segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Quem é o general Augusto Heleno?

A gripezinha de Trump

“Tudo dominado”, poderá dizer Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Jair Bolsonaro não está passando por uma transfiguração. Isso serve a Toffoli, que tornou-se a antítese do que já foi. Bolsonaro está apenas assumindo sua verdadeira “persona”, a de político, que negou na campanha, quando representou o candidato anti-sistema que prometia inaugurar uma “nova política”. Para a democracia brasileira, este falsamente “novo” Bolsonaro, que vira as costas para os bolsominions radicais, é mais perigoso que o antigo. Agora, muito à vontade no jogo, ele amplia sua influência e controle sobre o Legislativo, via Centrão, e sobre o Judiciário, movimento iniciado com a nomeação de Kassio Nunes para o STF. Que será da democracia brasileira quando Bolsonaro puder dizer que está “tudo dominado”? Este é seu projeto.

A programação da 23ª Plenária do FNDC

Do site do FNDC:


A programação da 23ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) está definida. Ao todo, serão quatro datas em outubro, que incluem três painéis temáticos e uma plenária final, que aprovará o Plano de Ação da entidade para os próximos anos. Os debates dos painéis temáticos serão transmitidos pelo canal de Youtube do FNDC. Os participantes inscritos (delegados/as e observadores/as) terão acesso exclusivo à plataforma de debates, de onde poderão participar com direito e a voz e voto (no momentos de deliberação). O nome dos/as convidados/as do debates serão informados em breve.

Constituição de 1988: conquistas e desmonte

Por Aldo Arantes, no site da Fundação Maurício Grabois:

Em 1988 o mundo estava sob a hegemonia do neoliberalismo com o início da demolição das conquistas econômicas e sociais obtidas com as constituições sociais aprovadas após o final da II Guerra Mundial. Internamente vivia-se um clima de avanço das lutas democráticas e sociais que asseguraram uma grande influência da sociedade nas conquistas obtidas com a Constituição de 1988.

Nos dias atuais a hegemonia do neoliberalismo se consolidou no mundo e alcançou o Brasil. Aqui tem provocado um acelerado processo de destruição das conquistas obtidas em 1988.

Essa tal de PEC da Reforma Administrativa

Por Antonio Marcos Alves de Oliveira, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O governo de Fernando Collor inicia no Brasil a anuência ao neoliberalismo. As discussões econômicas e políticas são trocadas pelo discurso técnico-gerencial e pelo ideário da descentralização, do ajuste, da privatização e da flexibilização. Os princípios da administração gerencial têm como base teórica a Public Choice, escola neoliberal que estuda a diferença entre o mercado e o quase mercado, de forma a deixá-las aproximadas.

A república dos bárbaros na eleição dos EUA

Charge: Paolo Calleri/Alemanha
Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Em 4 de abril de 2017, Mary Trump, sobrinha do tio Donald, tomou um trem da Amtrak com destino a Washington, D.C, para um jantar em família na Casa Branca. Dez dias antes, ela recebera um e-mail convidando para uma celebração de aniversário das tias Maryanne, de 80 anos, e Elizabeth, de 75. Seu irmão mais novo, Donald, ocupava o Salão Oval desde janeiro.

Líder do MST rebate agressões de Bolsonaro

Charge: Facebook MST
Da Rede Brasil Atual:


O presidente Jair Bolsonaro utilizou mais uma vez a rede social Twitter para insuflar seus seguidores contra a atuação de movimentos sociais. Especialmente o MST. A “indireta” de hoje (5) foi direcionada aos trabalhadores sem-terra que lutam pela reforma agrária. O ex-capitão postou um vídeo no qual aparecem manifestantes encapuzados em um protesto por acesso à terra. Ao fundo, ouvem-se rojões e disparos. Uma voz, que parece ser a de um dos policiais que filma os militantes, menciona os disparos e afirma não ter clareza de onde vêm. “Tenho minha opinião, qual a sua?”, disparou o presidente.

Bolsonaristas de plantão aproveitaram o post do presidente da República para publicar, em peso, ofensas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Terroristas”, afirmaram muitos.

domingo, 4 de outubro de 2020

Mídia e a farsa das palestras ilegais de Lula

Por Altamiro Borges


Sem manchetes nos jornalões ou alarde na TV Globo, a imprensa divulgou na sexta-feira (2) que a juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, reconheceu a legalidade das palestras proferidas pelo ex-presidente Lula que foram alvo de cinco anos de investigações abusivas dos jagunços da Lava-Jato.

Segundo notinha do UOL, “relatório da PF apontou a ausência de indícios de ilegalidades envolvendo as palestras do petista, mas a Lava-Jato insistiu na tese acusatória. Os procuradores, porém, acabaram por concordar com a falta de provas”. Os recursos das palestras, que estavam bloqueados, serão liberados.

Fuga de capitais sinaliza queda de Guedes

Por Altamiro Borges


Nem os especuladores estrangeiros acreditam mais no desmoralizado Paulo Guedes. Apesar do ministro da Economia prometer privatizar tudo e entregar o Brasil, o capital externo tira o time do país. Até setembro, a fuga de estrangeiros da Bolsa de Valores foi de R$ 88 bilhões, o dobro de 2019.

De acordo com dados divulgados pela Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o saldo negativo no ano até 29 de setembro somou R$ 88,2 bilhões. O valor representa o dobro do registrado em todo o ano passado, quando os estrangeiros levaram de volta para casa R$ 44,5 bilhões, registra o Estadão.

Frear a máquina do ódio na internet

Petrobras e a defesa da soberania nacional

Esse mundo é uma sopa

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

A morte do argentino Joaquin Salvador Lavado Tejón, mais conhecido como Quino, encerra o ciclo de uma das personagens mais ricas da cultura contemporânea, a garota Mafalda. O que muita gente não sabe é que Mafalda já não dava as caras de forma original há quase 50 anos, desde que, em 1973, Quino deu por encerrada sua trajetória. Só voltou a publicar tiras inéditas quando convocado por causas humanitárias, como o feminismo e a defesa da democracia.

A proposta do seguro-desemprego ampliado

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Outras Palavras:


Os conselheiros das Centrais Sindicais no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) tiveram a inciativa de apresentar uma proposta para a extensão do seguro-desemprego em duas parcelas, em caráter excepcional, para trabalhadores segurados demitidos no período de março deste ano até 31/12/2020, ou seja, durante o Estado de Calamidade Pública. Caberá agora ao Conselho deliberar sobre essa proposta.

As estimativas feitas pelo Dieese, que assessora a bancada dos trabalhadores no Conselho, indicam que essa medida atenderia cerca de 6 milhões de trabalhadores e teria custo de R$ 16 bilhões, considerando uma média de 1,27 salário mínimo por parcela.

Bolsonaro quer a reeleição acima de tudo

Editorial do site Vermelho:


A semana que se encerra é mais uma marcada pelas manobras do presidente Jair Bolsonaro para tentar se reeleger em 2022, mesmo que a porrete. Embora que, de dois meses para cá, o presidente deixou o porrete atrás da porta da sala e dele voltará a fazer uso toda vez que vez que lhe for necessário e adequado. Nesta semana, duas manobras se destacam como parte do projeto de reeleição: a indicação do desembargador Kássio Nunes ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a imagem publicitária do que seria uma cruzada presidencial para implantar um programa de renda aos mais pobres.

Candidaturas negras importam

Foto: Silvia Izquierdo/AP
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Desde a perspectiva das maiorias sociais, nunca existiu democracia política no Brasil.

O poder político, cultural, econômico e social sempre foi exercido pelas minorias sociais – as oligarquias brancas, patriarcais e econômicas dominantes.

No Brasil, há séculos vivemos uma democracia desdemocratizada.

Uma democracia, em síntese, sem substância e sem povo. Um simulacro de democracia que não expressa a vontade e, tampouco, as necessidades das maiorias sociais, e que despreza a diversidade e a pluralidade que conformam nossa rica identidade como povo e nação.

Golpista brasileiro em palanque alemão

Por Manuel Domingos Neto

Apologia à truculência política é proibida na Alemanha, mas a embaixada alemã em Brasília promoveu debate virtual entre um militar defensor da tortura e dois professores, um alemão e um brasileiro. O evento está disponível na página eletrônica da Embaixada.

O oficial começou exibindo legitimidade hereditária, atributo incompatível com o Estado democrático: teria “nascido” no Exército. O recrutamento endógeno é anti-republicano e fere a “meritocracia” castrense. A Corporação proclamou a República sem admitir seus pressupostos. O general revelou ainda a separação nebulosa entre militares da ativa e da reserva. Em traje civil, disse continuar “vivendo no Exército”.