quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Eleição e a estratégia das esquerdas

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:


O início da campanha municipal aponta algumas tendências claras - que podem ter consequências em 2022.

1. A direita bolsonarista "pura" minguou. Isso em parte é resultado do giro feito pelo presidente da República - que, depois de ensaiar um golpe em maio, abandonou youtubers, extremistas de internet, astrólogos e terraplanistas; e fez a opção pelo Centrão.

A única capital em que há um bolsonarista raiz com chances reais é Fortaleza.

De resto, Bolsonaro tenta se alinhar a políticos da direita tradicional (Russomano em São Paulo, Mendonça Filho no Recife, Crivella no Rio).

Esforço redobrado pelos 600 reais

Por João Guilherme Vargas Netto

Há, persistente, uma contradição: todos exaltam o papel positivo do auxílio emergencial de 600 reais mas quase ninguém luta por seu pagamento até dezembro.

Com a exceção reconhecida das centrais sindicais que levantaram esta bandeira ainda no auge da pandemia e a mantém até hoje e de alguns deputados que a defenderam em suas redes sociais e em suas ações parlamentares, ninguém mais se empenhou com presteza e urgência para sua manutenção.

Caiu sobre o tema um espesso silêncio, às vezes disfarçado pela algaravia sobre um auxílio emergencial futuro. Mesmo o presidente da República (prestigiado pelo benefício) foi induzido a cortar pela metade seu valor desde já, o que lhe deve causar arrependimento – se é que pretende, como parece, buscar o caminho do eleitorado pobre e paupérrimo.

Bolsonaro cometeu 299 ataques ao jornalismo

Do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj):

Apesar de ter aparentado uma “trégua” nos ataques sistemáticos à imprensa e a jornalistas nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro chegou ao número de 299 declarações ofensivas ao jornalismo, de janeiro a setembro deste ano. O monitoramento é feito pela Fenaj e inclui todas as falas do presidente que vêm a público, incluindo postagens em redes sociais, lives, entrevistas e declarações oficiais.

Uberização e impacto da pandemia no trabalho

A pandemia e o "efeito Bolsonaro"

O pandemônio ambiental do ministro Salles

Caso BTG: vitória da liberdade de imprensa

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Pandemia, crise e a reforma tributária



Entrevista com Charles Alcantara, auditor fiscal do Pará e presidente da Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), que trata da injusta estrutura tributária do Brasil entre as piores do mundo e da proposta da reforma tributária solidária

Liberdade de expressão e discurso de ódio

Guerra híbrida: uma novo tipo de conflito

Um país ou uma piada trágica?

Por Fernando Brito, em seu blog:

O Brasil virou uma piada trágica e é muito difícil escrever sobre política sem cair no vergonhoso deboche de nós mesmos.

Em lugar do Boi Bumbá, temos agora o Boi Bombeiro, fantástica criação dos ministros do Meio Ambiente e da Agricultura, cujo ruminar lento e solene há de impedir as queimadas no pantanal.

O país passa de 150 mil mortes, a disponibilidade de vacina vai sendo adiada, não há dinheiro para manter o auxílio que está fazendo com que milhões possam comer e que acaba em 60 dias e o que fazem os deputados governistas?

Propagação da pandemia se deve a Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


O estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o IRD (Instituto Francês de Pesquisa e Desenvolvimento), indicando que cidades com maior quantidade de trabalhadores informais foram as mais afetadas pela Covid-19 revela mais do que o poder de propagação do vírus. Revela as consequências da precariedade da infraestrutura do país e a irresponsabilidade dos governantes que negligenciam a gravidade da situação, a começar pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Trump está no fim da linha?

As eleições nos EUA e o Brasil

As estratégias de comunicação periférica

A esquerda e as eleições municipais

Violência às vésperas do plebiscito no Chile

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

A disputa pela prefeitura de Teresina

O terrorismo midiático na eleição boliviana

Luis Arce (MAS)
Por Leonardo Wexell Severo 

“Estamos na reta final das eleições um ano após termos não só sofrido um golpe de Estado, senão o roubo do nosso voto, o desrespeito ao voto majoritário do povo boliviano, já que o informe da Organização dos Estados Americanos (OEA) nunca demonstrou nenhuma fraude. Na realidade, a guerra suja e o terrorismo midiático foi parte fundamental para induzir a uma convulsão social, em uma fase prévia às eleições onde aplicaram uma estratégia de desgaste cotidiano, de sabotagem, conspiração e manipulação da informação”.

A afirmação é de Dolores Arce, ex-diretora-executiva do Centro de Produções Radiofônicas da Bolívia (Cepra) e ex-chefe das Rádios dos Povos Originários (RPOs) – vinculadas ao Ministério da Comunicação, em entrevista exclusiva, nesta quinta-feira, na sede da Federação de Mulheres Bartolina Sisa de Cochabamba.

Bolsonaro: governo mais corrupto da história

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Corrupção: “Ação ou efeito de adulterar o conteúdo original de algo. Ação ou resultado de subornar, de oferecer dinheiro a uma ou várias pessoas, buscando obter algo em benefício próprio ou em nome de outra pessoa; suborno.” (Dicionário Online de Português)

Quando Bolsonaro afirma que a Lava Jato acabou porque em seu governo não há corrupção, ele, no afã de proteger os políticos do Centrão e seus filhos encalacrados na justiça, para variar, sabota a verdade factual e exerce sua monumental ignorância. Tudo de olho na eleição de 2022.

Tirante a piada de mau gosto segundo a qual o bolsonarismo é impermeável à corrupção - Queiróz, cheques para a primeira-dama, coleção de imóveis da família comprado com dinheiro vivo, promiscuidade com milicianos, rachadinhas e patrimônio do clã muito além de sua renda que o digam -, é possível listar sem esforço dez motivos que atestam que o governo Bolsonaro é o mais corrupto da história do Brasil.