o presidente da República, Jair Bolsonaro, não se dignou a sequer emitir uma nota de consolo, de pesar, às famílias enlutadas.

Não disse uma palavra sobre o que o seu governo fez ou pretende fazer para conter a pandemia que, segundo as autoridades sanitárias, ainda está num estágio elevado de disseminação e letalidade.

É hora de um novo 1º de Maio

Por João Guilherme Vargas Netto

A principal tarefa dos brasileiros é a de enfrentar a doença aterradora com todas as suas consequências trágicas e garantir o isolamento social pelo tempo que for necessário irrigando a sociedade, os municípios e os estados, com auxílios emergenciais e créditos garantidos pelo governo federal.

Nesta luta configuram-se três campos principais.

Os inimigos da doença, os quarentenados, o Jornal Nacional e outros veículos de comunicação, a comunidade da saúde e do SUS e os brasileiros de bom senso.

Os cúmplices da doença, Bolsonaro e os bolsonaristas, comerciantes ávidos e o pessoal que quer “passar a boiada”, Guedes, Salles e os apaniguados.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Queiroz teme ser descartado e assassinado

Por Altamiro Borges

A revista Época postou neste final de semana uma notinha que instiga a cizânia no laranjal de Jair Bolsonaro: "Fabrício Queiroz teme ser assassinado desde o começo da investigação da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, medo que aumentou depois da execução de Adriano da Nóbrega sob circunstâncias até agora não totalmente claras".

Segundo a matéria, "ainda em dezembro de 2018, nas primeiras semanas em que o seu nome passou a fazer parte do noticiário nacional, Queiroz desabafou sobre o temor a uma pessoa de sua confiança... Disse não se preocupar com queima de arquivo", mas que temia os "opositores de Bolsonaro". Baita paranoia!

Generais vão deixar laranjal de Bolsonaro?

Regina Duarte faz apologia da ditadura

Senado vota a pior lei de internet do mundo

Da Coalizão Direitos na Rede:

Está na pauta do Senado Federal para esta semana o Projeto de Lei 2.630/2020, de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Apresentado como “Lei da Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet” e proposto como uma forma de combater as chamadas “fake news”, o projeto ganhou relatório do senador Ângelo Coronel (PSD-BA) indo num caminho totalmente inverso: promovendo a vigilância massiva, abrindo espaço para criminalizar usuários de Internet e podendo se transformar, se aprovado, na pior lei sobre discursos na Internet do mundo. Saiba por que:

Encurralado, bolsonarismo vive de bravatas

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Depois que o STF decidiu colocar freios no projeto bolsonarista de destruição da democracia, o golpismo do Planalto, que já vinha numa escalada, chegou ao degrau mais alto.

Na manhã da última terça-feira, 16 de junho, o ministro Alexandre de Moraes determinou o cumprimento de 26 mandados de busca e apreensão e a quebra de sigilo bancário de 10 deputados e um senador bolsonaristas.

À noite, Bolsonaro escreveu nas redes sociais um comunicado cifrado, repleto de mentiras delirantes, mas que deixa claro que a opção do golpe de estado está sobre a sua mesa.

No texto, cria-se um cenário em que o conservadorismo, representado pelo bolsonarismo, está sendo brutalmente perseguido pelas forças do sistema, que foi dominado por muitos anos por governos socialistas.

Bolsonaro está perto da degradação máxima

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Só um presidente sem respeito pelo decoro exigido no exercício do cargo (lei 1079, conhecida como lei do impeachment) poderia permitir uma operação vergonhosa como viagem do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para Miami.

Alegando que temia ir para a prisão, ("cadeião", em suas palavras), na 6a. feira, 19, Weintraub embarcou às pressas para os Estados Unidos, onde espera sentar-se numa cadeira de diretor do Banco Mundial (salário equivalente a R$ 115 000 mensais).

O problema é que Weintraub não queria submeter-se a quarentena de 14 dias para atravessar a fronteira norte-americana, exigência cobrada de todo estrangeiro que visita o país, havendo exceção apenas para autoridades estrangeiras.

O insuportável peso das estátuas

Estátua derrubada por manifestantes em St. Paul, Minnesota (EUA)
Por Flávio Aguiar, no site Carta Maior:

Essa questão das estátuas, memoriais e monumentos é demais de complicada.

É tão perigoso erguê-los como destruí-los, pois este último gesto pode significar também uma tentativa de apagar o passado.

Além disto, a gente começa derrubando estátuas de escravistas e pode terminar destruindo Budas milenares, como fizeram os Talibãs e os adeptos da Revolução Cultural na China e no Tibete, décadas atrás.

Até a sua não realização pode ser problemática. Por exemplo: a cidade de São Paulo não tem um logradouro importante com o nome de Getúlio Vargas.

Uma homenagem calada à democracia? Nada disso.

Queiroz, Sara e Weintraub: aquele abraço!

A fuga de Weintraub e a sinuca de Bolsonaro