Por Ana Flavia Marx, no site da Centro do Estudos Barão de Itararé:
Falar de si e detalhar como ajudou a ditadura militar. É assim que o jornal Folha de S. Paulo deveria iniciar o curso que está promovendo sobre o período, pois teve participação ativa bem como outros veículos de comunicação (dos grandes jornais, apenas o Última Hora não apoiou o golpe) para que o Brasil tivesse essa marca de sangue em nossa história.
Otavio Frias de Oliveira comprou o jornal em 1962 e a disputa do mercado editorial se dava com o Estado de S. Paulo e com o Diário de S. Paulo, dois partícipes da construção da ofensiva militar [1].
A autocrítica é sempre bem-vinda porque demonstra uma reflexão de si mesmo, reconhecendo erros e acertos para aperfeiçoar sua conduta ou ação na prática. Quando encarada para mudar posicionamentos e não cometer os mesmos erros é um ato de grandeza.
Falar de si e detalhar como ajudou a ditadura militar. É assim que o jornal Folha de S. Paulo deveria iniciar o curso que está promovendo sobre o período, pois teve participação ativa bem como outros veículos de comunicação (dos grandes jornais, apenas o Última Hora não apoiou o golpe) para que o Brasil tivesse essa marca de sangue em nossa história.
Otavio Frias de Oliveira comprou o jornal em 1962 e a disputa do mercado editorial se dava com o Estado de S. Paulo e com o Diário de S. Paulo, dois partícipes da construção da ofensiva militar [1].